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AGRONEGÓCIO

MEGA NEGOCIAÇÃO: Grupo efetiva compra de fazenda de cantor em MT por R$ 350 milhões

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Uma das maiores lendas da música sertaneja e também um dos mais ricos da pecuária nacional, Amado Batista havia anunciado a venda das duas propriedades rurais. Nesta sexta-feira (21), o anúncio da venda das fazendas iria completar oficialmente quase 60 dias, finalmente parece estar vendida para um grande grupo do agro brasileiro.

 

Após chocar o público com o anúncio da venda de suas fazendas: Sol Vermelho e Buritizal, o sertanejo colocou os imóveis à venda por R$ 350 milhões de reais. O cantor, no passado recebeu uma multa de R$ 1 milhão do IBAMA, ainda em 2014, por causa do desmatamento no município de Cocalinho.

 

Segundo as informações divulgadas pelo site imovelweb.com, as fazendas do cantor Amado Batista, são ofertadas por nada menos do que R$ 350 milhões para quitar as suas dívidas milionárias e processos de desmatamento ilegal.

 

– A fazenda está localizada a 130 km do município de Água Boa/MT, desse total, 92 km são de asfalto de asfalto e 38 km de estrada de chão de excelente acesso – A Mineradora e extratora de calcário Roncador se localiza a exatamente 35 km da fazenda ENGLOBA AS SEGUINTES FAZENDAS: – Fazenda Sol Vermelho: Casa com 04 quartos e lago na porta (porongo) – Fazenda Buritizal: sede principal, 11 quartos, sendo 05 suítes e 06 quartos duplos divididos com 1 banheiro para cada 02 quartos – Fazenda Esperança: somente casa dos funcionários – Área total: 6.000 alqueires + 1.200 alqueires adquiridos recentemente = 7.200 alqueires (uma parte pega o encontro dos rios Pindaíba com o das Mortes) – Pastagem formada: 5.500 alqueires – Reserva legal: 35% (incluindo pastagem de Varjão com forma ecológica, dos 35%, 15% são destinados aos créditos de carbono) – 07 curralamas – 04 retiros – 10 lagos – 04 rios (Rio Pindaíba, Rio das Mortes, 02 nascentes, Rio Porongo e Rio Água Preta) – 02 corrégos (01 na Fazenda Esperança e 01 na Sol Vermelho) – Conta, ainda, com 20.000 cabeças de gado entre fêmeas, macho, e bezerros (as) e 150 animais de lida, burros, mulas, cavalos e éguas – Estradas: todas cascalhadas e levantadas – Ranchos: de pesca no Rio Pindaíba e no Rio das Mortes – Campo de futebol na sede – Ranchão na sede principal – Fazendas pioneiras no uso de poços com energia solar na região, são exatamente 68 poços artesianos e 72 bebedouros solares – Funcionários: 40 no total e 35 casas para uso destes – 03 pistas de pouso, com 1.300m cada uma, todas de terra – Sistema de rádio para comunicação em toda fazenda por energia solar – 02 caminhões (1.620 Mercedes com caçamba e 815 Mercedes capacidade 7 mil kg) – 02 trollers – 09 tratores de pneu – 01 retro escavadeira JCB nova – 06 grades – 01 niveladora OBS: condições de pagamento à princípio à vista. O proprietário aceita imóvel em permuta de seu interesse que não ultrapasse 20% do valor da fazenda

A Fazenda Sol Vermelho, dedicada à engorda de bezerros, já havia sido alvo de uma ação criminal da Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público do Mato Grosso por “grave dano ambiental provocado nas áreas de preservação permanente e de reserva legal”.

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Segundo o advogado Maurício Vieira de Carvalho Filho, que representa o cantor, a fazenda Sol Vermelho “está de acordo com as normas legais, e devidamente autorizada a promover a exploração da agropecuária”. O termo de infração, diz, refere-se apenas “a menos de 1% (um por cento) da área total da propriedade”.

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Demanda chinesa por soja aumentou 142% em 16 safras

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A China importou 50 milhões de toneladas de soja na safra 2007/08. Já na temporada 2023/24 a previsão é de compra de 121 milhões de toneladas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Assim, o consumo da oleaginosa pelo país asiático aumentou 142% nas últimas 16 safras.

Os dados permitem notar que o crescimento anual composto no período é de 5,68%. De acordo com a Biond Agro, a elevação está diretamente relacionada ao aumento populacional, ao incremento do poder aquisitivo da população e à mudança na matriz de consumo, tanto humano quanto animal.

No entanto, mesmo com a elevação, a taxa de crescimento caiu para 2,65% nos últimos cinco anos, indicando que o crescimento se aproxima do platô.

Em 2023, a média dos estoques (janeiro a abril) de soja na China chegou a 7,6 milhões de toneladas, conforme a Bloomberg. O valor é recorde se as reservas de 2021 – em decorrência da necessidade de segurança alimentar causada pela Covid-19 – forem desconsideradas.

Já neste ano e para o mesmo período, os estoques bateram 8,1 milhões de toneladas. Apesar do crescimento no número, o volume corresponde a uma cobertura da demanda interna de apenas 23 dias de consumo.

“Isso significa que o incremento daqui para frente aponta não ser tão disruptivo como anteriormente. É importante notar que a demanda continuará existindo devido à necessidade, no entanto, com um percentual de crescimento menor”, comenta o líder do time de inteligência da Biond Agro, Felipe Jordy.

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Batalha pela China

China importação soja
Foto: Pixabay/ Arte: Canal Rural

Nas últimas safras, Brasil e Estados Unidos se consolidaram como os maiores produtores de soja do mundo. Somadas, as nações produzem o equivalente a mais de 70% da oferta mundial da commodity.

Devido a um consumo interno menor do que a produção em ambos os países, os dois países são os maiores exportadores do grão no mundo, abastecendo 88% ou 149 milhões de toneladas da necessidade de importação mundial.

O maior mercado é, logicamente, a China, sendo que Brasil e Estados Unidos são responsáveis por mais de 80% do volume consumido por lá.

“Apesar de os EUA ainda serem um grande fornecedor para a China, a guerra comercial iniciada em 2018, o crescimento da produção brasileira e a competitividade do grão nacional – com menor preço – vêm determinando um aumento na participação do Brasil no suprimento chinês”, comenta Jordy.

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Segundo ele, em um recorte temporal, em 2014 (ano comercial), na soma das importações de ambos os países para a China, os Estados Unidos detinham uma participação de 49%, enquanto o Brasil possuía 51%.

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“Em 2023, o Brasil fechou com 74% e os norte-americanos com 26% [conforme ComexStat e USDA, respectivamente]. Olhando o acumulado de 2024, o Brasil já possui 64,2% e os EUA 35,8%, seguindo a tendência dos anos anteriores”.

Desvantagens ao Brasil?

Apesar do aumento na participação de exportação de soja para a China, um alerta começa a surgir, conforme Jordy. “À medida que o Brasil continua a expandir sua área e sua produção; e o maior consumidor do mundo demonstra um crescimento mais controlado, a forte dependência das exportações pode se tornar um ponto fraco para o país sul-americano”.

Segundo ele, desde que os Estados Unidos começaram a perder participação no mercado de exportação, a soja passou a ser cada vez mais direcionada para o consumo interno, impulsionada principalmente pela mudança da sua matriz energética.

Assim, a oleaginosa tornou-se a principal fonte de matéria-prima do biodiesel norte-americano. Em uma análise temporal, em 2014, cerca de 20% da soja do país era para o biodiesel, sendo que agora esse número já ultrapassa 30%.

“No médio e longo prazo, imagino que o Brasil também seguirá um caminho semelhante, seja pelo apelo ESG [Governança ambiental, social e corporativa] ou pela diversificação dos negócios. Caso contrário, o excesso de soja poderá resultar em um forte desequilíbrio entre oferta e demanda”, finaliza o especialista.

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