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AGRONEGÓCIO

Trigo sobe 3% em Chicago após ataque russo na Ucrânia

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. . . . . . . . . . . . . . . 22 de April de 2024

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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou o pregão com forte alta nos preços.

O mercado disparou após a Rússia atacar uma região portuária da Ucrânia, refletindo preocupações com a oferta global.

Segundo o Ministério da Reconstrução do país, o ataque de sexta-feira (19) destruiu contêineres com produtos agrícolas que seriam exportados para a Ásia e África. Durante o dia, o cereal atingiu o maior patamar de preços desde 15 de fevereiro.

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As cotações também foram sustentadas pelo clima no Hemisfério Norte, com a seca persistente em partes das planícies dos Estados Unidos e no sul do principal exportador de trigo, a Rússia, aumentando as preocupações climáticas.

Além disso, as inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 450.275 toneladas na semana encerrada em 18 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 620.139 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 363.826 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de junho, as inspeções somam 16.440.434 toneladas, contra 17.890.747 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Na sessão, os contratos com entrega em maio de 2024 operaram com alta de 20,20 centavos, ou 3,63%, cotados a US$ 5,70 1/4 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2024 operaram com avanço de 20,75 centavos, ou 3,66%, cotados a US$ 5,87 1/2 por bushel.

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Seminário reúne lideranças para debater desafios do país

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38 segundos ago

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22 de abril de 2024

O Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22), destacou debates importantes sobre os desafios e oportunidades do contexto econômico atual do país.

Com o tema “Diálogos para pensar o país de agora”, o evento, promovido pela Esfera Brasil, reuniu lideranças políticas, empresariais e representantes dos Três Poderes para discussões abrangentes e construtivas.

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O deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), participou do painel “Do Campo à Indústria: integração e inovação nas cadeias produtivas”. Ele ressaltou a urgência de uma legislação mais eficiente e punitiva, a fim de reduzir a impunidade nas invasões de terras.

Lupion enfatizou a necessidade de proteger o direito de propriedade, um princípio constitucional desafiado pelos números alarmantes de invasões pelo país.

“É um tema que, infelizmente, ainda precisamos discutir em 2024. O direito de propriedade está claramente previsto em nossa Constituição, mas enfrentamos enormes dificuldades”, destacou o presidente da FPA.

O parlamentar apresentou dados sobre o aumento das invasões de terras, citando o MST e suas recentes ações. “Tivemos um número altíssimo de invasões de terras. Este mês, conhecido como Abril Vermelho, bateu todos os recordes. O líder do movimento ainda anunciou em uma entrevista que fechará o mês com mais de 50 invasões”, afirmou.

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Por outro lado, Lupion também expressou preocupação com a eficácia das leis existentes e apontou para a necessidade de legislação mais robusta e punitiva para dissuadir invasões e garantir a segurança jurídica dos proprietários rurais. “Sempre é bom lembrar que o agro representa um terço do PIB, 30% dos empregos e mais de 50% das exportações. É um setor que exige respeito, e nós temos que cumprir nosso papel no Congresso Nacional, que é legislar”, afirmou.

A ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu, apoiou o posicionamento de Lupion, enfatizando a incompatibilidade das invasões de terras com o progresso e modernização do país. Defendeu uma abordagem equilibrada para a reforma agrária, pautada no respeito ao direito de propriedade. “Invasão de terras é um atraso, não combina com o Brasil moderno e o agro extraordinário. A única forma de barrar isso é com legislação e punição”, declarou.

Por fim, o empresário Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, destacou a importância da indústria na construção de um sistema de segurança alimentar sustentável e justo. “Com mais 2 bilhões de pessoas previstas até 2050 e desafios climáticos, temos que construir um sistema de segurança alimentar que seja sustentável, produtivo e justo”, afirmou Tomazoni. Ele também mencionou os esforços da empresa em promover práticas agrícolas ecológicas e facilitar a regularização ambiental para os produtores.

“Um papel relevante nosso é fazer parceria com os produtores. Por exemplo, instalamos 20 escritórios verdes, que apoiam os produtores em tempos de aumento de produtividade em termos de regularização ambiental. O serviço é gratuito e já realizamos mais de 22 mil consultas, com mais de 12 mil propriedades já regulamentadas”, concluiu o empresário.

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Analista prevê aumento na oferta do boi, impactando preços

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47 minutos ago

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22 de abril de 2024

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços pouco alterados e com uma quantidade apenas razoável de negociações.

Os pecuaristas ainda cadenciam o ritmo de seus negócios em meio à boa condição das pastagens.

“Os ótimos níveis de chuva durante o mês de abril contribuíram para a adoção da retenção como estratégia recorrente neste momento. Essa dinâmica pode mudar em meados de maio. Com a queda das temperaturas e a redução das chuvas, haverá perda de qualidade do pasto e menor capacidade de retenção por parte do pecuarista, levando a uma maior disponibilidade de animais para o abate no final da safra”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

  • São Paulo, Capital: R$ 232
  • Goiânia, Goiás: R$ 217
  • Uberaba (MG): R$ 223
  • Dourados (MS): R$ 225
  • Cuiabá: R$ 209

Boi no atacado

O mercado atacadista apresenta preços mistos nesta segunda-feira (22).

Conforme Iglesias, a segunda quinzena do mês vem sendo pautada por menor apelo ao consumo, algo natural para o período em questão.

O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,20 por quilo, com alta de R$ 0,20. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,15 por quilo, com alta de R$ 0,15. O quarto traseiro apresentou queda de R$ 0,75 e foi cotado a R$ 17,25 por quilo.

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Redução severa na produtividade de milho no Paraná

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1 hora ago

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22 de abril de 2024

Segundo maior produtor de milho brasileiro, o estado do Paraná vai entregar menos na presente safra. A perspectiva é de redução severa de produtividade, já que 30% das lavouras estão em péssimas condições, segundo a Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento.

No início desta segunda safra do ciclo 23/24, a produção estava avaliada em 14 milhões de toneladas, mas com o clima adverso, com seca nas principais regiões produtoras, estiagem e calor intenso, prejudicou o desenvolvimento da planta.

Na produção nacional de milho, o Paraná participa com 14,8%, o que equivale a 14 milhões e 258 mil toneladas. Dos 2,4 milhões de hectares plantados, 86% tinham condições boas no campo. Agora o percentual caiu para 69%. De outro lado 10% das áreas estão em condições ruins e 21% medianas.

lavoura de milho em Marechal Cândido Rondon, Paraná
Lavoura com perdas em Marechal Cândido Rondon, no Paraná. Foto: divulgação.

O secretário da agricultura, Norberto Ortigara, fala da estimativa: “existem fortes indícios de que as lavouras do interior produzam abaixo de 13 milhões de toneladas. Temos cerca de 30% em condições ruins ou péssimas. E uma parte importante, cerca de 70% da área, ainda em condições de boa produtividade”.  

“existem fortes indícios de que as lavouras do interior produzam abaixo de 13 milhões de toneladas. Temos cerca de 30% em condições ruins ou péssimas. E uma parte importante, cerca de 70% da área, ainda em condições de boa produtividade”.  

Norberto Ortigara, secretário de estado da Agricultura

Industrialização e o DDG

Por outro lado, o Paraná investe cada vez mais na transformação do grão. Pelo menos três novas plantas industriais entram no setor de etanol de milho paranaense nos próximos anos. O estado deve produzir este ano 1,25 bilhão de litros do combustível, representando 3,7% da produção nacional.

Além do combustível, estas indústrias fazem o subproduto DDG, substância que sobra da extração do etanol do milho, muito relevante para ser inserida em ração para animais. “Nós paranaenses estamos descobrindo que é possível dar mais valor ao milho, indo além do uso em alimento humano, produção de carnes e combustíveis renováveis. Em vez de mandar aquela montanha de milho barato, podemos trabalhar para que esse milho seja usado aqui, para consumo humano, para produção de combustíveis renováveis, etanol, hidratado ou anidro, mas também pensando já na segunda geração, que é o uso na produção de proteínas”, afirma Ortigara.

Produção brasileira de etanol

Está concentrada principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. São Paulo é o maior produtor, respondendo por 36% do total.

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A perspectiva de crescimento para a fonte primária do milho é observada nos números: na safra 20/21 ele representava apenas 9% da produção total de etanol, ou 2,7 bilhões de litros. Agora a previsão é de 18%, o que representa um salto de 125% em apenas quatro anos, passando a 6,1 bilhões de litros. Nesse segmento o destaque é Mato Grosso, com 73% de participação.

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