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Governo suspende parcelas e perdoa juros da dívida do RS por 36 meses

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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2024

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (13) a decisão de suspender o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo período de 36 meses.

Além disso, os juros que corrigem a dívida anualmente, em torno de 4%, serão perdoados pelo mesmo período.

O estoque da dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado disporá de R$ 11 bilhões a serem utilizados em ações de reconstrução.

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O Rio Grande do Sul é um dos estados que participa de um regime de recuperação fiscal com a União, assinado em 2022, e enfrenta efeitos devastadores das enchentes que atingem a região há cerca de duas semanas,

O anúncio da suspensão da dívida foi feito durante uma reunião com as presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador gaúcho, Eduardo Leite – que participou de forma remota -, dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, além de outros ministros do governo federal, como Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Comunicação Social).

Segundo Haddad, a suspensão da dívida e renúncia dos juros está prevista em uma proposta de lei complementar que será enviada ao Congresso Nacional, que precisa aprovar o texto. O projeto de lei prevê que os recursos que o Rio Grande do Sul deveria pagar à União sejam depositados em um ‘fundo contábil’ com aplicação exclusiva em ações de reconstrução da infraestrutura do estado.

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Duas barragens permanecem com risco de ruptura no RS

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13 de maio de 2024

Em meio ao desastre climático que atinge o estado, o Rio Grande do Sul permanece com duas barragens em nível de emergência, ou seja, com risco iminente de ruptura, de acordo com informações atualizadas pela Defesa Civil gaúcha na tarde desta segunda-feira (13).

De acordo com a escala adotada pela Defesa Civil, o nível de emergência é o mais grave e exige a tomada de providências para preservar vidas. As barragens nessa condição são: a pequena central hidrelétrica de Salto Forqueta, entre os municípios de São José do Herval e Putinga, e a barragem Santa Lúcia, em Jaguari.

Em cinco barragens, o nível é de alerta, quando anomalias comprometem as condições de segurança: a usina hidroelétrica (UHE) 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves; a UHE Dona Francisca, em Nova Palma; e as barragens Capané, em Cachoeira do Sul, São Miguel, em Bento Gonçalves, e Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.

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Nove barragens continuam em nível de atenção, sem comprometimento no curto prazo, mas exigem monitoramento: UHE Bugres – Barragem Divisa, em Canela; UHE Bugres – Barragem do Blang, em Canela; UHE Canastra, em Canela; PCH Furnas do Segredo, em Jaguari; Barragem do Saibro, em Viamão; Barragem A – Assentamento PE Tupy, em Taquari; Barragem Filhos de Sepé, em Viamão; Barragem do Assentamento PE Belo Monte, em Eldorado do Sul; Barragem Lomba do Sabão, em Porto Alegre.

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A integridade das barragens é monitorada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul. O estado já chegou a ter ao menos cinco barragens em nível de emergência, mas o número recuou nos últimos dias.

O nível de diversos rios gaúchos tornou a subir em razão das chuvas intensas que voltaram a cair no fim de semana em diversos municípios, incluindo a capital, Porto Alegre. Nesta segunda-feira (13), as precipitações diminuíram, mas os cursos d’água continuam a receber volume significativo de água.

De acordo com a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do Rio Grande do Sul, sábado e domingo choveu entre 120 milímetros e 180 milímetros na região metropolitana de Porto Alegre. Na Serra, o volume foi ainda mais intenso, variando entre 200 e 320 milímetros. Grande parte dessa água escorre para os rios, e há previsão de novas e severas inundações em regiões como o Vale do Taquari e o Vale do Caí.

De acordo com o balanço mais recente, desde o fim de abril, quando começaram as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, ao menos 147 pessoas morreram em consequência dos eventos climáticos e 806 ficaram feridas. Há ainda 127 desaparecidos. O número de desabrigados supera os 80 mil, e mais 538.241 estão desalojados.

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Preços da soja estão subindo no Brasil? Veja cotações

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55 minutos ago

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13 de maio de 2024

Chicago registrou tendência de alta durante a maior parte do dia e, apesar do dólar operar dentro de margens estreitas, também apresentou ganhos durante a sessão de negociações.

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Preços da saca de soja

  • Em Passo Fundo (RS): R$ 125,50
  • Região das Missões: R$ 124,50
  • Porto de Rio Grande: R$ 135,50
  • Cascavel, Paraná: R$ 130
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 136
  • Rondonópolis (MT): R$ 121
  • Dourados (MS): R$ 119,50
  • Rio Verde (GO): R$ 120

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a segunda-feira com preços mais altos. O forte desempenho do trigo – alta de mais de 3% devido às temperaturas baixas na Rússia – e as preocupações com o potencial produtivo da soja gaúcha por conta das inundações asseguraram a alta.

As altas, no entanto, foram limitadas pelos dados baixistas divulgados na sexta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apontando um quadro de aumento da oferta americana acima do que o mercado esperava em 2024/25.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 406.052 toneladas na semana encerrada no dia 9 de maio, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 358.082 toneladas.

Às 17h, o mercado aguarda os dados do USDA sobre a evolução do plantio na safra nova americana. Até agora, o plantio está ocorrendo sem grandes problemas.

Os contratos de soja para entrega em julho fecharam com um aumento de 0,50 centavos de dólar, ou 0,04%, a US$ 12,19 1/2 por bushel. A posição de agosto teve cotação de US$ 12,23 1/2 por bushel, com um ganho de 3,00 centavos ou 0,24%.

Nos subprodutos, a posição de julho do farelo fechou com baixa de US$ 5,40 ou 1,45% a US$ 366,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 45,15 centavos de dólar, representando um aumento de 0,71 centavos ou 1,59%.

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Exportações brasileiras de café atingem recorde em abril e no quadrimestre

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1 hora ago

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13 de maio de 2024

O Brasil exportou 4,222 milhões de sacas de café de 60 kg em abril de 2024, um recorde para o mês e um aumento de 53,3% em relação a abril de 2023.

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O desempenho também rendeu a maior receita cambial da história para qualquer mês, alcançando US$ 935,3 milhões, um aumento de 52,6% na comparação anual.

No acumulado do ano safra 2023/24 (até abril), as exportações brasileiras de café totalizam 39,256 milhões de sacas, um aumento de 28,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, a alta é de 13,3%, chegando a US$ 7,939 bilhões.

As exportações brasileiras de café no primeiro quadrimestre de 2024 também bateram recorde, alcançando 16,242 milhões de sacas, 45,6% acima do mesmo período em 2023.

A receita com as exportações no quadrimestre foi de US$ 3,444 bilhões, a maior da história para esse período, superando o recorde anterior de US$ 3,206 bilhões de janeiro a abril de 2022. As informações são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Canéfora puxa os números

Esse forte desempenho é impulsionado principalmente pelo café canéfora (conilon e robusta), que também bate recorde no ano.

Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a recuperação da colheita em 2023 permitiu que os embarques de arábica tivessem volumes consideráveis e, principalmente, que os de conilon e robusta apresentassem performances históricas.

  • Arábica: 12,469 milhões de sacas (76,77% do total, alta de 31,3% no comparativo anual).
  • Canéfora: 2,559 milhões de sacas (destaque do período, com alta de 548% em relação ao primeiro quadrimestre de 2023 e representatividade atual de 15,75% do total).
  • Solúvel: 1,203 milhão de sacas (queda de 3,3% e 7,41% do total).
  • Torrado e torrado e moído: 11.136 sacas (queda de 26,5% e 0,07% do total).

Ferreira também destaca que o cenário internacional do mercado, com menor disponibilidade de café robusta indonésio e vietnamita, abriu espaço para o café brasileiro.

“Outros países produtores inclusive vêm importando cafés brasileiros para atenderem seus compromissos de consumo e reexportação, como México, Colômbia, Vietnã e Indonésia”, afirma.

Atrasos nos portos continuam sendo um desafio

Apesar dos recordes, os exportadores brasileiros continuam enfrentando desafios logísticos, com altos índices de atrasos nos portos e falta de espaço nos navios, principalmente no Porto de Santos.

“Os exportadores brasileiros seguem enfrentando intensos desafios logísticos, com o alto índice de atrasos de navios e a falta de espaços, que incorrem em ineficiências, principalmente no Porto de Santos”, ressalta Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé.

Principais destinos do café brasileiro

Os 10 principais compradores de café do Brasil aumentaram suas importações nos primeiros quatro meses deste ano. Os Estados Unidos lideram o ranking, com 2,669 milhões de sacas (aumento de 29,4% em relação ao primeiro quadrimestre de 2023), seguidos por Alemanha (2,352 milhões de sacas e alta de 64,4%), Bélgica (1,671 milhão de sacas e alta de 199,5%), Itália (1,314 milhão de sacas e alta de 42,1%) e Japão (813.817 sacas e alta de 26,3%).

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