AGRONEGÓCIO

Paraná revisa para cima área plantada com trigo em 2023/24

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. . . . . . . . . . . . . . . 28 de June de 2024

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O Paraná revisou para cima a área semeada com trigo em 2023/24 no estado. Ela deverá somar 1,153 milhão de hectares, ante 1,117 milhão de hectares estimados em maio. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do estado, se confirmada, a área será 19% menor em relação à temporada anterior.

A produção esperada é de 3,810 milhões de toneladas, ante 3,703 milhões de toneladas projetados no mês passado e 5% superior ao ciclo 2022/23 (3,515 milhões de t). O rendimento projetado é de 3.303 quilos por hectare ante 3.323 quilos por hectare na previsão anterior.

Milho no Paraná

Em relação ao milho segunda safra, o Deral estima produção de 12,950 milhões de toneladas, em comparação com 13,226 milhões de toneladas projetados em maio. Se confirmado, o volume será 9% menor ante a temporada passada.

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A área com o cereal soma, segundo o Deral, 2,421 milhões de hectares, 1% maior ante 2022/23. Para o milho verão, o Deral projeta área de 297,2 mil hectares. A produção estimada é de 2,556 milhões de toneladas, ante 2,552 milhões de t apuradas no mês passado. Em 2022/23 os paranaenses haviam colhido 3,820 milhões de toneladas na primeira safra de milho.

Soja

Em relação à soja, o Deral aponta área de 5,770 milhões de hectares (era de 5,772 milhões de hectares há um mês) e produção de 18,442 milhões de toneladas (ante 18,388 milhões de toneladas em maio). Na comparação com 2022/23, a área é levemente menor (foi de 5,770 milhões de hectares) e a produção 18% menor (foi de 22,394 milhões de toneladas).

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Baixa incidência de anomalia da soja em 23/24 impediu avaliação de técnicas de manejo

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27 de junho de 2024

As ocorrências de quebramento de haste e podridão de grãos na cultura da soja têm sido relatadas com maior frequência nos últimos anos.

A podridão de grãos ocorre desde a safra 2018/19 na região médio-norte de Mato Grosso e em Rondônia, enquanto o quebramento de haste desde 2020/21, também nessa região mato-grossense, assim como nos estados do Paraná e de Santa Catarina na safra 2023/2024.

Fungos causadores

Para falar do tema, o professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Sérgio Brommonschenkel, participou de painel na Reunião de Pesquisa de Soja, promovida pela Embrapa Soja, de 26 a 27 de junho, em Londrina, no Paraná.

“Minha principal questão foi mostrar os diferentes sintomas que têm sido relatados e apontar os causados por fungos e aqueles causados por outros fatores (não biológicos)”, esclarece.

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Segundo ele, os fungos que predominam, no caso da podridão de grãos e vagens, são espécies de Diaporthe, Fusarium, Colletotrichum. “Esses fungos podem ser encontrados de forma latente nas plantas e causam sintomas na fase final do enchimento de grãos, em determinadas condições climáticas”.

O professor contou que o problema da podridão ocorre em Mato Grosso, especialmente na BR 163, por conta da proximidade com o bioma amazônico que proporciona maior frequência de chuvas, ocasionando em maiores períodos de acúmulo de umidade no final do enchimento de vagens. “Quando esses fatores coincidem, temos maior incidência da podridão de grãos e vagens”, disse.

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Menor incidência na safra 23/24

quebramento das hastes de soja - anomalia
Foto: Divulgação Fundação MT

Apesar dos desafios que envolvem a podridão de grãos e vagens, na safra 2023/2024, houve menor incidência do problema por conta da menor pluviosidade, em decorrência do fenômeno El Nino.

“Desde que começamos a tentar identificar as causas e as estratégias de manejo para esses problemas, tínhamos o clima como fator determinante. A presença de molhamento na finalização do enchimento de grãos e na maturação é preponderante para se observar os sintomas”, afirma a fitopatologista Karla Kudlawiec, da SLC Agrícola.

Tanto em Mato Grosso quanto no Paraná, dois importantes estados produtores de soja, na safra 2023/2024, os levantamentos demonstraram que a área de ocorrência de quebramento da haste foi pouco expressiva.

No Paraná, o quebramento da haste foi constatado com certa intensidade na região do Vale do Ivaí, em áreas de baixa altitude, inferiores a 500 m, onde geralmente as temperaturas são mais elevadas.

Podridão dos grãos de soja

Quanto à podridão de grãos, Karla explica que não foi possível avaliar se a estratégia de manejo definida seria eficiente. “Não pudemos avaliar se os manejos estabelecidos, com a rotação de diferentes princípios ativos dos fungicidas, foi eficiente porque houve baixa incidência do problema”, ressalta.

Para abordar a seleção de cultivares para quebramento da haste e podridão de grãos, o painel contou com a participação de Neucimara Ribeiro, da GDM Genética. “Já fizemos vários testes para identificar a causa e tentativas de seleção de genótipos para o problema. Mas, como ainda não há certeza das causas, ainda precisamos aguardar para avançar”, constata.

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Veja como estão os preços da soja na véspera do relatório do USDA

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32 minutos ago

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27 de junho de 2024

O mercado brasileiro de soja teve pouco movimento nesta quinta-feira. Os preços voltaram a cair, acompanhando a retração da Bolsa de Chicago. O dólar apresentou fraqueza no final da sessão.

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 134 para R$ 133
  • Região das Missões: recuou de R$ 133 para R$ 131
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 141 para R$ 140
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 130 para R$ 128,50
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 141 para R$ 139
  • Rondonópolis (MT): baixou de R$ 126 para R$ 125
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 123
  • Rio Verde (GO): desvalorizou de R$ 124 para R$ 123

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos.

O mercado segue de olho no clima nos Estados Unidos, com os investidores buscando um melhor posicionamento frente aos dados que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA). A necessidade de ajustar carteiras cresceu com a aproximação da virada do mês, trimestre e semestre.

Relatórios do USDA

O Departamento deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 86,86 milhões de acres, com avanço sobre o ano anterior e na comparação com a intenção de plantio, divulgada em março. O relatório será divulgado nesta sexta (28), às 13hs.

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O USDA vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1º de junho. O mercado aponta estoques de 957 milhões de bushels. Em 1º de março, o estoque ficou em 1,845 bilhão e em junho do ano passado os produtores tinham 796 milhões de bushels armazenados.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 282.900 toneladas na semana encerrada em 13 de junho. Para a temporada 2024/25, foram mais 101.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 700 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 120.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25.

Contratos futuros da soja

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 10,50 centavo de dólar, ou 0,9%, a US$ 11,52 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,04 3/4 por bushel, com perda de 2,25 centavos ou 0,2%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 338,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 43,56 centavos de dólar, com baixa de 0,09 centavo ou 0,2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,18%, sendo negociado a R$ 5,5079 para venda e a R$ 5,5059 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4824 e a máxima de R$ 5,5383.

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EUA vendem 542,2 mil t de milho da safra 2023/24, mostra USDA

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27 de junho de 2024

Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 542,2 mil toneladas de milho da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 21 de junho, informou nesta quinta-feira (27), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa avanço de 6% ante a semana anterior, mas queda de 39% em relação à média das quatro semanas anteriores.

Os principais compradores foram México (453,7 mil t), Japão (137,8 mil t), Colômbia (118,7 mil t), Taiwan (79,8 mil t) e Malásia (9 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos por destinos não revelados (277,7 mil t) e Filipinas (11 mil t).

Para a safra 2024/25 foram reportadas vendas de 139,3 mil toneladas para México (112,6 mil t), Colômbia (16 mil t) e Honduras (10,7 mil).

O volume total vendido, de 681,5 mil toneladas, ficou mais perto do piso das estimativas dos analistas, que esperavam vendas entre 500 mil toneladas e 1,2 milhão de toneladas.

Os embarques do período somaram 1,177 milhão de toneladas, recuo de 21% ante a semana anterior e de 11% em relação à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos na semana foram México (442 mil t), Japão (281,8 mil t), Colômbia (187,5 mil t), Coreia do Sul (68,5 mil t) e China (67,4 mil t).

Agro MT

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