AGRONEGÓCIO

Condições favoráveis para a soja no Brasil e nos Estados Unidos mexem com os preços

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. . . . . . . . . . . . . . . 16 de October de 2024

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2 horas ago

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O mercado brasileiro de soja teve poucos negócios nesta terça-feira (15). De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços ficaram mistos no dia, com o dólar subindo e a Bolsa de Chicago caindo. A lentidão também leva em conta o foco dos produtores no plantio.

Preços da saca de 60kg

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 133 para R$ 132
  • Região das Missões: baixou de R$ 132 para a R$ 131
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 140 para R$ 139
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 138 para R$ 137
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 141 para R$ 140
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 136 para R$ 135
  • Dourados (MS): recuou de R$ 135 para R$ 133
  • Rio Verde (GO): valorizou de R$ 129 para R$ 130

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em baixa, pela quarta sessão seguida. No entanto, os contratos encerraram acima das mínimas do dia.

A pressão sobre as cotações reflete um combo de fatores. Em termos fundamentais, o avanço da colheita nos Estados Unidos – com produção cheia – o retorno das chuvas no Brasil, beneficiando o plantio, inviabilizam reações.

A produção brasileira de soja deverá totalizar 166,05 milhões de toneladas na temporada 2024/25, com aumento de 12,7% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 147,38 milhões de toneladas.

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A projeção faz parte do 1º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Hoje o mercado também foi pressionado por uma forte queda do petróleo e pela maior aversão ao risco no financeiro global. Sinalização de demanda aquecida nos Estados Unidos reduziu as perdas, principalmente após os dados de esmagamento de soja norte-americana no mês passado.

Esmagamento e exportações

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Foto: United Soybean Board/CCommons

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 177,320 milhões de bushels em setembro, ante 158,008 milhões no mês anterior. Este é um recorde para o mês de setembro. A expectativa do mercado era de 170,331 milhões. Em setembro de 2023, foram 165,456 milhões de bushels.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.575.467 toneladas na semana encerrada no dia 10 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.625.183 toneladas.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 131.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2024/25.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 5,00 centavos de dólar, ou 0,50%, a US$ 9,91 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,03 1/2 por bushel, com perda de 8,00 centavos ou 0,79%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,50 ou 1,11% a US$ 311,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,45 centavos de dólar, com alta de 0,55 centavo ou 1,31%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,41%, sendo negociado a R$ 5,6607 para venda e a R$ 5,6586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5808 e a máxima de R$ 5,6649.

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Brasil deve embarcar 4,343 milhões de toneladas em outubro

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4 horas ago

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15 de outubro de 2024

As exportações brasileiras da soja em grão estão previstas para atingir 4,343 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). No mesmo mês do ano passado, as exportações totalizaram 5,952 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano foram embarcadas 5,156 milhões de toneladas.

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Na semana entre 6 e 12 de outubro, o Brasil exportou 1,203 milhões de toneladas de soja. Para o período entre 13 e 19 de outubro, a Anec projeta um volume de 1,207 milhões de toneladas.

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Farelo da soja

Em relação ao farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,474 milhões de toneladas em outubro, superando os 1,652 milhões de toneladas do mesmo mês do ano passado e as 1,621 milhões de toneladas exportadas em setembro. Na semana passada, as exportações de farelo somaram 469,929 mil toneladas, e a expectativa para esta semana é de 961,111 mil toneladas.

As informações são da Safras & Mercado.

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Desembolso do crédito rural tem queda de 31% nos primeiros 3 meses do Plano Safra 24/25

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5 horas ago

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15 de outubro de 2024

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Os produtores rurais do estado de São Paulo desembolsaram R$ 11 bilhões nos três primeiros meses do Plano Safra 2024/2025. O montante representa uma queda de 30,4% ante o mesmo período da temporada anterior.

O dado provém de relatório elaborado pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), com base em dados da Matriz de Dados do Crédito Rural do Banco Central do Brasil.

O documento mostra, também, que o número de contratos no estado caiu de 18,9 mil para 16,4 mil, redução de 13,2%.

Crescimento do Pronamp

No Brasil, o desembolso de crédito rural foi de R$ 112,8 bilhões, redução de 31,1% no valor contratado na comparação com o mesmo período da safra anterior. Também houve diminuição no número de operações, que caiu de 733 mil para 522 mil (-28,8%).

Apesar disso, o relatório mostra que o valor desembolsado via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) apresentou crescimento tanto no Brasil (+5,8%) quanto em São Paulo (+10,8%), com aumento nas contratações.

Em contrapartida, o valor contratado via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e agricultura empresarial registrou queda nos cenários nacional e paulista.

Para a Faesp, uma possível explicação para a queda no desembolso do Pronaf e aumento no do Pronamp é a migração de produtores de um programa para o outro por conta da faixa de renda.

“Como não houve elevação da Renda Bruta Familiar (RBF) de enquadramento na Agricultura Familiar nesta safra, atualmente em R$ 500 mil, produtores anteriormente enquadrados no Pronaf podem agora estar sendo enquadrados no Pronamp”, diz trecho do documento da Federação.

Uso do crédito rural do Plano Safra

imagem-cifrao-dinheiro-preço-640x427 - garantia-safra Banco do Brasil, Garantia-Safra
Foto: Mapa

Em termos de finalidade do crédito considerando os produtores de todo o país, o relatório aponta os seguintes usos:

  • 65,5%, o equivalente a R$ 73,8 bilhões, foram destinados às operações de custeio;
  • 18% (R$ 20,3 bilhões) às iniciativas de investimento;
  • 7,4% (R$ 8,3 bilhões) às operações de industrialização; e
  • 9,1% (R$ 10,3 bilhões) à comercialização

Em comparação com a safra anterior, o relatório da Faesp aponta que houve redução tanto no valor desembolsado como no número de contratos realizados, em todas as finalidades.

Na avaliação por programas de investimento, dois se destacam com o maior valor desembolsado:

  • Moderfrota (R$ 1,85 bilhão)
  • Renovagro (R$ 1,96 bilhão)

Apesar disso, esses dois programas apresentaram redução no valor contratado, de 52,7% e 37,4%, respectivamente. Os demais programas também registraram queda no montante desembolsado, assim como no número de operações realizadas.

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Redução de operações e de valores

Para a Faesp, ainda que representantes do Banco Central aleguem que há operações em trânsito que não foram devidamente lançadas, “o fato é que os dados do primeiro trimestre desta safra, vis-à-vis à safra 2023/24, mostram redução no número de operações e no valor emprestado”.

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Assim, para a entidade, com base em levantamento de campo, avalia-se que as contratações estão em ritmo mais lento devido à dificuldade de os produtores apresentarem garantias, existência de operações ativas (inadimplentes ou repactuadas), redução do limite de crédito dos tomadores e menor propensão a tomada de crédito pelos produtores, principalmente para investimento, em virtude do menor preço das commodities e compressão das margens.

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Produtor da soja de Sinop (MT) compartilha estratégias para o plantio eficiente

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5 horas ago

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15 de outubro de 2024

O município de Sinop, no Mato Grosso, sediará a Abertura Nacional da Colheita da Soja 2024/25, evento programado para o dia 4 de fevereiro de 2025. A data foi anunciada na última sexta-feira (11), durante a Abertura Nacional do Plantio da Soja em Açailândia (MA). O plantio na região enfrenta atrasos devido ao ritmo lento das atividades, com os produtores aguardando chuvas consistentes nos próximos dias.

Raul Pruinelli, produtor e delegado coordenador da Aprosoja MT no núcleo de Sinop, compartilha as melhores práticas para uma safra bem-sucedida. Isso inclui o uso de produtos de alta qualidade, adubação adequada, combate a pragas e doenças e a escolha de sementes de boa qualidade.

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Desafios climáticos e de mercado

Os desafios enfrentados na cultura da soja incluem a dependência de boas condições climáticas. “Esse aspecto foge ao nosso controle, mas precisamos levá-lo em conta para manter nossas expectativas em relação à produtividade”, comenta Pruinelli. “Sem condições climáticas favoráveis, mesmo as melhores práticas agrícolas podem não resultar nos resultados esperados”, complementa.

O cenário de mercado é desafiador, com custos de produção elevados e perspectivas pouco animadoras para os preços da soja e do milho em 2025. “Precisamos olhar da porteira para fora e encontrar o melhor momento para a comercialização, buscando preços adequados. O ano é desafiador, e a margem de lucro está apertada”, observa.

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Pruinelli também destaca a importância de práticas sustentáveis, como o plantio direto, que minimiza a interferência no solo e promove a conservação por meio de curvas de nível e palhadas. “Adotamos as orientações técnicas mais adequadas para garantir uma agricultura sustentável que produza excelentes resultados”, afirma.

Expectativas para a Safra 2024/25

Pruinelli expressa otimismo em relação à próxima safra: “Estamos confiantes na abertura da colheita em fevereiro de 2025.” Ele menciona que o ano passado foi impactado pelo fenômeno El Niño, que prejudicou as lavouras.

“Mesmo após o El Niño, enfrentamos atrasos no plantio devido à falta de chuvas. Assim que tivermos umidade adequada no solo, iniciaremos o plantio”, explica o produtor. Apesar das dificuldades, Pruinelli acredita que um manejo eficiente e a adoção das técnicas recomendadas são essenciais para garantir a produtividade.

Sinop no cenário agrícola

De acordo com a Prefeitura Municipal de Sinop, o município ocupa a quarta posição no ranking de economia, desenvolvimento e prestação de serviços entre os 141 municípios de Mato Grosso, consolidando-se como a principal cidade do Norte do estado. A Abertura Nacional da Colheita da Soja não apenas celebra as práticas agrícolas, mas também ressalta o potencial econômico e estratégico de Sinop no agronegócio brasileiro.

Com uma combinação de boas práticas agrícolas e uma gestão atenta às condições climáticas e de mercado, Sinop se posiciona de forma sólida para um futuro promissor no agronegócio, esperando colher frutos positivos na safra 2024/25.

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