AGRONEGÓCIO

Com 14,7ºC, Cuiabá registra dia mais frio do ano I Mato Grosso

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. . . . . . . . . . . . . . . 28 de May de 2024

Agro Mato Grosso

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Ao longo da semana, o termômetro deve voltar a subir na capital e a temperatura máxima no domingo (2), deve ser de 34°C.

Cuiabá registrou, na manhã desta terça-feira (28), a temperatura mais baixa de 2024. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcaram 14,7ºC por volta das 8h, com sensação térmica de 13,2ºC.

Ao longo da semana, o termômetro vai voltar a subir na capital e a temperatura máxima no domingo (2), deve ser de 34°C.

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Além da capital, as cidades de Mato Grosso mais afetadas pela frente fria do estado são:

  • Acorizal
  • Alto Garças
  • Alto Araguaia
  • Alto Paraguai
  • Alto Taquari

A queda de temperatura ocorre por causa de uma nova e forte frente fria que avança pelo país, trazendo chuva e frio principalmente para os estados do Centro-Sul. (Veja mapa abaixo)

Onda de frio deve atingir o Centro-Sul do país  — Foto: Arte/g1

Onda de frio deve atingir o Centro-Sul do país — Foto: Arte/g1

Cuiabá, capital de Mato Grosso — Foto: Wesllen Ortiz

Cuiabá, capital de Mato Grosso — Foto: Wesllen Ortiz

Cuiabá é conhecida como uma das cidades mais quentes do país. Em outubro de 2023, a capital entrou para a lista das 10 maiores temperaturas já registradas no Brasil, ao atingir 44,2°C, a maior temperatura da história do município.

Desde a década de 40, a temperatura máxima da cidade subiu 3 ºC , conforme registros feitos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e avaliados pelo climatologista e doutor em meteorologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rodrigo Marques.

Rodrigo explicou que o histórico de Cuiabá sempre foi de temperaturas elevadas, mesmo com uma média de temperatura na casa dos 26ºC. O professor explica que o motivo deste calor extremo é uma combinação de fatores: aquecimento global, localização e falta de vegetação na capital.

“Na década de 40, chegou a fazer um calor na faixa de 41ºC. Desde o início das medições, houve um aumento de pelo menos 3 ºC na máxima absoluta, que é a maior temperatura já registrada”, explicou.

Agro Mato Grosso

Forças de segurança frustram tentativas de invasão de terras em Novo Mundo e São José do Xingu

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9 horas ago

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28 de maio de 2024

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As forças de segurança de Mato Grosso impediram, nesta segunda-feira (27.05), tentativas de invasão em propriedades rurais nos municípios de Novo Mundo (785 km de Cuiabá) e São José do Xingu (1.200 km de Cuiabá).

Em Novo Mundo, cerca de 100 pessoas participaram da tentativa de invasão e 13 foram presas. Um homem de 47 anos se feriu ao tentar fugir dos policiais e precisou de atendimento médico-hospitalar por causa de uma lesão no braço. Uma defensora pública, que estava no local, também foi detida.

Durante a ação foram apreendidas uma espingarda calibre 20, munições deflagradas, esferas de aço e pólvora e produtos usados na recarga de armas.

Os invasores também estavam armados com facas, facões e armas artesanais, incluindo um bastão de beisebol com pregos fixados em uma das extremidades.

Em uma segunda operação, policiais civis e militares frustraram a invasão de uma fazenda no município de São José do Xingu. Seis pessoas, sendo cinco homens e uma mulher, foram presas.

Os invasores são de fora do Estado e alugaram uma casa que estava funcionando como abrigo e base do grupo para cooptação de pessoas, inclusive indígenas, que participariam do ato criminoso.

As investigações dos flagrantes serão conduzidas pela Polícia Judiciária Civil, que abrirá inquéritos.

Agro Mato Grosso

Desmatamento no Brasil cai 11,6% em 2023, aponta MapBiomas

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10 horas ago

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28 de maio de 2024

De janeiro a dezembro de 2023, foram derrubados 1.829.597 hectares de vegetação nativa no país. Em 2022, taxa estava acima dos 2 milhões de hectares. Amazônia e Cerrado representaram mais de 85% da área desmatada.

O Brasil perdeu 1.829.597 hectares de vegetação nativa em 2023, segundo dados do Relatório Anual de Desmatamento (RAD 2023) do MapBiomas, divulgados nesta terça-feira (28).

Em 2022, foram derrubados 2.069.695 hectares. Com isso, houve uma redução de 11,6% na taxa de desmate do país (veja no gráfico abaixo).

Ainda de acordo com os dados do relatório, os dois biomas mais extensos do Brasil, a Amazônia e o Cerrado, somam mais de 85% da área total desmatada no país.

No entanto, pela primeira vez desde o início da série histórica do MapBiomas Alerta, em 2019, o Cerrado ultrapassou a Amazônia em área desmatada.

Em 2023, o Cerrado foi responsável por 61% do desmatamento no país, enquanto a Amazônia respondeu por 25%. No Cerrado, 1.110.326 hectares foram desmatados em 2023, um aumento de 68% em relação a 2022. Segundo o relatório, expansão agropecuária foi o principal motor do desmatamento no Brasil, representando 97% do total.

Embora a notícia de redução seja positiva, o MapBiomas alerta para o fato de que o desmatamento no país vem agora se concentrando na região da Matopiba, localizada nos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia.

Os dados apontam a primeira queda do desmatamento no Brasil desde 2019, quando se iniciou a publicação do RAD. Por outro lado, a cara do desmatamento está mudando no Brasil, se concentrando nos biomas onde predominam formações savânicas e campestres e reduzindo nas formações florestais

— Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, em um comunicado.

Cerrado e Amazônia

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A liderança do Cerrado no desmate se refletiu em vários indicadores. No bioma está o maior alerta de desmatamento do país: 6.691 hectares em Alto Parnaíba (MA). Além disso, o alerta com a maior velocidade média diária, 944 hectares em 8 dias, foi registrado em Baixa Grande do Ribeiro (PI).

O território indígena mais desmatado também está no Cerrado, sendo Porquinhos dos Canela-Apãnjekra, com 2.750 hectares. E o desmatamento em territórios indígenas no Cerrado aumentou 188% em relação a 2022.

Territórios quilombolas e Unidades de Conservação no Cerrado também sofreram mais, com aumentos de 665% no desmatamento de TQs e a APA do Rio Preto sendo a mais desmatada, com 13.596 hectares. São Desidério (BA) foi o município mais desmatado do país, com 40.052 hectares. Ou seja, 70% dos municípios do Cerrado registraram desmatamento.

Por outro lado, na Amazônia, o desmatamento caiu 62,2%, totalizando 454,3 mil hectares em 2023. Houve redução em todos os estados, exceto no Amapá, que teve um aumento de 27%. A região de Amacro, que inclui Amazonas, Acre e Rondônia, teve uma queda de 74%. E dos 559 municípios da Amazônia, 78% registraram desmatamento, mas todos os 10 mais desmatados apresentaram redução.

Agro Mato Grosso

Cerca de 600 trabalhadores que constroem 1ª ferrovia de MT fazem paralisação

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1 dia ago

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27 de maio de 2024

Manifestantes também pediram que o alojamento seja mais perto da obra, além de melhorias no cardápio servido aos trabalhadores.

Cerca de 600 trabalhadores da ferrovia que conecta Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, a 218 km e 360 km de Cuiabá, respectivamente, fizeram uma paralisação, nesta segunda-feira (27). Os funcionários cobram aumento salarial e melhores condições na estrutura dos alojamentos.

Os manifestantes também pedem que o alojamento seja mais perto da obra, além de melhorias no cardápio servido aos trabalhadores. Eles prestam serviço a uma empresa terceirizada, contratada pela Rumo, responsável pela construção dos trilhos.

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Cerca de 300 trabalhadores fazem protesto pedindo aumento salarial — Foto: Reprodução

Cerca de 600 trabalhadores fazem protesto pedindo aumento salarial — Foto: Reprodução

A reportagem entrou em contato com a empresa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A obra

Projeto prevê a implantação de trilhos e terminais que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde — Foto: Secom-MT

Projeto prevê a implantação de trilhos e terminais que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde — Foto: Secom-MT

O projeto da ferrovia está estimado em R$ 12 bilhões e promete impulsionar o agronegócio. Os trilhos da ferrovia, de mais de 700 km de extensão, vão passar por 16 municípios de Mato Grosso.

Foram considerados os Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) entregues pela empresa, que contêm medidas de monitoramento, controle e mitigação de impactos.

Os povos indígenas que vivem na região, Boe-Bororo das Terras Tadarimana e Tereza Cristina, foram deixados de lado durante a discussão do projeto. A ferrovia deve passar pelas terras deles.

Com isso, a Justiça suspendeu a licença ambiental da empresa responsável pela obra até que os povos originários fossem ouvidos após um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU), que também obrigou a Fundação Nacional do Índio (Funai) a intervir no processo de licenciamento.

Em novembro do ano passado, a liderança do povo Bororo, Antônio Tukureakireu, representou os indígenas no evento realizado na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em que foi assinado o termo de compromisso sobre as obras da ferrovia.

Agro MT

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