Ritmo intenso de colheita de soja no Rio Grande do Sul

Produtores mantêm estoque aguardando melhores valores

Os preços do trigo melhoraram um pouco mais no Brasil. A média gaúcha fechou a semana em R$ 61,94/saco, enquanto as principais praças locais praticaram valores entre R$ 60,00 e R$ 62,00/saco. No Paraná, o mercado manteve os R$ 65,00 da semana anterior, de acordo com dados da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema).

Soma-se às preocupações gerais o fato de que existe uma possibilidade concreta de redução de área a ser semeada no Brasil neste ano. Por enquanto, os preços internos não subiram mais porque os moinhos vêm encontrando na Argentina boa oferta do produto, com qualidade. E uma revalorização do Real, com o mesmo chegando entre R$ 5,12 e R$ 5,16 nesta semana, deixa um pouco mais barata a compra externa. Vale lembrar que a oferta do cereal de qualidade superior, no Brasil, é muito pequena diante da frustração da safra passada.

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Pelo sim ou pelo não, no dia 22/04 o indicador Cepea/Esalq apresentava, para o mercado do Rio Grande do Sul, preço médio de R$ 1.209,71/tonelada FOB de trigo, com alta acumulada em abril de 3,35%. No Paraná, a cotação era de R$ 1.273,39/tonelada FOB, com elevação de 2,51% desde o início do mês. Por enquanto, o produtor nacional busca preços melhores, segurando o produto existente. Com isso, a tendência de melhoria de preços futuros permanece. Mas não se espera disparada de preços no restante do ano, salvo um fato muito relevante em torno deste mercado.

As culturas de soja e arroz são muito importantes

Produtores encontram grandes desafios no cultivo destes grãos, como o manejo correto do solo e as alterações climáticas – Foto: United Soybean Board

As culturas de soja e arroz são muito importantes para a mesa do brasileiro e para a agricultura nacional. No entanto, os produtores encontram grandes desafios no cultivo destes grãos, como o manejo correto do solo e as alterações climáticas. Um trabalho realizado no Brasil pela Yara, líder mundial em nutrição de plantas, evidencia que a nutrição adequada é uma grande aliada do agricultor no bom desenvolvimento das plantas e na formação de flores e frutos saudáveis.

Os macronutrientes demandados em maior quantidade pelas plantas são o Nitrogênio, o Potássio e o Fósforo. Porém, Cálcio, Magnésio e Enxofre também são elementos que as plantas necessitam em quantidades elevadas. Já os principais micronutrientes nas condições de solo brasileiras são Boro, Molibdênio, Cobre, Zinco e Manganês. Além disso, há uma maior eficiência nutricional se os componentes estiverem na proporção adequada em cada grânulo do fertilizante e em formas disponíveis para a imediata absorção pela cultura.

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No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os testes com arroz, por meio do programa MaisArroz da Yara, mostraram um incremento médio de produtividade de 12,9 sacas por hectare, com índice de sucesso em 100% dos testes comparativos. O programa, que engloba as linhas YaraBasa, YaraVera e YaraVita, promove melhor enraizamento, uma lavoura mais uniforme, alto potencial de produção e maior enchimento e qualidade dos grãos.

Em relação à soja, os testes em lavouras no Paraná e Mato Grosso do Sul evidenciaram um incremento médio de produtividade de 6,7% sacas/hectare com o programa SuperSoja, e índice de sucesso em 89% dos testes comparativos. Considerando o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o ganho em produtividade chegou a 4,1 sacas/hectare, com índice de sucesso em 83%. O programa SuperSoja conta com as linhas YaraBasa, com 7 a 9 nutrientes em cada grânulo do fertilizante, YaraVita e permite uma nutrição equilibrada, além de melhor enraizamento, maior enchimento de grãos e resistência ao estresse.

No setor de energia, o petróleo opera em leve queda

Agrolink
– Leonardo Gottems

Publicado em 26/04/2024 às 17:07h.

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A tendência de alta observada no Ibovespa hoje parece ser generalizada – Foto: Pixabay

O mercado financeiro brasileiro iniciou o pregão desta sexta-feira (26) com um viés otimista, refletido pelo desempenho positivo do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Por volta das 11h45, o índice já registrava uma alta de 1,29%, alcançando os 126.249 pontos.

A tendência de alta observada no Ibovespa hoje parece ser generalizada, indicando um cenário positivo para diversos setores. Esta valorização contribui para que o índice acumule um avanço de cerca de 1% ao longo desta semana, evitando, até o momento, um quarto recuo semanal consecutivo.

Um dos fatores que influenciaram o desempenho do mercado foi a divulgação nos Estados Unidos do indicador de inflação PCE, referente ao mês de março, que apresentou um avanço de 0,30%. Esse número veio em linha com as previsões dos analistas, proporcionando um ambiente de estabilidade e confiança para os investidores.

No Brasil, após a divulgação do IPCA-15, que ficou abaixo da mediana do mercado, alguns departamentos econômicos começaram a reduzir suas projeções para o índice fechado de abril. Essa redução nas projeções abre espaço para um possível corte de meio ponto percentual na taxa Selic durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio, o que pode influenciar positivamente o mercado doméstico.

No setor de energia, o petróleo opera em leve queda, porém, a Petrobras sustenta altas consistentes. As ações da Petrobras ON (PETR3) apresentaram um aumento de 1,09%, atingindo R$ 43,59, enquanto as ações da Petrobras PN (PETR4) registraram um crescimento de 1,17%, alcançando R$ 41,57.