AGRONEGÓCIO

Preços da soja supreendem neste começo de julho; veja cotações

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. . . . . . . . . . . . . . . 2 de July de 2024

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2 horas ago

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O mercado brasileiro teve bons negócios nesta segunda-feira (1), com os preços subindo expressivamente. A valorização foi favorecida pelos ganhos em Chicago e no dólar. Nos portos, as cotações também subiram.

Preços da saca de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 135 para R$ 138
  • Região das Missões: avançou de R$ 134 para R$ 137
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 141 para R$ 144
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 131 para R$ 134
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 141 para R$ 143
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 126,50 para R$ 128
  • Dourados (MS): se manteve em R$ 124
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 125 para R$ 125,50

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. O sentimento de que a demanda chinesa poderá melhorar no curto prazo e o desempenho positivo de outros mercados asseguraram a recuperação.

Em relação à China, participantes acreditam que os atuais baixos preços poderão motivar um movimento de compra. Além disso, o país poderá adiantar compras devido ao favoritismo de Donald Trump na corrida eleitoral.

Em seu governo anterior, o republicano patrocinou uma guerra comercial com o país asiático e há temores que as tensões sejam retomadas.

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O dia foi de menor aversão ao risco e bom desempenho de algumas commodities. No complexo soja, o óleo teve bons ganhos. Petróleo e trigo também subiram bem e ajudaram a sustentar o grão.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 303.023 toneladas na semana encerrada no dia 27 de junho, conforme relatório semanal do USDA. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 349.884 toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 12,50 centavos de dólar, ou 1,10%, a US$ 11,46 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,11 por bushel, com ganho de 7,00 centavos ou 0,63%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,90 ou 0,86% a US$ 332,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 45,75 centavos de dólar, com alta de 1,96 centavo ou 4,47%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,11%, sendo negociado a R$ 5,6527 para venda e a R$ 5,6507 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5667 e a máxima de R$ 5,6572.

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SOS Agro quer reunir ao menos 10 mil produtores em apoio ao RS

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2 horas ago

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1 de julho de 2024

Produtores rurais do Rio Grande do Sul se reunirão nesta quinta-feira (4), no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul (RS), para participar do movimento SOS Agro. A expectativa é atrair ao menos 10 mil produtores de todo o estado para chamar a atenção das autoridades sobre a situação crítica do setor agropecuário.

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O grupo solicita que o governo federal se manifeste sobre as medidas apresentadas pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) no dia 7 de maio, que incluem a prorrogação de dívidas, criação de uma linha de crédito com juros de 3% e prazo de pagamento de 15 anos, com até dois anos de carência.

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Lucas Scheffer, produtor de Cacequi, na região das Missões, destaca que o SOS Agro é formado por produtores rurais de diversos portes e atividades, todos enfrentando problemas financeiros graves. “Temos dívidas prorrogadas até 15 de agosto e depois não se sabe. Não misturamos política ou qualquer bandeira. Queremos somente continuar no agro e produzindo. Hoje essa é a maior incerteza, como seguir em frente”, afirma Scheffer.

Crise no agro

Foto: reprodução/redes sociais

O Rio Grande do Sul contabiliza a quarta safra consecutiva com perdas nas atividades agropecuárias. De 2019 a 2022, foi a estiagem que causou prejuízos; já no ciclo 2023/24, o excesso de chuvas impactou negativamente a colheita. Segundo a Emater-RS, a perda média na soja do estado é de 2 milhões de toneladas, com algumas regiões ainda com mais de 50% da área plantada sem colheita. Na Metade Sul, cerca de 10% da área foi abandonada devido às condições péssimas dos grãos.

A área cultivada no estado está estimada em 6,6 milhões de hectares, com uma produtividade média estadual de 2.923 kg/ha. No entanto, algumas regiões colheram muito abaixo dessa volume. Em Hulha Negra, a produtividade média foi de 904 kg/ha, uma quebra de 62%, e em Dom Pedrito, 1.740 kg/ha, uma quebra de 35%. Na Fronteira Oeste, a produtividade foi de 1.900 kg/ha em Alegrete, com perdas de 32%, enquanto em São Borja a média foi de 2.400 kg/ha, uma redução de 16%.

Impactos generalizados

Foto: reprodução/redes sociais

As perdas não se limitaram à soja. Outras culturas, como milho em grão e silagem, além de áreas de arroz, foram severamente impactadas. A histórica enchente de maio afetou mais de 206 mil propriedades, sendo que 50 mil produziam grãos.

Atividades como criação de suínos, aves, bovinos, bovinos de leite, olerícolas e produção de frutas também sofreram impactos significativos.

No meio rural, 19.190 famílias enfrentaram perdas em estruturas das propriedades, como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários. Na agroindústria, cerca de 200 empreendimentos familiares registraram prejuízos.

Desafios e expectativas

Diante dessa situação, os produtores não conseguem cumprir os compromissos financeiros assumidos e reinvestir na recuperação das propriedades. Daí o interesse em entrar em contato com autoridades, para cobrar o anúncio de medidas concretas para aliviar a crise.

“Temos a presença de deputados confirmada [na próxima quinta-feira] e esperamos a presença dos ministros Paulo Pimenta (ministro extraordinário da Reconstrução) e Carlos Fávaro (Agricultura), além do governador (Eduardo Leite), e vamos expor a situação do endividamento e busca de crédito”, diz Scheffer, enfatizando a necessidade urgente de um fundo garantidor para acessar recursos e retomar a produção, já que a safra de inverno está em andamento e a de verão se aproxima.

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Soja: valorização cambial sustenta preços

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3 horas ago

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1 de julho de 2024

Levantamento do Cepea mostra que os preços internos da soja se mantiveram firmes nos últimos dias, sustentados pela alta do dólar. Por outro lado, os aumentos domésticos foram limitados pelas expectativas de estoques nacionais elevados. 

Segundo pesquisadores do Cepea, poucos são os agentes ativos no spot. Enquanto parte dos consumidores se mostra abastecida para o médio prazo, muitos produtores evitam comercializar grandes volumes – atentos à valorização do dólar frente ao Real, que tende a atrair importadores para o Brasil. 

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Outro fator que reforçou a retração de agentes foi o fato de o sindicato de indústrias esmagadoras de soja na Argentina ter anunciado greve nessa quinta-feira (27), contexto que pode redirecionar a demanda internacional ao Brasil nos próximos dias, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

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Plano Safra terá dois grandes programas e juros subsidiados ‘para o agro continuar trabalhando’, diz Lula

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4 horas ago

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1 de julho de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “há uma política de financiamento do governo extraordinária” para o agronegócio e citou o Plano Safra, que está prestes a ser anunciado com as verbas para o ciclo 2024/25. As declarações ocorreram em entrevista à Rádio Princesa, em Feira de Santana, na Bahia, nesta segunda-feira (1°).

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“Nós já fizemos no ano passado o maior programa de financiamento de agricultura da história deste país. Vamos fazer agora, de manhã, para o pequeno e médio proprietário, para a agricultura familiar, e vamos fazer de tarde para o agronegócio, na quarta-feira (3)”, disse. “Quarta-feira, vamos fazer.”

Lula prosseguiu: “Serão dois grandes programas de financiamento, juros subsidiados, para que as pessoas possam continuar trabalhando, porque eu acho que nós temos que levar em conta que o agronegócio hoje é responsável por grande parte da riqueza deste país, e é importante que continue assim”, disse.

Na ocasião, Lula disse que defende a continuidade do crescimento do agronegócio brasileiro.

“A gente vai trabalhar para o agronegócio continuar crescendo, a gente vai trabalhar para que o pequeno e médio produtor continuem crescendo, e a gente vai trabalhar para a indústria brasileira voltar a crescer”, declarou.

O Plano Safra 2024/25 terá R$ 475,56 bilhões em recursos disponíveis para financiamentos de pequenos, médios e grandes produtores. O valor é recorde e 9% maior que o ofertado na safra anterior, de R$ 435,8 bilhões, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Do montante, R$ 400,585 bilhões serão destinados para a agricultura empresarial e R$ 74,98 bilhões para a agricultura familiar.

Agro MT

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