AGRONEGÓCIO

Novas chuvas para safra de soja argentina trazem preocupações

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Agro Mato Grosso

Exportação de soja do Brasil reduz ritmo na 2ª semana de abril

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59 minutos ago

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15 de abril de 2024

Porto de Santos - Foto: Getty Images

Porto de Santos – Foto: Getty Images

Os atrasos em adiamentos de embarques e pátios abarrotados de contêineres nos terminais portuários

A exportação de soja do Brasil somou 684,5 mil toneladas por dia em média até a segunda semana de abril, versus 726,5 mil toneladas/dia registrados até o final da primeira semana, de acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) divulgados nesta segunda-feira (15).

Se o ritmo se mantiver até o final do mês, o Brasil registraria uma queda de 14% na comparação com o volume obtido ao longo de todo o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Secex. Ao todo, o Brasil exportou no acumulado do mês até a segunda semana cerca de 6,8 milhões de toneladas, segundo a Secex.

Abril geralmente é marcado por grandes volumes, uma vez que a maior parte da nova safra já está colhida, mas os produtores comercializaram sua safra mais lentamente em 2023/24, por conta de preços mais baixos e pela quebra de safra.

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Mais recentemente, registrou-se maior demanda e os prêmios de exportação voltaram a ficar positivos, estimulando negócios de produtores em meio a um dólar mais firme, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O Brasil embarcou 14,3 milhões de toneladas em todo o mês de 2023, conforme números da Secex.

A AgRural estimou que até a última quinta-feira o Brasil havia realizado a colheita em 84% da área.

A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) indicou preliminarmente nas suas duas primeiras projeções de exportação para a abril um recuo nos embarques neste mês em relação ao mesmo período de 2023, citando a quebra de safra.

“Soft” commodities

A segunda prévia do mês indicou ainda aumento de 81,4% na exportação de café, para quase 14 mil toneladas ao dia, na mesma comparação, com produtores no Brasil sendo favorecidos pela alta nas cotações dos grãos canéforas, que estão em patamares recordes, acima de mil reais a saca no Brasil.

Com esses volumes diários, os embarques de café do Brasil já superaram os totais exportados em abril completo de 2024, somando 139 mil toneladas.

Já a exportação de algodão do Brasil também já superou em abril, em volumes absolutos, os embarques do mês completo de 2024, uma vez que o Brasil caminha para ter uma nova safra recorde e conta com estoques folgados, segundo números da estatal Conab.

Foram mais de 122 mil toneladas da pluma embarcada no acumulado do mês, o dobro do total de 2023.

Os embarques de trigo também superaram abril de 2023, com 379 mil toneladas no acumulado até a segunda semana deste mês.

O mesmo acontece com a exportação de açúcar, com mais de 1 milhão de toneladas, ante 971,6 mil no mês completo de abril de 2023, graças a uma alta pela média diária mensal de mais de 90%.

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As exportações de petróleo e minério de ferro do Brasil reduziram o ritmo ante a semana anterior, mas ainda estão no caminho para superar o mesmo mês do ano passado, avançando pela média diária 66,7% e 3%, respectivamente.

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Agro Mato Grosso

Cargill anuncia parceria para restauração de 3 mil há com cacau

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2 horas ago

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15 de abril de 2024

Nino Franco

Nino Franco

Parceria com Algar Farming foi anunciada na Farming Show: projeto será realizado na Fazenda Pacajá, no Pará

A Cargill, comprometida a fortalecer a agricultura sustentável no Brasil, anuncia, durante a Farming Show – Feira Rural promovida pela Algar Farming, que acontece de 16 a 18 de abril, em Uberlândia (MG) – uma nova parceria com a Algar Farming para promover a restauração produtiva por meio do plantio de cacau.

O projeto será realizado na Fazenda Pacajá, no Pará. A propriedade possui área total de 145 mil hectares, sendo 142 mil hectares mantidos como floresta nativa. O projeto envolve uma área de três mil hectares que anteriormente era destinada à pastagem e agora será restaurada utilizando modelos de restauração produtiva, incluindo sistemas agroflorestais. Na primeira fase, que será implementada entre 2024 e início de 2025, serão plantados 100 hectares de cacau para definição do modelo ideal de preparação para a curva do plantio nos anos seguintes. Ao todo, serão três mil hectares plantados, sendo 2,5 mil hectares de cacau e 450 hectares de floresta harmonizados com o ambiente, para promover corredores ecológicos e impacto ambiental positivo nas paisagens.

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Além da produção em larga escala do fruto, a iniciativa apresenta potencial ambiental e social para a região. O projeto também promove a geração de uma amêndoa nativa da região amazônica, expandindo a produção de cacau e difundindo o modelo de plantio sustentável.

A expectativa é que a parceria resulte na produção de 5 mil toneladas de cacau por ano. Ao longo da parceria, a Cargill oferecerá consultoria técnica, atuando como facilitadora de crédito e garantindo a compra do cacau produzido, propiciando um ambiente de negócios favorável.

“Com uma parceria de mais de dez anos, a Cargill e a Algar Farming estão juntas novamente em mais um projeto de grande relevância, tanto para o segmento cacaueiro quanto para o agronegócio nacional. Acreditamos que a restauração com cacau em áreas de pastagem degradada é um modelo com fortes benefícios ambientais e produtivos, e parcerias como essa são especialmente relevantes exatamente porque potencializam a cultura no Brasil, contribuindo para a autossuficiência nacional”, destaca Laerte Moraes, diretor-geral de Food Solutions da Cargill na América do Sul.

A Algar Farming, investidora do projeto, já atua no manejo sustentável de florestas e essa parceria representa mais uma oportunidade de geração de valor para o negócio.

“Esse projeto possui vários aspectos que estão alinhados com a nossa estratégia, sendo o primeiro deles a diversificação do portfólio, passando a ser mais um negócio dentro da Algar Farming, de acordo com a nossa busca para trazer produtos com fundamentos de mercado diferentes do que os que já produzimos. O segundo é investir em uma cultura que está totalmente conectada com o ambiente da Amazônia. Outro ponto interessante é que essa é uma produção de alto valor agregado, com entregas elevadas em termos de receita e resultado, principalmente em uma área pequena, tendo em vista que o Brasil ainda é importador de cacau. Com a Cargill como parceira, asseguramos o nosso canal de vendas com um parceiro comprador e que também nos apoia tecnicamente”, avalia Marlos Alves, CEO da Algar Farming.

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Agro Mato Grosso

Processamento de soja nos EUA atinge recorde em março, diz associação

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4 horas ago

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15 de abril de 2024

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Gettyimages

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Os estoques de óleo de soja entre os membros da NOPA em 31 de março subiram para 1,851 bilhão de libras.

As esmagadoras de soja dos Estados Unidos processaram mais grãos em março do que em qualquer outro mês já registrado, embora o ritmo diário de processamento tenha diminuído ligeiramente em relação ao recorde de fevereiro (um mês mais curto), de acordo com dados da associação nacional dos processadores de oleaginosas (NOPA, na sigla em inglês), divulgados nesta segunda-feira (15).

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Os membros da NOPA, que respondem por cerca de 95% da soja esmagada nos Estados Unidos, processaram 196,406 milhões de bushels de soja no mês passado, um aumento de 5,5% em relação aos 186,194 milhões de bushels de fevereiro e de 5,7% em relação aos 185,810 milhões de bushels de março de 2023.

O esmagamento elevado apagou o recorde mensal anterior de 195,328 milhões de bushels, estabelecido em dezembro de 2023.

A taxa média diária de esmagamento, no entanto, caiu para 6,336 milhões de bushels, abaixo do recorde de 6,420 milhões de bushels por dia em fevereiro, mostraram os dados da NOPA.

Os processadores de soja dos EUA expandiram a capacidade de esmagamento e abriram novas fábricas para capitalizar a crescente demanda por óleos vegetais dos produtores de combustíveis renováveis, elevando as taxas de esmagamento nos últimos meses a novos patamares.

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Os dados de esmagamento de março da NOPA incluíram o novo membro White River Soy Processing e duas fábricas que ela comprou recentemente da Benson Hill, que não é mais integrante da associação, disse a NOPA.

O esmagamento de março da NOPA ficou abaixo da estimativa comercial média de 197,787 milhões de bushels em uma pesquisa da Reuters com oito analistas. As estimativas variaram de 196,000 milhões a 202,500 milhões de bushels, com uma mediana de 197,248 milhões de bushels.

Os estoques de óleo de soja entre os membros da NOPA em 31 de março subiram para 1,851 bilhão de libras, um aumento de 9,5% em relação aos 1,690 bilhão de libras disponíveis no final de fevereiro e o maior suprimento no final do mês desde maio.

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