AGRONEGÓCIO

Produtores devem ter cautela no plantio com o fim do vazio sanitário

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. . . . . . . . . . . . . . . 12 de September de 2024

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2 horas ago

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O vazio sanitário da soja em Mato Grosso, referente à safra 2024/25 começou mais cedo neste ano, de 08/06 a 06/09,  devido uma medida na Portaria nº 1.111 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O plantio está autorizado, mas devido às condições climáticas, os produtores devem ter cautela neste momento.

De acordo com o ministério, essa mudança ocorreu em função das adversidades climáticas que impactaram as últimas safras e também, diante das sugestões encaminhadas por vários órgãos de defesa de outros estados. 

Foto: Indea-MT

Conforme explica a gerente de defesa agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Jerusa Rech, ao Conexão FPA-MT desta semana, é preciso que chova para o plantio se iniciar. 

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“Nós estamos em um período muito seco, diferente do ano passado em que tivemos algumas chuvas. Não temos condições, ainda, nem para colocar as sementes no solo. Não tem nenhum grau de umidade no solo e é preciso que o produtor tenha cautela e aguarde as chuvas”, pontua. 

Ela comenta que o solo precisa ter umidade satisfatória para a semente emergir de forma adequada. Nas primeiras chuvas, é necessário ter cautela por conta do período seco e as chuvas iniciais não possuem o volume expressivo para que a umidade retorne ao solo. 

“O produtor deve saber qual o tipo de solo ele tem. Então se for um solo mais argiloso que retém mais umidade, talvez seja um pouco mais favorável com um volume menor de chuvas, mas se for em áreas em que o teor de areia for um pouco maior é sempre bom esperar que o volume de chuva seja maior”, explica. 

Foto: Canal Rural Mato Grosso

É cedo para estender o calendário de plantio

Atualmente a data de calendário do plantio é de 07/09 a 07/01/2025. Esse período é considerado satisfatório, principalmente, para produtores que pretendem fazer sementes para uso próprio. 

“Não podemos afirmar nada com relação às datas, se vai ter atraso e como vai ser a produção do estado. Ainda é muito cedo. Nós não iniciamos e nem estabilizamos o período de chuvas. Em Mato Grosso, quase que historicamente, o maior volume de semeadura ocorre na segunda quinzena de outubro. Então é muito cedo para afirmarmos qualquer projeção de safra”, frisa Jerusa.  

A Aprosoja-MT, afirma que de acordo com os dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), espera que nessa nova temporada de soja a área chegue a 12,6 milhões de hectares a serem semeados. 

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Ferramenta digital ajuda pecuarista a retornar ao mercado formal

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3 horas ago

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11 de setembro de 2024

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A indústria frigorífica possui termos de ajustamentos de conduta assinados com o Ministério Público Federal. Dessa forma, a comercialização de animais de fazendas que apresentam desmatamento ilegal, fica bloqueada. Pensando nisso, o Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM) ajuda os pecuaristas a retornarem ao mercado. 

O programa é de iniciativa do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac). Ao aderir ao PREM, o produtor assume o compromisso de recuperar as áreas desmatadas e o retorno ao mercado formal é imediato.

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Uma fazenda, localizada ao médio-norte de Mato Grosso, além da lavoura, tem área de pecuária. A propriedade confina ao ano 25 mil cabeças de gado. Apesar de todos os cuidados, há dois anos tiveram uma surpresa.

O gerente executivo, Osvaldo Júnior, conta ao MT Sustentável desta semana que não conseguiu negociar um lote de gado por conta de um passivo ambiental detectado pelo Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Foto: Leandro Balbino/ Canal Rural Mato Grosso

“Em 2022 nós tivemos um bloqueio comercial por parte da JBS. Ela nos orientou a procurar o Imac para resolver o problema”, afirma. 

O diretor técnico do Imac, Bruno Andrade, atua em desenvolver condições para que a produção seja de qualidade e sustentável.

“O PREM surge para trazer esse produtor de forma legal, novamente, ao mercado. O produtor se compromete a não utilizar essas áreas que foram identificadas com desmatamento ilegal, fazer o cercamento dessas áreas para que aconteça a regeneração natural”, pontua. 

Ele explica que a partir disso, o instituto faz o monitoramento desses locais durante um período de cinco anos e toda vez que o pecuarista cumpre com as metas, recebe um certificado, uma autorização de comercialização temporária.

Uma vez inserido no programa, o produtor deve ficar atento às responsabilidades além de realizar o diagnóstico da fazenda e assinar um termo de compromisso com o Imac. 

“Nós não vamos in loco na fazenda fiscalizar o produtor. Partimos do princípio da boa fé. Então, o produtor, vai fazer uma série de checagens, autovistorias, registrar fotos e responder questionários para que a gente possa comprovar de fato que está havendo a regeneração da área. A empresa que a gente contrata faz uma análise geoespacial do perímetro da propriedade para observar de fato, essas exigências”, explica Bruno. 

Andreia Micheli, analista ambiental da JBS, diz que essa é uma ótima ferramenta. 

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“A gente tem utilizado no nosso dia a dia para fomentar essa reinserção do produtor. Não somente na JBS mas em outros frigoríficos que também assumiram a TAC da carne legal no passado e possuem esse compromisso socioambiental com a cadeia pecuária”, finaliza. 

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Estiagem atrasa plantio e pressiona diversos setores do agronegócio brasileiro

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10 horas ago

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11 de setembro de 2024

O tempo seco tem sido uma das principais preocupações climáticas no agronegócio brasileiro, impactando diretamente o plantio de culturas importantes como soja e feijão. A falta de chuvas já está atrasando o início da safra 2024/25, o que causa apreensão entre produtores. Especialistas indicam que as previsões meteorológicas apontam para a continuidade desse clima seco nas próximas semanas, o que pode agravar ainda mais a situação. De acordo com a Climatempo, de maio até agora, o volume de chuvas ficou 31% abaixo da previsão

No caso da soja, principal produto de exportação do Brasil, o atraso no plantio em estados-chave, como Mato Grosso, está pressionando o mercado à vista, aumentando a disputa entre compradores nacionais e internacionais. Prêmios para o grão exportado, especialmente no porto de Paranaguá, registraram alta nos últimos dias, impulsionados por essa concorrência.

O feijão, que iniciou sua semeadura em agosto, também sofre com o solo seco, dificultando o avanço do plantio. No Paraná, estado responsável por boa parte da produção nacional, apenas 3% da área prevista foi plantada até o início de setembro, bem abaixo dos 10% registrados no mesmo período do ano passado. A expectativa, no entanto, é de que a área plantada aumente em relação ao ciclo anterior, com produtores apostando no feijão diante da queda de preços da soja.

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O setor de carnes, embora ainda não tenha sentido reflexos significativos nos preços ao consumidor, está em alerta. A seca prolongada pode forçar pecuaristas a anteciparem o abate de gado, o que reduziria a oferta de animais nos próximos meses. Analistas observam que, embora a demanda interna e externa continue firme, esse cenário pode resultar em aumentos de preços no final do ano e início de 2025.

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Outro setor impactado pela seca é o do café. As lavouras de café arábica em Minas Gerais, um dos maiores produtores do país, estão debilitadas, com alto desfolhamento e botões florais secando. Especialistas avaliam que a produção da safra 2025/26 pode sofrer uma queda significativa, o que já está se refletindo nas cotações internacionais. Além disso, eventos climáticos adversos em outros países produtores, como o Vietnã, também têm impulsionado os preços do robusta.

A seca afeta também o setor sucroenergético, especialmente em São Paulo, onde incêndios prejudicaram cerca de 80 mil hectares de cana-de-açúcar. A antecipação do fim da safra pode elevar os preços do açúcar no início de 2025, pressionando ainda mais os custos para a indústria de alimentos e, potencialmente, para o consumidor final.

Isso, sem contar os prejuízos regionais. No Pará, por exemplo, a quebra na produção de cacau, açaí, pimenta-do-reino e frutas, como o cupuaçu já é estimada em 50%. O tempo quente e seco levou o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) a cortar nesta terça-feira sua estimativa para a colheita de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro. A redução foi de 7,1%, para 215,78 milhões de caixas de 40,8 quilos, um volume 16,60 milhões de caixas menor do que a projeção anterior, de maio.

Fonte: Pensar Agro

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Mercado do boi gordo inicia semana com preços em alta

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11 horas ago

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11 de setembro de 2024

O mercado físico do boi gordo iniciou setembro com negócios acima das referências médias em alguns estados. Os frigoríficos ainda enfrentam dificuldades na composição de suas escalas de abate, que variam entre cinco e sete dias úteis, dependendo do estado.

A entressafra está no seu ápice, com uma oferta mais restrita de animais terminados e maior dependência da oferta de animais confinados para atender as escalas de abate. Para algumas indústrias, a incidência de animais de parceria (contratos a termo) tem sido extremamente benéfica, ajudando na composição das escalas. Mesmo assim, os preços continuam subindo em grande parte do país.

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O mercado atacadista mantém preços firmes. Segundo especialistas, o ambiente de negócios ainda sugere uma elevação dos preços no curto prazo. O quarto traseiro segue precificado a R$ 18,40 por quilo, o quarto dianteiro a R$ 14,00 por quilo, e a ponta de agulha permanece a R$ 14,00 por quilo.

A projeção de preço do boi gordo para o futuro mostra uma recuperação contínua ao longo da segunda metade de 2024, com os contratos futuros para vencimento em janeiro de 2025 acima de R$ 250,00 por arroba. A demanda por carne bovina, tanto no mercado interno quanto nas exportações, continua aquecida, sustentando os preços firmes.

Fonte: Pensar Agro

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