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Semana de tempo quente e seco deve agravar estresse hídrico em regiões brasileiras

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. . . . . . . . . . . . . . . 3 de June de 2024

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A região Norte vinha sofrendo com volumes expressivos de chuva que prejudicavam os trabalhos em campo. No entanto, desta terça-feira (4) até o próximo sábado (8), a tendência por lá é de acumulados menores, entre 30 mm e 50 mm.

“Os trabalhos em campo serão favorecidas, principalmente em Rondônia. Em Roraima, o produtor pode ficar tranquilo porque a chuva não deve passar de 50 mm em cinco dias”.

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Já para o produtor que investiu no milho segunda-safra, a notícia não é positiva no interior do de Matopiba, no Centro-Oeste e no Sudeste. Praticamente não chove nestas áreas.

“Essa vai ser a tendência ao menos para os próximos 15 dias. Tem um pouco de chuva prevista para áreas do oeste da região Centro-Oeste e precipitações retornando para a Região Sul em volumes em torno de 40 mm somente para o final da primeira quinzena de junho, ou seja, muitas das lavouras vão seguir em situação de restrição hídrica”.

O alerta vai para o Centro-Oeste, onde durante toda a semana os termômetros devem atingir máximas de até 37°C.

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CNA entra com ação no STF contra importação de arroz

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24 minutos ago

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3 de junho de 2024

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, nesta segunda-feira (3), uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do governo federal de autorizar a importação de arroz.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da CNA pede, entre outras medidas, a suspensão do primeiro leilão público da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), marcado para a próxima quinta-feira (6), para a compra de até 300 mil toneladas de arroz importado.

De acordo com a entidade, a importação tem potencial para afetar a cadeia produtiva “criando instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz, desconsiderando os grãos já colhidos e armazenados, e, ainda, comprometendo as economias de produtores rurais que hoje já sofrem” com a tragédia e com os impactos das enchentes.

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A CNA questiona a constitucionalidade das normas referentes ao tema (duas medidas provisórias, duas portarias interministeriais e uma resolução do Comitê Gestor da Câmara de Comércio Exterior).

Estes normativos preveem a importação de até um milhão de toneladas do produto.

As medidas foram anunciadas pelo governo sob o pretexto de garantir o abastecimento interno, diante dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor do cereal.

Na ação, a CNA ressalta que 84% da área plantada com arroz no estado foi efetivamente colhida antes do início das chuvas, e que, portanto, não existe o risco de desabastecimento.

“Dados realistas do setor indicam que a safra gaúcha de 2023/2024 foi de aproximadamente 7,1 milhões de toneladas de arroz, patamar aproximado ao volume colhido pelo estado na safra 2022/2023, que foi de 7,239 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga)”, afirma a CNA.

Na ação, a CNA diz que os produtores rurais, especialmente os produtores de arroz do Rio Grande do Sul, “nunca foram ouvidos no processo de formulação dessa política de importação do cereal”.

“Não só os sindicados locais, mas também a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a própria CNA detém informações técnicas relevantes e dados de produção e colheita do arroz que demonstram que o risco de desabastecimento não existe e que a política de importação do arroz se revelaria desastrosa e contrária ao funcionamento do mercado.”

A entidade alerta, ainda, que a importação do arroz viola a Constituição e se revela uma medida abusiva de intervenção reprovável do Poder Público na atividade econômica, restringindo a livre concorrência.

Por último, aponta a CNA, “o arroz produzido e colhido pelos produtores rurais gaúchos certamente sofrerá com a predatória concorrência de um arroz estrangeiro, subsidiado pelo Governo Federal e vendido no Brasil fora dos parâmetros econômicos de fixação natural de preços”.

“Além disso, embora o produtor rural gaúcho ainda esteja obrigado à certificação de conservação e armazenagem do arroz, bem como às exigências sanitárias do produto agrícola, o arroz vindo do exterior não se submeterá a tais exigências, condição facilitada essa que desequilibra a competição em favor do produto estrangeiro”, diz a entidade.

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Conselho de Veterinária cria grupo de trabalho para bem-estar animal em caso de tragédias

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47 minutos ago

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3 de junho de 2024

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) criou um grupo de trabalho para abordar o bem-estar animal após desastres, focando nas consequências das enchentes no Rio Grande do Sul.

Esse grupo fornecerá apoio e orientação, estabelecendo listas de voluntários, organizando doações de produtos veterinários e colaborando com várias agências governamentais.

De acordo com o assessor técnico do CFMV, o médico-veterinário Mateus Lange, um aspecto primordial do trabalho é garantir que municípios e estados estejam preparados para tais desastres, destacando a importância de infraestrutura física e pessoal capacitado.

O desafio atual vai além do resgate, abrangendo a manutenção e o encaminhamento adequado dos animais, exigindo tratamento médico, vacinas e eventual adoção ou retorno aos proprietários.

De acordo com Lange, os esforços do CFMV são contínuos, sem prazo fixo para terminar, e todas as informações relevantes estão sendo gerenciadas por um recém-criado gabinete de crise estadual focado na fauna.

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Como será o clima no Brasil em junho?

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59 minutos ago

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3 de junho de 2024

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de junho indica chuvas acima da média na faixa norte da Região Norte, leste da Região Nordeste, além de áreas pontuais do Maranhão, Piauí e Ceará (tons em azul no mapa da Figura 1a), associadas ao aquecimento do Atlântico Tropical.

Já nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, bem como o sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul, são previstas chuvas próximas e abaixo da média climatológica (tons em cinza, amarelo no mapa da Figura 1a). Ressalta-se que, nesta época do ano, há uma tendência de redução das chuvas na parte central do País.

Considerando o prognóstico climático do Inmet para junho de 2024 e seu possível impacto na safra de grãos 2023/24 para as diferentes regiões produtoras, tem-se que a previsão de chuvas acima da média na faixa norte e leste da Região Nordeste (tons em azul no mapa da Figura 1a) continuará beneficiando a semeadura e início do desenvolvimento do milho e feijão terceira safras.

Enquanto isso, em áreas do MATOPIBA (região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a previsão é de chuvas abaixo da média, o que poderá reduzir os níveis de umidade no solo, principalmente em áreas dos estados do Piauí e Bahia, ocasionando restrição hídrica para o milho segunda safra. Da mesma forma, em áreas do sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste, parte do Paraná e oeste dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde também são previstas chuvas abaixo da média (indicadas em tons de amarelo no mapa da Figura 1a), poderá haver redução dos níveis de umidade do solo.

TEMPERATURA

Quanto às temperaturas, a previsão indica que deverão ser acima da média em todo o país, principalmente na porção central (indicada em tons de laranja no mapa da Figura 1b), devido à redução das chuvas, com possibilidade de ocorrerem alguns dias de excesso de calor em algumas áreas. Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas podem ultrapassar 26ºC. Na Região Centro-Oeste e norte da Região Sudeste, as temperaturas devem variar entre 20ºC e 24ºC, enquanto a Região Sul, são previstos valores menores, inferiores a 20ºC.

Já em áreas de maior altitude da região sul e sudeste, são previstas temperaturas próximas ou inferiores a 14ºC. Não se descartam a ocorrência de geadas em algumas localidades, especialmente aquelas de maior altitude, devido à entrada de massas de ar frio que podem provocar declínio de temperatura, o que é muito comum nesta época do ano.

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Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de junho de 2024.

O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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Lucas do Rio Verde

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