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Seplag apresenta pilares da política de gestão de pessoas do setor público estadual

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De acordo com o texto aprovado, o imposto será cobrado onde o produto for consumido, e não no estado onde é produzido

O governador Mauro Mendes (União) disse temer que a industrialização de Mato Grosso possa não ter efeitos positivos para o Estado em razão das regras criadas pela Reforma Tributária.

O texto aprovado estabelece que o imposto será cobrado onde o produto for consumido e não no estado produtor.

“Podemos industrializar o que quisermos. O imposto só será pago onde for consumido. Temos baixa população… Podemos ser a maior fábrica do mundo, mas não ficará um centavo de imposto, porque só será cobrado onde for consumido”, disse.

“Industrializar é importante, é o que mudou a dinâmica. O imposto só é pago onde se consome, não adianta produzirmos aqui 100% do óleo de soja do Brasil… Se não terá consumo aqui, o imposto ficará nos Estado onde esse óleo for consumido”, completou.

Outra definição da regulamentação da Reforma, já aprovada na Câmara Federal, é a isenção de tributos da carne, leite, arroz, peixe, pão, sal, ovos, entre outros. Essa isenção deverá ser compensada com um aumento da alíquota base para todos os outros produtos.

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“Como cidadão, gostaria que zerasse todos os impostos, mas, como governador, pergunto: quem pagará essa conta? Acho que tem que tirar sim o imposto da carne, mas estou muito preocupado com essa reforma. Cada dia que passa, ela vai desidratando”, afirmou.

Mendes também reclamou da isenção para exportadores.

“Em 2033, quem for exportador pagará nada de imposto nesse país. Prepare-se, aperte os cintos, virará uma confusão, porque Mato Grosso tem muita gente que exporta e não pagará imposto. Quem pagará para financiar a Segurança Pública, o salário dos professores e outras coisas?”, questionou.

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Agora, o texto segue para o Senado, que montou uma equipe para analisá-lo.

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Lucas do Rio Verde

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