AGRONEGÓCIO

CNA pede mais prazo para produtor formalizar renegociação de dívidas

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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de May de 2024

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3 horas ago

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prorrogação de prazo para que os produtores rurais possam formalizar as renegociações de operações de crédito rural de investimentos que vencem em 2024.

Essas operações foram contratadas por produtores rurais afetados por problemas climáticos provocados pelo El Niño e questões mercadológicas.

O pedido da CNA se refere à Resolução 5.123/2024, do Conselho Monetário Nacional (CMN). Publicada no final de março, a norma estabelece prazo até 31 de maio para aderir à renegociação, e autoriza a repactuação de parcelas de contratos de investimento com vencimento neste ano de produtores com renda prejudicada pelo clima ou por dificuldades de comercializar a produção.

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CNA: “medida importante, prazo apertado”

No ofício, o presidente da CNA, João Martins, reconhece que as medidas previstas na resolução vão promover a viabilidade de recuperação para alguns produtores que enfrentaram os desafios decorrentes das adversidades climáticas provocadas pelo fenômeno El Niño, assim como por questões mercadológicas.

Entretanto, ressalta Martins, o prazo de formalização estabelecido foi excessivamente exíguo.

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“São vários os casos de produtores rurais que enfrentaram significativas dificuldades para cumprir os prazos estipulados. Muitos deles se viram impossibilitados de reunir todos os documentos necessários e de organizar suas finanças dentro do período estabelecido”, justifica.

Desafios dos bancos

soja custos produção - argentina
Foto: Arquivo

O presidente lembra, ainda, a dificuldade dos bancos para operacionalizar as renegociações no prazo estipulado. Segundo ele, as instituições financeiras enfrentaram desafios operacionais para processar todas as renegociações dentro do tempo determinado.

“Diante desse cenário, reiteramos a necessidade de prorrogação do prazo para a formalização das renegociações das operações de crédito rural de investimento, com vencimento em 2024”, conclui.

A Resolução 5.123/2024 contempla, principalmente, as culturas de soja, milho, bovinocultura de corte e de leite em pelo menos 17 estados.

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Preços da arroba do boi devem subir? Veja cotações

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2 minutos ago

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21 de maio de 2024

O mercado físico do boi registrou preços predominantemente mais baixos nesta terça-feira (21). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com a grande quantidade de animais ofertados.

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A questão climática ainda é determinante para explicar este movimento, com chuvas esparsas no Centro-Norte e Sudeste do Brasil dificultando a retenção dos animais no pasto.

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Nesse ambiente os frigoríficos não encontram dificuldades para compor suas escalas de abate e passam a pressionar o mercado dia após dia, assinalou.

Preços da arroba

  • São Paulo (SP): na modalidade à prazo ficou em R$ 226
  • Goiânia (GO): a indicação foi de R$ 204
  • Uberaba (MG): preço de R$ 212
  • Dourados (MS): indicada em R$ 217
  • Cuiabá (MT): ficou em R$ 211

Boi no atacado

O mercado atacadista tem preços mais fracos para a carne bovina neste início de semana. Conforme Iglesias, a posição dos estoques dos frigoríficos em meio ao arrefecimento do consumo na segunda quinzena do mês pressiona os preços da proteína animal.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,30 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,25 o quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,23%, sendo negociado a R$ 5,1162 para venda e a R$ 5,1142 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0842 e a máxima de R$ 5,1247.

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o drama dos pequenos produtores do RS

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47 minutos ago

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21 de maio de 2024

As pequenas propriedades começam a contabilizar as perdas causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Em algumas lavouras, o acesso é restrito pelo alagamento e muitos produtos que seriam vendidos para merenda escolar, em feiras ou nas próprias propriedades foram perdidos.

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Parte da lavoura e da silagem que Armando Porsch havia feito nesta safra ficou embaixo d’água. Ele planta de tudo um pouco no município de Parobé, a 95 km de Porto Alegre. No feijão, por exemplo, a colheita já tinha que ter sido feita. Vagens apodrecem e grãos estão brotados.

“Está tudo perdido, não tem mais o que fazer. É ficar sem renda, porque a gente vivia disso e não tem nem serviço fora, porque não tem como se deslocar, pois ficamos ilhados. só tem uma saída, que dá 18 km a mais”, diz o produtor.

sua principal produção são hortaliças destinadas à merenda escolar. Mesmo protegidas por plásticos, as folhas de baixo dos maços começam a estragar. O maior prejuízo foi nas alfaces, como as da variedade americana, que apodreceram todas.

Onde ele plantou repolho roxo, o adubo se foi e será necessário recuperar o solo. Em outras áreas, o que havia sido semeado terá que ser refeito. O aipim, que é fonte importante de renda na cidade, também apodreceu.

Muitos produtores ainda não têm a real dimensão dos prejuízos, isso porque muitas áreas ainda estão alagadas. Na propriedade de Eiscilda de Souza, por exemplo, a água começou a baixar, mas os níveis subiram novamente, alagando o milho. São 6 hectares e quase R$ 8 mil de investimento que podem ser perdidos.

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Produtor de soja que não vendeu nesta segunda se arrependeu na terça, diz Safras

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1 hora ago

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21 de maio de 2024

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O movimento do mercado brasileiro de soja nesta terça-feira foi, basicamente, o oposto do de ontem: os preços ficaram de estáveis a mais baixos, acompanhando Chicago, porém com algum suporte nos prêmios.

Segundo a Safras Consultoria, os vendedores estiveram retraídos no dia, querendo as cotações da segunda-feira. O dólar subiu pouco e não trouxe muita diferença às cotações.

Veja os preços no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 132 para R$ 131
  • Região das Missões: recuou de R$ 131 para R$ 130
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 139 para R$ 138
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 130 para R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 140 para R$ 138
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 123
  • Dourados (MS): passou de R$ 122 para R$ 121,50
  • Rio Verde (GO): estabilizou em R$ 121

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Após a forte alta da segunda, os investidores optaram por realizar lucros. O bom avanço do plantio nos Estados Unidos e a queda do petróleo ajudaram na correção.

Ontem (20), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 19 de maio, a área plantada estava apontada em 52%. O mercado esperava 49%. Na semana passada, eram 35%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 61%. A média é de 49%.

O mercado ainda acompanha de perto a situação do Rio Grande do Sul. Em decorrência das inundações, a safra do estado deverá ser menor do que o esperado.

Contratos futuros

cotação preço soja queda Chicago
Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 0,94%, a US$ 12,36 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,34 por bushel, com perda de 9,00 centavos ou 0,72%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,80 ou 0,48% a US$ 372,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 45,91 centavos de dólar, com baixa de 0,51 centavo ou 1,1%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,23%, sendo negociado a R$ 5,1162 para venda e a R$ 5,1142 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0842 e a máxima de R$ 5,1247.

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