AGRONEGÓCIO

Expectativa de safra recorde de soja nos EUA pressionou mercado em agosto

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. . . . . . . . . . . . . . . 31 de August de 2024

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Os preços da soja tiveram comportamento misto em agosto, mês marcado por negócios em ritmo lento. Os agentes aproveitaram repiques pontuais para comercializar, diante de um quadro que se configura negativo para as cotações.

No balanço do período, tanto câmbio como os contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) recuaram.

Variação da soja disponível no mês

  • Passo Fundo (RS): começou agosto em R$ 132 e fechou em R$ 130
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 129 para R$ 133
  • Rondonópolis (MT): avançou de R$ 123 para R$ 131
  • Porto de Paranaguá: abriu e fechou o mês a R$ 138

Bolsa de Chicago

cotação preço soja queda Chicago
Foto: Reprodução

Em Chicago, os contratos com vencimento em novembro apresentaram retração de 2,12% no mês, cotados na manhã da sexta (30), a US$ 10,00. No entanto, em boa parte do mês, a posição mais negociada ficou abaixo desse patamar.

A pressão sobre Chicago está sendo exercida pelo bom desenvolvimento das lavouras estadunidenses. O clima beneficiou a soja na atual temporada e, com a colheita próxima a ter início, as expectativas são positivas sobre o tamanho da safra, que deve ser a maior da história.

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A produção norte-americana deverá totalizar 4,74 bilhões de bushels (aproximadamente 129 milhões de toneladas) em 2024, com produtividade média de 54,9 bushels por acre. A previsão foi divulgada pela Pro Farmer, após a realização da sua tradicional Crop Tour, entre 19 e 23 de agosto.

Projeção acima do USDA

A estimativa de produção indicada ficou acima do projetado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório, de 4,589 bilhões de bushels. O USDA trabalha com rendimento de 53,2 bushels por acre.

O dólar também cedeu no balanço do mês na comparação com o real, mas segue em níveis elevados. Na manhã do dia 30, a moeda era cotada a R$ 5,62, com uma queda de 0,56% no mês.

Mas, durante o período, a moeda oscilou bastante, com picos acima de R$ 5,80, que favoreceu negócios pontuais e conteve a queda nos preços da soja no mercado físico.

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Sistemas integrados cana-grãos potencializam a pegada de carbono favorável dos grãos

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2 horas ago

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31 de agosto de 2024

Na última terça-feira (27), ocorreu a 5ª Reunião do Grupo Fitotécnico IAC, no auditório principal do Centro de Cana IAC em Ribeirão Preto-SP. O evento contou com a participação de especialistas e representantes do setor sucroenergético, que discutiram temas relacionados à sustentabilidade e inovação na agricultura.

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Marcos Landell, coordenador do Grupo Fitotécnico IAC, abriu o evento, destacando a importância dos sistemas integrados de produção, que combinam o cultivo de cana-de-açúcar com grãos, como soja e amendoim, para potencializar uma pegada de carbono mais favorável dos grãos.

Vantagens ambientais e econômicas da integração cana-grãos

Nilza Patrícia Ramos, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, apresentou uma palestra sobre a contabilidade de carbono em sistemas de cana-de-açúcar integrados com grãos. Segundo Ramos, a integração de culturas ocorre principalmente durante a reforma do canavial, período em que o solo fica livre para o cultivo de outras plantas. Ela explicou que essa prática não só proporciona uma receita adicional para os produtores, reduzindo os custos da implantação da cana, mas também permite o compartilhamento das emissões de gases de efeito estufa provenientes das operações de preparo da área.

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Há também o potencial de entrada de carbono no solo pela permanência dos restos culturais dos grãos, dependendo da espécie plantada. A soja e o amendoim são duas dessas espécies“, destacou Ramos. A integração, portanto, não só melhora o uso da terra, mas também combate as mudanças climáticas ao promover um ciclo de carbono mais sustentável.

Outros temas discutidos no evento

O evento também incluiu palestras sobre os benefícios da inclusão do amendoim na reforma da cana-de-açúcar, com José Rossato, presidente da Câmara Setorial do Amendoim, e sobre soluções para o período vegetativo da cana, apresentadas por Aimêe Seleghim, especialista em cana-de-açúcar da Stoller, que falou sobre o Programa Promova ND.

Representantes de várias usinas, incluindo Usinas Santa Adélia, Nardini Agroindustrial, MGC Agroindustrial, Usina Cerradão, Grupo Alta Mogiana, e do sindicato rural de Jaboticabal, compartilharam suas experiências com a reforma de grãos, enfatizando as práticas bem-sucedidas e os desafios enfrentados.

Campanha beneficente e participação

Além das discussões técnicas, o evento também teve um caráter solidário. O coordenador do Grupo Fitotécnico IAC solicitou a doação de 1 kg de alimento não perecível como parte de uma campanha beneficente. As doações serão enviadas para instituições de caridade, fortalecendo o compromisso do setor agrícola com a responsabilidade social.

As inscrições para o evento foram realizadas pelo site oficial do Grupo Fitotécnico de Cana, e os organizadores esperam que as práticas discutidas contribuam para um setor mais sustentável e eficiente.

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Apesar da seca, produção de tomate cresce 18% em São Paulo

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4 horas ago

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31 de agosto de 2024

A produção de tomate envarado ou para mesa apresentou crescimento de 18,4% na safra de inverno 2023/2024, segundo estimativa do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA).

Mesmo com as adversidades climáticas, como a forte estiagem enfrentada pelos agricultores paulistas, a expectativa é de que a produtividade do tomate seja 17,6% maior, o que levou a produção de tomate para mesa a mais de 392 mil toneladas, com rendimento médio de 92.394 kg/ha.

O tomate, assim como amendoim, arroz e soja, é uma cultura muito atingida pelo período de estiagem. Mesmo assim, com o auxílio do governo paulista, o setor deve encerrar a safra com resultados positivos.

Atento ao problema da falta de chuvas, o Estado de São Paulo já liberou quase R$ 1 bilhão em recursos emergenciais ao agro por conta da estiagem. “A gente quer ajudar os nossos produtores a investir em irrigação com taxas de juro baratas. Por que temos tanto problema se há disponibilidade hídrica? Por falta de investimento em irrigação. É isso que a gente quer combater”, afirmou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O produtor rural pode receber auxílio de diversas formas. Em subvenção ao seguro rural, foram liberados R$ 100 milhões. O valor cobre de 25% a 30% da apólice. Além disso, o governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura, vai liberar R$ 200 milhões em linhas de crédito para pequenos produtores afetados pela seca.

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Vale lembrar, que em julho, foi liberada uma linha de crédito emergencial de R$ 5 milhões para os produtores de batata-doce e mandioca afetados pela estiagem no Estado de São Paulo. Os municípios contemplados pelo crédito foram definidos a partir de um levantamento da Defesa Civil, com objetivo de otimizar a aplicação dos recursos.

A secretaria de agricultura também formulou um plano de irrigação com o objetivo de dobrar as áreas irrigadas no estado em quatro anos. Entre outras ações, prevê uma linha de crédito para os agricultores com recursos para aquisição de implementos, além de todo o apoio técnico dos institutos de pesquisa ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

“Com as lavouras irrigadas, a colheita é garantida mesmo com a seca. Nossa meta é chegar a 30% das áreas irrigadas até 2030. Hoje, apenas 6% da área produtiva do agro paulista possui sistema de irrigação”, ressalta Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.


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Arroz ainda está caro para o consumidor, diz ministro Paulo Teixeira

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6 horas ago

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31 de agosto de 2024

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, voltou a afirmar que os preços do arroz praticados no mercado nacional estão acima do patamar considerado adequado pelo governo.

“Acho que o preço ao consumidor tem de melhorar. Está caro ainda“, disse Teixeira a jornalistas nos bastidores da Expointer, feira agropecuária realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul.

Há uma semana, o ministro havia dito que o governo entende que o preço adequado do arroz no mercado nacional estaria em R$ 90 a R$ 100 por saca ao produtor. O indicador de preço pago ao produtor Cepea/Irga subiu 1,42% em um mês, atingindo na última sexta (30) R$ 118,14 por saca.

“Faremos nova reunião com produtores na semana que vem para manter o preço do arroz a um valor acessível”, afirmou o ministro.

Novo leilão de arroz?

Não está no “horizonte” do governo realizar novo leilão para compra pública de arroz, dado o acordo firmado de monitoramento de preços com produtores de arroz e indústria, diz Teixeira.

“Teremos um cenário de aumento da produção de arroz no Brasil no Centro-Oeste e até mesmo no Rio Grande do Sul”, destacou, citando uma nova cultivar da Embrapa.

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Teixeira também comentou sobre a escolha de Arnoldo Campos para a Diretoria Executiva de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), chancelada na última quarta-feira pelo Conselho de Administração da companhia.

“Arnoldo é um grande técnico. Foi quem construiu no início o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e as compras institucionais. Talvez ele esteja entre os maiores especialistas em abastecimento do Brasil”, avaliou.

Segundo o ministro, a escolha de Campos foi uma decisão de consenso entre MDA, Ministério da Agricultura e direção da Conab.

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