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Preços mínimos para laranja in natura, café arábica e café conilon

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Produção de carnes deve ultrapassar 30 milhões de toneladas

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1 hora ago

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6 de abril de 2024

A produção das três principais carnes do país deve chegar a 30,88 milhões de toneladas neste ano. O volume representa um crescimento de 3,9% se comparado com 2023. Esse incremento reflete em uma elevação na disponibilidade interna, estimada em 21,12 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento no mercado brasileiro. As exportações também devem crescer em torno de 6,5%, projetadas em 9,85 milhões de toneladas. É o que mostra o quadro de suprimento de carnes divulgado nesta quarta-feira (3)  pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“A maior quantidade de carnes disponíveis no mercado interno é um bom indicativo para os consumidores. Mas além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, destaca o presidente da Companhia, Edegar Pretto.

Para a carne bovina, o panorama esperado é de aumento na produção, retomando a marca de 10 milhões de toneladas, volume atingido nos anos de 2006 e 2007. “O bom volume produzido ainda é reflexo do ciclo pecuário iniciado no ano passado, com uma alta nos abates motivado por descarte de fêmeas”, lembra  o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

A disponibilidade interna do produto deverá chegar a 6,6 milhões de toneladas, se mantendo próximo à estabilidade, com um leve aumento de 0,2%, enquanto que as exportações devem ficar em torno de 3,5 milhões de toneladas. “Se olharmos para o mercado externo, mesmo com a China recuperando seu plantel de suínos, tende a haver uma demanda maior pelo produto brasileiro devido ao embargo chinês à carne bovina entre fevereiro e abril do ano passado. Ainda assim, essa elevação na demanda internacional não tende a afetar a oferta da carne no mercado interno, em razão da maior oferta aliada a preços de insumos mais baixos”, explica o gerente da Companhia.

Também é esperada uma maior exportação da carne suína em 2024. Se no ano passado os embarques chegaram a 1,21 milhão de toneladas, para este ano é esperado um volume exportado de 1,29 milhão de toneladas, 6,6% superior. “Essa elevação se dá, principalmente, pela conquista de novos mercados. Nos dois primeiros meses deste ano os embarques estão 13% maiores em relação ao mesmo período de 2023. O bom desempenho é conquistado mesmo com a queda de  32% nos envios para a China, maior mercado consumidor da carne suína brasileira”, pondera o gerente da Companhia. 

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O bom resultado é reflexo de um crescimento na produção da carne suína no país na ordem de 3,7%, estimada em 5,55 milhões de toneladas. A alta nas exportações não impactam na disponibilidade interna que está estimada em  4,22 milhões de toneladas, elevação de 2,8% em relação a 2023.

Para a avicultura de corte também é esperado um aumento de 1,5% na produção neste ano em comparação com 2023, sendo estimada em aproximadamente 15,4 milhões de toneladas. O maior volume produzido possibilita uma elevação na disponibilidade do produto no mercado interno de 4,3%, podendo chegar a 10,3 milhões de toneladas, a terceira maior da série histórica. “A maior produção e, consequentemente, oferta das demais proteínas impacta no mercado interno, pressionando os preços  da carne de frango para baixo no país, fazendo com que haja uma tendência de elevação da demanda, o que influencia na maior disponibilidade do produto”, destaca Rabello. Mesmo assim, as exportações também devem ter uma ligeira alta de 0,9%, se mantendo um pouco acima de 5 milhões de toneladas.

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Ovos – Além das informações sobre carnes, o quadro de suprimento da Conab também traz informações sobre a produção de ovos no país. De acordo com a estimativa da estatal, a produção para 2024 deve atingir um novo recorde e chegar a 41,1 bilhões de unidades de ovos para consumo. Com este volume, a disponibilidade per capita do produto deve se manter estável, estimada em 200,2 unidades por habitante ao ano.

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estudo realiza análise sobre sementes de braquiária

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2 horas ago

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6 de abril de 2024

Estudo que resultou na tese “Germinação, dormência, composição lipídica e alterações bioquímicas de sementes de Urochloa spp durante o armazenamento em duas condições” tem caráter inovador por não ter publicação científica que inclua análise do perfil lipídico no início e final do período de armazenamento dos sete principais cultivares da espécie popularmente conhecida como braquiária. Resultados dos experimentos representam contribuição às empresas que comercializam sementes, no tocante às decisões sobre o manejo de lotes, e nisso inclui o tempo de armazenamento.

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A tese foi desenvolvida por Giovana Ferraresi Guimarães, graduada em Tecnologia em Biotecnologia pela Universidade Federal do Paraná, com a orientação da professora Dra. Ceci Castilho Custódio e coorientação do Dr. Alessandro de Lucca Braccini, em projeto de cunho interinstitucional envolvendo a Unoeste e a Universidade Estadual de Maringá (UEM). O trabalho teve a colaboração do Dr. Nelson Barbosa Machado Neto, da Unoeste.  A qualidade da pesquisa resultou na obtenção de bolsa junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A banca examinadora foi formada pela Dra. Ana Claudia Pacheco Santos e Dr. Tiago Benedito dos Santos, da Unoeste; e pela Dra. Martha Freire da Silva e Dr. Wanderley Dantas dos Santos, da UEM. Os experimentos ocorreram no Laboratório de Análise de Sementes, no campus 2 da Unoeste em Presidente Prudente; junto ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia. O mesmo no qual Giovana fez o mestrado e agora o doutorado, sendo aprovada para receber o título de Doutora em Agronomia. Pela mesma instituição possui especialização em Microbiologia.

Para conhecer melhor

A orientadora explica que as sementes de Urochloa spp são utilizadas para instalação de pastagens e como plantas de cobertura para instalação de culturas como milho e soja em sistema de plantio direto, que é uma técnica que protege o solo e melhora as condições físicas e biológicas no mesmo. “No entanto, ainda não se conhece bem as sementes das espécies desse gênero, como o comportamento das mesmas em armazenamento em boas condições quanto a perda de germinação por deterioração ou ganho devido à perda de dormência”, pontua.

Ela conta que na pesquisa foram incluídos os sete principais cultivares de Urochloa spp, cultivados para produção de sementes e explica que, além do comportamento fisiológico durante o armazenamento por dois anos, houve o acompanhamento das alterações bioquímicas como produção de radicais livres e atividade dos sistemas protetores como atividade de enzimas antioxidantes. “O acompanhamento do perfil lipídico no início e final do período de armazenamento foi inovador, pois não se conhece publicações que incluam essa análise”, afirma.

No Laboratório de Análise de Sementes, as sementes estudadas foram mantidas a 20 graus centígrados em caixas vedadas de forma hermética cujo interior foi mantido com umidade relativa controlada de forma a manter as sementes com 6,5 e 10,5% de teor de água em base seca. “Assim no primeiro caso a semente ficou em estado ultra seco e na segunda em uma condição que permite maior atividade metabólica. As sementes foram amostradas a cada três meses para a realização das análises fisiológicas e bioquímicas. As análises lipídicas foram realizadas no início e final do armazenamento”, relata.

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Tempo de armazenagem

“Nosso estudo indicou que ocorreu maior atividade metabólica nas sementes que ficaram em estado mais úmido e que as duas condições permitiram a conservação das sementes pelo período de 24 meses, mostrando que as sementes de forrageiras se comportam como as demais amiláceas [sementes que têm o amido como principal forma de reserva], sendo ortodoxas bastante resilientes ao armazenamento”, explica tecnicamente.

Conforme a orientadora, houve acúmulo de um radical livre chamado peróxido de hidrogênio que foi identificado como uma molécula sinalizadora em quantidades mais baixas contribuindo para a perda da dormência e, em maiores quantidades, com deterioração, principalmente nas etapas finais do armazenamento. “Foi possível constatar uma mudança no perfil lipídico com diminuição de ácidos graxos insaturados”, diz sobre dados obtidos com a pesquisa.

“O estudo indicou a possibilidade de utilização do conteúdo de peróxido de hidrogênio nas sementes como complementar ao teste de germinação para verificação da qualidade das sementes de pastagens durante o armazenamento, e auxiliar nas decisões necessárias para manejo de sementes por empresas, como lotes que podem permanecer mais tempo armazenado, lotes que apresentam maior qualidade para serem revestidos, lotes que devem ser destinados a integração com lavoura, etc.”, encerra a Dra. Ceci. 

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Soja fecha em baixa

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3 horas ago

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6 de abril de 2024

EUA: Volume de Exportação de Soja Fica Aquém das Expectativas


Agrolink
– Seane Lennon

Publicado em 05/04/2024 às 11:23h.

A cotação da soja fechou em baixa nesta semana para o primeiro mês cotado, após os relatórios da quinta-feira, dia 28/03. De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), todavia, as baixas não foram expressivas. O bushel da oleaginosa fechou em US$ 11,80 o dia 04/04, contra US$ 11,91 uma semana antes.

Dito isso, na semana encerrada em 28/03 os EUA embarcaram 414.484 toneladas de soja, volume que ficou abaixo do esperado pelo mercado. Assim, o volume total exportado neste ano comercial chega, agora, a 37 milhões de toneladas, ou seja, 19% abaixo do realizado no mesmo período do ano anterior.

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Em paralelo, na União Europeia, as importações de soja, no ano 2023/24, iniciado em julho, chegaram a 9,1 milhões de toneladas até o dia 27/03. Este volume é quase idêntico aos 9,2 milhões importados no mesmo período do ano anterior. Já as importações da oleaginosa concorrente, no caso a colza, chegaram a 4,2 milhões de toneladas, contra 6,4 milhões no ano anterior.

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