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Soja derrete em Chicago e passa a afetar cotações brasileiras

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. . . . . . . . . . . . . . . 29 de July de 2024

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O mercado brasileiro de soja sofreu forte queda nesta segunda-feira (29). Segundo a Safras Consultoria, os preços “derreteram” nos portos, acompanhando os piores momentos da Bolsa de Chicago e o recuo do dólar.

Os produtores insatisfeitos com as menores cotações, se ausentaram dos negócios, que ocorreram pontualmente. Não houve registro de comercialização da safra nova.

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135 para R$ 132
  • Região das Missões: baixou de R$ 134 para R$ 131
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 141,50 para R$ 139
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 132 para R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 141 para R$ 138
  • Rondonópolis (MT): passou de R$ 127 para R$ 126
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 125 para R$ 124
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 127 para R$ 123

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa, mas acima das mínimas do dia. O mercado foi pressionado pelo clima mais favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e pelo desempenho de outros mercados.

Os boletins indicam chuvas e temperaturas amenas em agosto, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. Com isso, o mercado corrigiu os ganhos registrados em parte da semana passada, quando as projeções não eram das melhores.

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou hoje o relatório sobre as condições das lavouras de soja do país. Com dados coletados até este domingo (28), o órgão indica que 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular 8% em condições entre ruins e muito ruins.

Parte da pressão também foi exercida pela queda do petróleo e pela firmeza do dólar frente a outras moedas, combinação que pesa sobre as commodities agrícolas negociadas nos Estados Unidos.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 403.268 toneladas na semana encerrada no dia 25 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 338.255 toneladas.

Contratos futuros

soja preço baixo
Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,30 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,39 1/2 por bushel, com ganho de 9,00 centavos ou 0,85%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,20 ou 0,36% a US$ 323,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,98 centavos de dólar, com ganho de 0,15 centavo ou 0,35%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,56%, sendo negociado a R$ 5,6254 para venda e a R$ 5,6234 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6234 e a máxima de R$ 5,6686.

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Sancionada lei que cria Política Nacional de Agricultura Urbana

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2 horas ago

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29 de julho de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 14.935/2024 que institui a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana. A lei define agricultura urbana e periurbana como atividade agrícola e pecuária desenvolvida nas áreas urbanas e periurbanas e integrada ao sistema ecológico e econômico urbano, destinada à produção e à extração de alimentos e de outros bens para o consumo próprio ou para a comercialização.

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A sanção da lei consta no Diário Oficial da União (DOU), em vigor desde a última sexta-feira (26).

Objetivos da Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana:

  • ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis;
  • propiciar a ocupação de espaços urbanos e periurbanos livres, ociosos e subutilizados;
  • gerar alternativa de renda e de atividade ocupacional à população urbana e periurbana;
  • articular a produção de alimentos nas cidades com os programas de abastecimento e compras públicas;
  • estimular o trabalho familiar, de cooperativas, de associações;
  • promover a educação ambiental e a produção agroecológica e orgânica de alimentos nas cidades;
  • e difundir a reciclagem e o uso de resíduos orgânicos.
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A lei determina que a agricultura urbana e periurbana deverá estar prevista no planejamento dos municípios, especialmente nos planos diretores ou nas legislações de uso e ocupação do solo urbano.

O governo federal deverá, por sua vez, apoiar os municípios no desenvolvimento de agricultura urbana e periurbana, viabilizar a aquisição de produtos daí provenientes e estabelecer linhas especiais de crédito para agricultores urbanos e periurbanos.

O governo deve ainda estimular o serviço de assistência técnica voltado para a agricultura urbana e periurbana e auxiliar técnica e financeiramente as prefeituras para a prestação de assistência técnica e o treinamento dos agricultores urbanos na produção, no beneficiamento, na transformação, na embalagem e na comercialização dos produtos.

O governo deve estimular a criação, o apoio e o funcionamento das feiras livres e prestar apoio técnico para a certificação de origem e de qualidade dos produtos da agricultura urbana e periurbana.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar disse que a nova legislação vai impulsionar as “atividades agrícola e pecuária em áreas urbanas, garantindo assistência técnica e apoio financeiro”.

“A nova lei vai promover segurança alimentar, reduzir o desperdício e fortalecer a economia local, utilizando espaços urbanos de maneira eficiente e sustentável. Além disso, determina que a atividade deve atender às legislações sanitária e ambiental pertinentes às fases de produção, processamento e comercialização de alimentos”, destacou a pasta em nota.

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Como o mercado da soja deve se comportar nesta semana? Veja a análise

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2 horas ago

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29 de julho de 2024

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O mercado da soja continua dependente das condições climáticas da safra dos Estados Unidos. Na última semana, as cotações em Chicago e os preços praticados no Brasil tiveram comportamentos opostos.

Relembre o que aconteceu de importante e o que deve estar por vir na avaliação da plataforma Grão Direto.

Fatos da semana passada

Safra norte-americana: novamente, a semana passada foi marcada pelas condições climáticas positivas ao desenvolvimento da safra de soja dos Estados Unidos. Assim, as expectativas continuam altas, o que deve continuar pressionando as cotações.

Exportações nos Estados Unidos: a semana iniciou com lenta demanda pela soja, porém, o anúncio da venda de 260 mil toneladas da safra 2024/25 trouxe mais otimismo aos embarques do país.

Dólar e prêmio: esses dois fatores, combinados, puxaram as cotações da soja no Brasil para cima, uma vez que o resultado de Chicago foi negativo em função do bom desempenho da cultura no campo.

Em Chicago, o contrato de soja para agosto de 2024 encerrou a US$ 10,72 o bushel (-2,19%). Já no mercado físico brasileiro, movimentos positivos foram registrados, contrariando os índices da bolsa.

De acordo com a plataforma, essa alta foi puxada pelo prêmio e pelo dólar, que subiu 1,07% ao longo da semana, para R$ 5,66. O contrato com vencimento em março de 2025 fechou otimista e subiu 1,23%, a US$ 10,74 o bushel.

O que esperar do mercado da soja?

preço soja cotação - preços ao produtor agropecuário
Foto: Daniel Popov/Canal Rural
  • Mistura de biocombustível: na última sexta-feira o preço do óleo de soja na bolsa de Chicago terminou o dia com 4,73% de queda, cotado em US$ 0,43/Lb. Essa baixa puxou as cotações do grão. Esse movimento foi motivado pela decisão da possível isenção das pequenas refinarias de usarem biocombustíveis na mistura com o diesel.

De acordo com a Grão Direto, se confirmada essa isenção, as quedas podem continuar essa semana. Caso a isenção não seja confirmada, há espaço para que os preços subam cerca de US$ 0,80/bushel de soja grão.

  • Esmagamento na Argentina: o ritmo de esmagamento de soja na Argentina segue acelerado, com perspectiva de manutenção. O país tem garantido a oferta tanto de farelo quanto de óleo no mercado internacional, tirando parte da competitividade do Brasil. O mês de junho foi marcado por um total de 3,96 milhões de toneladas esmagadas, enquanto se espera 3,58 milhões de toneladas para o final de julho.
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“Levando em consideração a demanda interna por óleo nos Estados Unidos, o forte ritmo de esmagamento da Argentina e um possível cessar-fogo entre Israel e Hamas, as próximas semanas podem ser de mais queda para o óleo no mercado internacional”, afirma a análise da empresa.

  • Relação de troca: com a aproximação da safra de soja, o mercado fica de olho em alguns fatores baixistas sobre os fertilizantes, como o aumento de produção de ureia na Índia, a retomada das exportações de fosfatados na China e o baixo preço dos grãos da nova safra, que tiram o incentivo de aplicações secundárias. O mercado de fertilizantes deve apresentar oportunidades no curto prazo.

“Em função dos fatores avaliados, as cotações da soja poderão recuar mais uma semana em Chicago. Contrabalanceando esse movimento, o dólar pode manter sua tendência e fechar positivo novamente. Sem contar a influência dos prêmios, que podem manter a soja brasileira mais estável”, avalia a Grão Direto.

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Calcário e gesso aumentam a disponibilidade de outros quatro nutrientes na soja

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3 horas ago

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29 de julho de 2024

A aplicação de calcário e gesso na fertilidade do solo e na produção de soja em áreas recém-convertidas para uso agrícola foi a tese de mestrado do professor Doze Batista, do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O estudo foi feito no município de Currais, sudoeste do estado, e observou durante dois anos as mudanças nos atributos químicos do solo, na nutrição das plantas e na produtividade dos grãos.

O resultado mostrou que a aplicação de calcário e gesso melhorou significativamente as condições do solo, trazendo dois principais benefícios, como o incremento de outros quatro nutrientes:

  • Aumento da disponibilidade de cálcio, magnésio, fósforo e enxofre

De acordo com o professor, a aplicação de gesso influenciou positivamente as concentrações de cálcio e magnésio no solo, embora não tenha mostrado um efeito claro na produtividade da soja.

Melhora das práticas de cultivo

Batista acredita que ao entender como as diferentes taxas de calcário e gesso afetam o crescimento da soja, é possível ajudar os agricultores a otimizarem suas práticas de cultivo, resultando em maiores rendimentos e, consequentemente, em uma melhor segurança alimentar.

“Os resultados do estudo podem informar políticas públicas e estratégias de desenvolvimento rural, promovendo práticas agrícolas que beneficiem tanto os agricultores quanto o meio ambiente”, informa.

O professor também afirma que a pesquisa fornece dados e insights sobre a interação entre calcário, gesso e a produtividade da soja, contribuindo para o corpo de conhecimento existente sobre manejo de solo e fertilização, o que pode abrir novas linhas de investigação e aprofundar a compreensão sobre práticas agrícolas sustentáveis.

“A pesquisa pode servir como um campo de aprendizado para estudantes e profissionais da área, promovendo a formação de novos pesquisadores e especialistas em Agronomia e Ciências do Solo”, destaca o professor.

Agricultura mais resiliente

No âmbito prático, ele ainda ressalta que o estudo pode ser aplicado em programas de extensão da universidade.

“O estudo pode ajudar os agricultores a entenderem melhor como adaptar suas práticas às condições específicas do Cerrado do Matopiba [áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia], promovendo uma agricultura mais resiliente e adaptada ao clima local, além de também poder ser utilizada em programas de extensão rural e capacitação, ajudando os agricultores a entenderem a importância do manejo adequado do solo e a aplicação de insumos”, frisa.

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Calcário e gesso na soja

O estudo concluiu que a calagem e a gessagem são práticas essenciais para o manejo da fertilidade do solo e para a produção de soja em solos ácidos do Cerrado, ressaltando a importância de ajustar as doses de aplicação, além das recomendações padrão, para maximizar o rendimento das culturas.

A pesquisa fornece descobertas sobre a interação entre correções do solo, fertilidade e produtividade agrícola, enfatizando a necessidade de práticas de manejo de nutrientes equilibradas para promover a sustentabilidade agrícola na região.

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