AGRONEGÓCIO

Parceria da Embrapa e Jacto vai levar agricultura de precisão a pequenos produtores

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. . . . . . . . . . . . . . . 22 de July de 2024

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3 horas ago

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A Embrapa Agricultura Digital (Campinas-SP) e a fabricante de equipamentos agrícolas Jacto assinaram, em junho, uma parceria para validação de sensores em equipamentos portáteis, que serão utilizados nos Distritos Agrotecnológicos (DATs) do Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (Semear Digital). O projeto, financiado pela Fapesp, inicialmente beneficiará pequenos e médios produtores em Caconde (SP), São Miguel Arcanjo (SP) e Vacaria (RS).

Os agricultores desses municípios participarão de ações de pesquisa, inovação e transferência de tecnologia, conforme previsto no acordo de cooperação assinado durante a 29ª Hortitec, realizada em Holambra (SP).

O Semear Digital busca soluções adaptadas às diversas realidades rurais do Brasil, abordando gargalos de conectividade e propondo soluções de comunicação, além de desenvolver e validar tecnologias para soluções digitais.

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O projeto também visa capacitar produtores, técnicos agrícolas e consultores em tecnologias digitais por meio de associações de produtores, cooperativas e escritórios de extensão rural, sejam públicos ou privados.

“Quem tem informações precisas sobre o que está produzindo vai se diferenciar e agregar valor à produção. A iniciativa deve ajudar muito o segmento, com o qual já trabalhamos”, afirma o presidente da linha de Equipamentos Portáteis da Jacto, Carlos Daniel Haushahn.

As cadeias produtivas do café e da fruticultura serão inicialmente beneficiadas pela iniciativa, que pode se expandir para outras cadeias e regiões. O chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, Stanley Oliveira, afirmou que o projeto ajudará a suprir lacunas de mão de obra e acelerar a automação na estimativa de frutos, já adotada em grandes propriedades e para grãos.

O plano de ação da parceria será desenvolvido ao longo de dois anos, focando na validação e aperfeiçoamento dos sensores em equipamentos portáteis e na articulação das equipes de pesquisa com pontos focais dos DATs.

Estão previstas etapas de validação do sistema para a cultura da maçã, digitalização de dados na cafeicultura para certificação e coleta de dados variados em fruticultura. A Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped) é parceira no acordo de cooperação técnica.

Os municípios selecionados para receber os DATs foram escolhidos com base em 34 indicadores socioeconômicos, como densidade demográfica, educação, infraestrutura, uso de internet e de computadores, garantindo que a escolha atenda aos objetivos do projeto.

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Exportações de soja do Brasil devem crescer 10% em 2025

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2 horas ago

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21 de julho de 2024

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O mercado internacional de commodities agrícolas projeta ampla oferta mundial de soja em 2024/25, com estimativas de aumento consistente nas exportações brasileiras.

Nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura (USDA), confirmou, em seu relatório de julho que a safra deverá ser cheia.

As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 107 milhões de toneladas em 2025, contra 97 milhões em 2024, com uma elevação de 10%. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado pela consultoria Safras & Mercado.

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Esmagamento de soja

A empresa indica esmagamento de 55,5 milhões de toneladas em 2025 e de 54,3 milhões de toneladas em 2024. A consultoria aponta importação de 150 mil toneladas em 2025, contra 970 mil toneladas em 2024.

Em relação à temporada 2025, a oferta total de soja deverá subir 11%, passando para 174,55 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por Safras em 166 milhões de toneladas, aumentando 8% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão se elevar em 199%, passando de 2,859 milhões para 8,551 milhões de toneladas.

Safras trabalha com uma produção de farelo de soja de 42,7 milhões de toneladas em 2025, subindo 2%. As exportações deverão cair 2% para 22 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 20,3 milhões, aumentando em 9%. Os estoques deverão subir 19% para 2,52 milhões de toneladas.

A produção de óleo de soja deverá crescer 2% para 11,13 milhões de toneladas. O Brasil deverá exportar 1 milhão de toneladas, com queda de 20%. O consumo interno deve subir 7% para 10,3 milhões de toneladas. O uso para biodiesel deve aumentar 11% para 6,2 milhões de toneladas. A previsão é de estoques recuando 27% para 415 mil toneladas.

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Casos suspeitos de Doença de Newcastle deram negativo

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8 horas ago

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21 de julho de 2024

Deram negativo. Três casos suspeitos de Doença de Newcastle (DNC) foram descartados após as análises do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP) neste sábado (20).

As amostras foram coletadas na sexta-feira (19) em três propriedades suspeitas, localizadas na zona de proteção estabelecida pela equipe de vigilância e defesa sanitária animal do Rio Grande do Sul em conjunto com a equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Em um esforço conjunto do Governo – Casa Civil, Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira (FAB) – as amostras foram transportadas para o LFDA-SP, que processou em tempo recorde as análises de RT-PCR, descartando a possibilidade de novas ocorrências de foco neste momento”, disse o ministro do Mapa, Carlos Fávaro.

Normalidade das exportações

De acordo com nota publicada pelo Mapa, os resultados negativos “são uma sinalização extremamente positiva sobre a contenção desse evento sanitário, o que é importante para resolução rápida da situação, e reforça a robustez do sistema de defesa agropecuária do Brasil”.

Fávaro ressaltou que tratar o caso com total transparência, a fim de tranquilizar a população e os países importadores quanto à segurança do sistema de defesa agropecuária do país foi um pedido direto do presidente Lula.

“Tenho certeza que com a agilidade de nossas equipes vamos voltar à normalidade das nossas exportações muito em breve”, pontuou o ministro.

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Conforme previsto no Plano Nacional de Contingência para DNC, estão sendo montadas barreiras sanitárias na região do Vale do Taquari para controlar a movimentação e evitar a entrada e passagem de aves na área do foco.

Além disso, conforme o Mapa, as investigações epidemiológicas continuam na zona de vigilância de proteção e em todo Rio Grande do Sul.

“A população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada. O Mapa reforça que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanecem seguros e sem contraindicações”, destaca a pasta.

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Doença de Newcastle

A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais.

De notificação obrigatória à Organização Mundial da Saúde Animal (Omsa), ela é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção comercial.

Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006 e em aves de subsistência, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

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Paraná é a principal porta de entrada do arroz importado pelo Brasil

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9 horas ago

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21 de julho de 2024

Do produto vindo do Paraguai, 28% entraram por Foz do Iguaçu e 23% por Guaíra, no Oeste do estado. Apesar disso, menos de 10% do volume é destinado efetivamente a municípios paranaenses. “Mesmo que esse ritmo se mantenha no segundo semestre, as importações somadas à produção paranaense são insuficientes para o consumo local, que ainda é suprido por outros estados produtores”, salienta o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

O maior volume do arroz importado do Mercosul tem como destino São Paulo e Minas Gerais, parte para consumo e parte para redistribuição a outros estados. O Rio Grande do Sul é o terceiro maior estado importador, sobretudo do Uruguai, ainda que tenha volume representativo chegando da Tailândia.

Mas o estado gaúcho também exporta o cereal. Com menor estoque nacional, as exportações retrocederam em 40% este ano, passando de 693 mil toneladas no primeiro semestre de 2023 para 414 mil em 2024.

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Leite

Segundo dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha a balança comercial do setor agropecuário, a importação paranaense de lácteos teve uma queda de 43,3% no volume comparado com o primeiro semestre de 2023. Em âmbito nacional a redução foi de apenas 4,8%.

No Paraná, desde abril os principais lácteos adquiridos do Mercosul, que antes eram isentos, estão sujeitos à cobrança de 7% de ICMS. Atualmente o produtor paranaense recebe em média R$ 2,74 por litro de leite posto na indústria, valor semelhante ao do mesmo período de 2023.

Agro MT

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Lucas do Rio Verde

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