AGRONEGÓCIO

especulações sobre estiagem nos EUA aumentam preços na bolsa

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. . . . . . . . . . . . . . . 4 de September de 2024

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O mercado brasileiro de soja teve bom movimento nesta quarta-feira (4). Os preços ficaram de estáveis a mais altos, oscilando dentro de pequenas margens.

O dólar variou pouco no dia, enquanto a Bolsa de Chicago ampliou ganhos no final da sessão.

Preços da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 134
  • Região das Missões: avançou de R$ 132 para R$ 133
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 140 para R$ 141
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 134 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 141 para R$ 142
  • Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 132
  • Dourados (MS): seguiu em R$ 130
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 131

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. Um movimento de cobertura de posições vendidas e preocupações com o clima nos Estados Unidos garantiram a sustentação das cotações.

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A falta de chuvas no período final de desenvolvimento das lavouras pode trazer algum prejuízo ao potencial produtivo. Analistas consultados pela agência Reuters indicam que cerca de 25% do cinturão produtor precisa de chuvas.

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Especula-se que a estiagem poderá fazer com que o rendimento final não alcance os níveis recordes projetados anteriormente.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem (3) dados sobre as condições das lavouras norte-americanas de soja. Segundo o órgão, até 1º de setembro, 65% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 67%, 24% e 9%, respectivamente.

Contratos futuros da soja

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Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 9,50 centavos de dólar, ou 0,93%, a US$ 10,21 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,39 1/4 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 0,94%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 8,50 ou 2,64% a US$ 329,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,16 centavos de dólar, com baixa de 0,82 centavo ou 2%.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,08%, sendo negociado a R$ 5,6384 para venda e a R$ 5,6364 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6159 e a máxima de R$ 5,6619.

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Mercado da soja registra alta impulsionada por clima nos EUA e câmbio no Brasil

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51 minutos ago

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4 de setembro de 2024

O mercado brasileiro de soja experimentou um dia positivo na última terça-feira (3), com os preços nas principais praças de comercialização em alta. Em Chicago, os contratos futuros de soja também fecharam em alta, sinalizando um cenário favorável para os produtores.

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Segundo o consultor em agronegócios, Carlos Cogo, o movimento de recuperação foi impulsionado por diferentes fatores, como eventos adversos nos Estados Unidos e o câmbio no Brasil.

“A colheita nos Estados Unidos está prestes a começar, e o contrato de setembro de 2024, que reflete essa safra, teve uma recuperação significativa”, explicou Cogo. “O contrato chegou a cair a US$ 9,66 por bushel, mas agora está se aproximando dos US$ 10 por bushel, o que reflete uma resposta do mercado aos problemas climáticos que afetam as lavouras americanas neste final de ciclo”, completa.

Mercado interno da soja

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Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Cogo destaca ainda que o mercado interno também seguiu em alta. No Brasil, os preços subiram em média R$ 10 por saca desde a segunda quinzena de agosto até agora. Essa alta consistente animou alguns produtores a entrarem no mercado e realizarem vendas no mercado spot.

Quanto ao que está no radar dos mercados até o final desta quarta-feira (4), o consultor aponta três fatores principais: clima, câmbio e prêmios nos portos brasileiros. “O dólar ainda está forte, acima de R$ 5,60, e as cotações futuras em Chicago mostram algum ganho”, comenta.

Além disso, os prêmios nos portos brasileiros estão próximos de 2 centavos por bushel positivo sobre o contrato futuro em Chicago, de acordo com Cogo. “Isso significa que, ao invés de US$ 9,99 por bushel, a soja está sendo embarcada na casa dos US$ 12 por bushel, representando um ganho expressivo para o produtor brasileiro”, completa Carlos Cogo.

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Incêndios se espalham pelo Brasil e previsão de tempo indica condições preocupantes

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2 horas ago

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4 de setembro de 2024

No jornal Mercado & Companhia, o meteorologista Arthur Müller deu detalhes sobre previsão do tempo e a situação dos focos de incêndio em todo o Brasil. Imagens de satélite mostram a propagação da fumaça não apenas no Brasil, mas também em partes da América do Sul, como Bolívia e Paraguai, indicando a gravidade dos incêndios na região.

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Segundo Müller, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que alguns municípios brasileiros estão registrando recordes históricos de focos de incêndio. Corumbá, no Mato Grosso do Sul, lidera com quase 4.500 focos. O meteorologista destacou um aumento alarmante de 2.000% nos focos de incêndio no bioma Pantanal e de 1.000% na região Norte em 2024, comparado a anos anteriores. “A situação é muito caótica, e setembro promete ser um mês difícil“, alertou Müller.

Além dos focos de incêndio, a baixa umidade relativa do ar é uma preocupação adicional. Mapas meteorológicos mostram áreas em estado de emergência, com umidade abaixo de 12% em grande parte do Centro-Oeste, interior do Sudeste e região do Matopiba. Müller recomenda que os produtores rurais evitem a exposição ao ar livre e se mantenham hidratados, pois as condições são perigosas, especialmente sem previsão de chuva significativa até outubro.

A única região com previsão de chuva nos próximos dias é o Sul do Brasil, devido à chegada de uma frente fria. No entanto, essa precipitação não será suficiente para aliviar as condições secas no Brasil Central. Em estados como o Acre e Rondônia, a chuva será mal distribuída e não resolverá os problemas de seca e incêndios.

Müller também mencionou o impacto dos incêndios na agricultura. A alta temperatura e a falta de chuva tornaram o terreno mais seco, comparável a um “barril de pólvora”. As condições climáticas, incluindo temperaturas acima de 30ºC e ventos fortes, aumentam o risco de incêndios, muitas vezes iniciados por pequenas fagulhas, acidentais ou intencionais.

Os produtores rurais devem ficar atentos, especialmente em áreas onde o vazio sanitário terminou, como no Mato Grosso. As altas temperaturas, que podem chegar a 42 ºC, e a falta de chuva até meados de outubro sugerem atrasos na semeadura e uma vigilância constante para evitar novos focos de incêndio.

A situação exige muita atenção nos próximos 40 dias, especialmente nas regiões mais afetadas“, concluiu Müller, enfatizando a importância de monitoramento constante e medidas de mitigação para proteger tanto a produção agrícola quanto o meio ambiente.

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Grande incêndio atinge floresta nacional de Brasília e ameaça propriedades rurais

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3 horas ago

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4 de setembro de 2024

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Um incêndio de grandes proporções atinge a Floresta Nacional de Brasília (Flona) desde a manhã de terça-feira (3). O combate às chamas, que já consumiram mais de 1.200 hectares, foi retomado na manhã desta quarta-feira pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, em conjunto com equipes de resgate de fauna e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

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Segundo o major Eduardo Barbosa Dias, do Corpo de Bombeiros, cerca de 126 pessoas, incluindo militares, brigadistas e resgatistas de animais, estão envolvidas no combate ao incêndio, utilizando 26 viaturas e uma aeronave modelo Air Tractor, com capacidade para 3.000 litros de água. “Estamos controlando dois focos de incêndio. Um deles já está quase sob controle, e estamos empenhados para combater o outro foco ativo“, afirmou o major.

O incêndio, que já comprometeu aproximadamente um terço da reserva, ameaça também pequenas propriedades rurais e áreas de agricultura familiar que circundam a Flona. “Estamos posicionando equipes em pontos estratégicos para evitar que o fogo alcance essas propriedades e cause mais destruição”, explicou o major Barbosa Dias.

As autoridades acreditam que o incêndio possa ter sido causado por ação humana, sendo considerado possivelmente criminoso. A Polícia Civil e a perícia estão investigando para identificar a origem das chamas e os responsáveis.

Agro MT

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