AGRONEGÓCIO

Exportação brasileira para Liga Árabe cresce 25,8% no 1º semestre

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. . . . . . . . . . . . . . . 31 de July de 2024

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As exportações brasileiras para os países da Liga Árabe aumentaram 25,8% no primeiro semestre de 2024, para US$ 11,217 bilhões, segundo levantamento da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Em nota, a câmara destacou que a expansão ficou bem acima da alta dos embarques totais do Brasil no período, de 1,4%, para US$ 167,608 bilhões.

Segundo o secretário-geral da Câmara, Tamer Mansour, o aumento da exportação para a Liga Árabe demonstra a resiliência econômica da região, especialmente nos países do Golfo, que continuam investindo na transição para uma economia pós-petróleo.

Mansour alerta, no entanto, para a baixa participação do Brasil em segmentos de valor agregado, citando o exemplo do açúcar exportado para os Emirados Árabes, onde é refinado e reexportado, e do gado vivo, que serve de matéria-prima para frigoríficos locais.

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“Alguns países têm enfrentado essa situação estabelecendo subsídios para a produção de valor agregado, assim como já é feito no financiamento do agronegócio, vendo nesse esforço um investimento na própria competitividade”, disse, na nota.

Mansour destacou, ainda, o impacto positivo das recentes iniciativas diplomáticas brasileiras nos países do Golfo, criando um ambiente favorável a investimentos bilaterais. Exemplos dessa cooperação incluem a possível venda do cargueiro KC 390 da Embraer para a Arábia Saudita, com transferência de parte da fabricação para o país, e a exportação crescente de derivados petroquímicos pela Refinaria Mataripe, adquirida pelo fundo Mubadala.

Outras parcerias importantes mencionadas são a joint venture da BRF na Arábia Saudita para atuar no mercado de alimentos halal, a fábrica de empanados de frango da JBS em Jeddah e o investimento da Nebras Power do Catar na produção de energia verde no Brasil, em parceria com a CEI Energética.

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“O Brasil está conseguindo ampliar a exportação de valor agregado também por conta dessas parcerias, que devem se intensificar daqui para frente, inclusive, de forma cada vez mais recíproca, ou seja, nos dois lados da relação bilateral”, afirmou Mansour.

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Veja como os preços da soja terminaram o mês no Brasil e em Chicago

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37 minutos ago

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31 de julho de 2024

A quarta-feira foi de lentidão no mercado brasileiro de soja. Os portos tiveram pouca atividade, com negócios pontuais observados pelo país.

Os preços ficaram de estáveis a levemente mais altos. Segundo a Safras Consultoria, isso se deve à alta no dólar e à volatilidade em Chicago, que trouxe algumas oportunidades ao longo do dia.

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Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 132
  • Região das Missões: se manteve em R$ 131
  • Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 138
  • Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 138
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 126 para R$ 127
  • Dourados (MS): não variou: R$ 123
  • Rio Verde (GO): continuou em R$ 122

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em leve alta.

Na última sessão do mês, o mercado esboçou uma recuperação técnica, buscando posicionar as carteiras na virada do mês. No entanto, o movimento foi limitado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas.

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O mês de julho foi negativo por conta da expectativa de uma boa produção norte-americana. O clima, até o momento, tem beneficiado o desenvolvimento das lavouras. A posição novembro teve desvalorização de 7,4%.

Contratos futuros da soja

grãos - soja
Foto: R.R. Rufino/Embrapa

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,34%, a US$ 10,14 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,14%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,30 ou 0,72% a US$ 315,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,32 centavos de dólar, com ganho de 0,42 centavo ou 1%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 5,6537 para venda e a R$ 5,6517 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6079 e a máxima de R$ 5,6851. No mês de julho, a moeda americana acumulou valorização de 1,12%.

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Mapa publicará MP com recursos emergenciais para produtores do RS

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4 horas ago

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31 de julho de 2024

O Ministério da Agricultura deve publicar nas próximas horas a medida provisória (MP) que libera recursos emergenciais para os produtores do Rio Grande do Sul, fortemente afetados pelas enchentes ocorridas entre o fim de abril e começo de maio. A MP é aguardada com grande expectativa devido às perdas significativas sofridas pelos agricultores.

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Reunião decisiva

Ontem, o ministro Carlos Fávaro se reuniu na Sala de Situação Emergencial do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, junto com representantes de diversas entidades e ministérios. O objetivo foi finalizar os detalhes da MP e agilizar a liberação dos recursos.

Expectativa dos produtores

O deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), que participou da reunião, destacou a urgência da publicação da MP para garantir a retomada das atividades agrícolas no estado. Segundo Schuch, serão três medidas provisórias:

  1. Dívidas bancárias: Facilitará a renegociação de dívidas dos produtores com instituições financeiras.
  2. Cooperativas de Produção: Garantirá recursos para as cooperativas, essenciais no suporte aos agricultores.
  3. Cerealistas e revendas de máquinas: Beneficiará produtores maiores que dependem de financiamentos para suas atividades.

Próximos passos

O deputado ressaltou que, com o fim do recesso parlamentar no dia 6 de agosto, o Congresso Nacional deverá votar rapidamente o PLN necessário para efetivar a liberação dos recursos. A expectativa é que a MP seja publicada no Diário Oficial nas próximas horas, trazendo alívio e esperança para os produtores gaúchos.

Marcelo Dias, direto de Brasília, acompanhou de perto as negociações e trouxe as informações mais recentes. Continuaremos atentos aos desdobramentos dessa importante medida para a agricultura do Rio Grande do Sul.

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PIB da cadeia da soja deve reduzir 5,3% em 2024, mas biodiesel ameniza queda maior

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4 horas ago

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31 de julho de 2024

A quebra da safra 2023/24 da soja e seus reflexos nos agrosserviços deve reduzir o PIB da cadeia da oleaginosa em 5,33% neste ano. A retração acontece após o setor avançar mais de 21% em 2023.

Contudo, a análise, proveniente de relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e divulgada nesta quarta-feira (31), mostra que a queda poderia ter sido ainda mais acentuada.

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Isso por conta do bom desempenho esperado para a agroindústria, impulsionado pelo biodiesel e pelas exportações de farelo de soja, que tem impactos positivos também nos agrosserviços.

PIB total da cadeia da soja

O PIB total da cadeia da soja deverá ser de R$ 422 bilhões em 2024, representando 18% do produto interno bruto do agronegócio nacional e 3,9% da economia brasileira como um todo.

Já a queda no PIB da “soja da porteira para dentro”, que trata da perda física do produto devido aos problemas climáticos e da redução dos preços internacionais, está estimada em 13,07%.

Detalhando os números, é possível notar que o crescimento da agroindústria está estimado em 2,95%, com avanços em todos os segmentos:

  • 36,47% para o biodiesel
  • 2,6% para as rações
  • 0,59% para o esmagamento e refino;

O relatório indica que a maior demanda pelo biocombustível se reflete positivamente no PIB do próprio subsegmento, assim como influencia o bom resultado esperado para o esmagamento e refino.

Os preços relativos da cadeia produtiva registraram baixa na comparação entre os primeiros trimestres de 2023 e de 2024, de modo que se estima recuo de 33,15% da renda real.

“Com isso, o PIB deve ser de R$ 422 bilhões em 2024 – mesmo com a queda importante, o valor ainda supera significativamente o patamar anterior à pandemia”, destaca o documento.

Mercado de trabalho

A população ocupada na cadeia produtiva da soja e do biodiesel iniciou 2024 com redução de 4,65% frente ao primeiro trimestre do ano anterior, atingindo 2,28 milhões de pessoas, acompanhando o comportamento do PIB.

De acordo com o Cepea e a Abiove, a baixa é explicada pelos resultados negativos para a soja e para os agrosserviços, amenizada pelo avanço do emprego nas indústrias.

Assim, as participações da cadeia produtiva na população ocupada do agronegócio (9,69%) e na da economia brasileira (2,28%) caíram marginalmente frente a 2023, embora ainda sejam as segundas maiores da história.

Comércio exterior

soja - exportação - usda - anec - abiove - mercados
Foto: Agência Brasil

No primeiro trimestre de 2024, as exportações da cadeia de soja e do biodiesel (soja in natura, farelo de soja, óleo de soja, glicerol, biodiesel e proteína de soja) totalizaram 27,59 milhões de toneladas, 12,97% acima do mesmo trimestre de 2023.

Em contrapartida, o valor exportado recuou 11,33%, totalizando US$ 12,42 bilhões, devido à queda dos preços de exportação (-21,51% no período). Esse cenário é similar ao observado entre 2022 e 2023.

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