AGRONEGÓCIO

‘Não é justo alguém nos tratar dessa forma’

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. . . . . . . . . . . . . . . 22 de November de 2024

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O comunicado do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a gigante do varejo mundial não adquirir mais carne do Mercosul, é visto pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) como uma confirmação de que a França quer usar o meio ambiente para criar barreiras contra o agronegócio brasileiro e demais países da América do Sul.

As declarações do CEO do Carrefour foram publicadas nas redes sociais e são uma reprodução de uma carta enviada ao presidente dos sindicatos agrícolas da França, Arnaud Rousseau, em resposta aos protestos dos produtores daquele país contra um acordo que pode ser assinado entre o Mercosul e a União Europeia.

“Como esses produtores não conseguem competir com o agronegócio brasileiro, eles ficam criando esses artifícios e o Carrefour e o Atacadão embarcaram nessa onda”, disse Mauro Mendes em suas redes sociais.

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O governador de Mato Grosso frisou ainda que a decisão do Carrefour deixou “mais uma vez claro” que as ações realizadas e declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, bem como ambientalistas, “é muita conversa fiada, porque no fundo mesmo eles querem usar muitas vezes o meio ambiente para criar barreiras contra o agronegócio do nosso país e de alguns outros países aqui da América do Sul”.

Mauro Mendes afirmou ainda que é de direito do CEO do Carrefour comprar de quem ele quer para mandar produto para a França.

“Mas, nós brasileiros também temos o mesmo direito. Nós também podemos comprar de quem nós quisermos. Não é justo alguém nos tratar dessa forma”, frisou ao citar a Lei da Reciprocidade.

Ainda em suas redes sociais, o governador de Mato Grosso sugeriu um “boicote” brasileiro ao Carrefour e ao Atacadão, pontuando que ele mesmo não irá mais comprar nas lojas da gigante do varejo.

“Se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e, até, porque não dizer, essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso país. A partir de agora quero dizer a esse diretor geral do Carrefour, do Atacadão, que eu como cidadão não vou mais comprar nas lojas deles. E acho que todos nós brasileiros, para honrar o nosso país, devemos pensar em dar a este Carrefour e ao Atacadão o mesmo tratamento que eles estão dando ao nosso país”, finalizou.


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Decisão do Carrefour desvirtua a realidade do setor agropecuário nacional, diz Famato

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1 hora ago

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21 de novembro de 2024

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As declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a empresa não comercializar mais carnes provenientes do Mercosul, incluindo do Brasil, foram classificadas como “infundada” e “desrespeitosa” pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Para a entidade, a gigante do varejo “não apenas promove desinformação” ao associar a produção de carne brasileira a critérios inverídicos, como “fere a soberania brasileira e ignora a importância do Brasil como fornecedor estratégico de alimentos ao mundo”.

Em carta enviada ao presidente dos sindicatos agrícolas da França, Arnaud Rousseau, e reproduzida nas redes sociais, o CEO do Carrefour disse que em solidariedade aos agricultores da França frente à proposta de acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Mercosul, a empresa de varejo quer formar uma frente unida com o mundo agrícola e assume o compromisso de não vender carne do Mercosul.

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Conforme a Famato, em nota, a decisão do CEO do Carrefour “justificada por uma suposta preocupação com padrões de qualidade e sustentabilidade, desvirtua a realidade do setor agropecuário nacional, reconhecido mundialmente por sua eficiência, capacidade de atender exigências ambientais rigorosas e por ser referência no uso de tecnologias de baixo impacto ambiental”.

A entidade mato-grossense lembra que o Brasil possui uma das legislações mais rígidas do mundo e é o país que mais preserva o meio ambiente. A Federação ressalta que em Mato Grosso os produtores rurais preservam mais de 67% de suas áreas, ao mesmo tempo que é líder na produção de proteína vermelha, soja e milho.

“É lamentável que uma companhia com operações no Brasil, onde a pecuária gera milhões de empregos e contribui significativamente para o PIB, adote uma postura que atenda a pressões protecionistas europeias em detrimento do diálogo e do comércio justo”, diz a nota assinada pelo presidente Vilmondes Tomain.

A Federação destaca ainda que tal posicionamento do CEO do Carrefour “pode ser interpretado como parte de uma estratégia orquestrada para enfraquecer as negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, utilizando pretextos infundados para sustentar interesses protecionistas de setores europeus”.

Em nota emitida na quarta-feira (20), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lamentou “postura que, por questões protecionistas, influenciam negativamente o entendimento de consumidores sem quaisquer critérios técnicos que justifiquem tais declarações”.

A pasta do governo federal disse ainda que o seu posicionamento “é de não acreditar em um movimento orquestrado por parte de empresas francesas visando dificultar a formalização do Acordo Mercosul – União Europeia, debatido na reunião de cúpula do G20 nesta semana”.


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Pecuarista de Cuiabá fica entre os 5 maiores produtores de taurinos do Brasil

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2 horas ago

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21 de novembro de 2024

O criador cuiabano Fábio Mello, à frente do Senepol da Conquista, em Cuiabá (MT), conquistou uma posição de destaque no cenário nacional ao ficar entre os cinco maiores produtores de taurinos do Brasil. 

O “Top 50 Taurinos 2024”, foi um levantamento realizado pela DBO em parceria com a Assessoria Agropecuária FF Veloso & Dimas Rocha.

Localizado em Mato Grosso, o Senepol da Conquista é conhecido pela excelência em criar animais da raça Senepol, uma das raças de corte mais apreciadas pela sua rusticidade e qualidade de carne. 

O reconhecimento não veio por acaso. O foco em melhoramento genético e a adaptação ao clima tropical têm gerado resultados expressivos, principalmente, no melhoramento genético dos animais. 

“Nosso diferencial é o foco em novas tecnologias e melhoramento genético do rebanho. Com isso, hoje temos alguns touros com nota de 3.3 de marmoreio. Esses valores são similares aos encontrados em alguns animais da raça Angus. O processo da pecuária termina no gancho, então quanto melhor a carcaça e qualidade da carne, maior o valor agregado”, explica Fábio.

A seleção criteriosa e o investimento em genética de qualidade colocaram o rebanho dentre os mais valorizados do país. 

Na propriedade, os animais passam por avaliação de puberdade de machos aos 14 meses e testa a eficiência alimentar, além do acompanhamento através da ultrassonografia de carcaça.

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A genética do Senepol da Conquista tem as vendas concentradas em leilões, com isso, a produção permite uma estação de monta de quatro meses, concentrando os nascimentos e mantendo os animais até a venda.

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Esta conquista representa não apenas um marco para a pecuária do estado, mas também para o avanço da criação de taurinos em todo o Brasil. A presença entre os top 5 reforça a importância do trabalho desenvolvido por pecuaristas cuiabanos, que têm se destacado cada vez mais na produção de bovinos de alta performance.

Com essa classificação nacional, o Senepol da Conquista reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade na pecuária, servindo de exemplo para novos projetos de seleção genética em todo o Brasil. A trajetória de sucesso do projeto é um incentivo para outros criadores que desejam se destacar no competitivo mercado da bovinocultura nacional.

A raça Senepol vem ganhando espaço pela sua eficiência alimentar e habilidade de se adaptar a diferentes condições climáticas, tornando-se uma escolha estratégica para os produtores que buscam maximizar a produtividade e lucratividade em seus rebanhos.


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Aprovação da lei dos bioinsumos On Farm é um dos maiores desafios do momento, diz Aprosoja Mato Grosso

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3 horas ago

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21 de novembro de 2024

O ano de 2024 foi mais um de desafios para o setor produtivo mato-grossense e brasileiro. Além do clima, preços em baixa, custo em alta e quebra na produção, os produtores temem que produzir bioinsumos na fazenda possa se tornar ilegal em 2025. Este, inclusive, é considerado o maior tormento do momento.

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“Estamos correndo contra o tempo para conseguir que a Lei seja aprovada até o final do ano”, pontua Jerusa Rech, gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja Mato Grosso, em entrevista ao programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (21).

Como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, desde 2009 é permitida a produção de biológicos On Farm diante do Decreto nº 6.913, cuja vigência encerra em 31 de dezembro de 2024.

A aprovação de uma nova legislação pode garantir a continuidade do direito da produção de forma legal da porteira para dentro.

“Nós temos esse risco [de não poder produzir] por conta de algumas alterações na legislação e agora estamos aguardando a aprovação do PL 658/2021 para que a partir de janeiro o produtor não fique na ilegalidade na produção On Farm”, diz Jerusa.

A gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja Mato Grosso lembra que “o produtor sempre teve o direito de fazer a produção do bioinsumo”, tanto que nos últimos tempos “os nossos produtores tem se especializado e buscado conhecimento com relação a produção de qualidade, análise do que está sendo aplicado, cuidados com o momento da produção, cuidados com assepsia e cuidados com contaminantes”.

Hoje, os biológicos, principalmente em Mato Grosso, são muito utilizados para o controle da cigarrinha do milho e percevejos, segundo a especialista.

“O produtor, não só o mato-grossense, mas o brasileiro, ele aprendeu a fazer o uso do biológicos. Alguns produzem On Farm, outros fazem aquisição. Mas, os produtos biológicos estão aí e já fazem parte do manejo dos produtores. Então é importante a celeridade na aprovação. Para garantir que o produtor tenha esse direito, assim como ele mantém o direito de produzir a sua própria semente”.

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