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Veja como a alta de Chicago impactou os preços da soja

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. . . . . . . . . . . . . . . 3 de July de 2024

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O mercado brasileiro de soja esteve travado nesta quarta-feira (3), com os preços ficando mais baixos pressionados pela forte queda do dólar.

Nem mesmo a alta de Chicago foi capaz de segurar as cotações. No geral, o dia foi de poucas novidades para a comercialização da oleaginosa.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 140
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 139
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 145 para R$ 144
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 135,50 para R$ 133,50
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 146 para R$ 143
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 130 para R$ 128
  • Dourados (MS): baixou de R$ 127 para R$ 124
  • Rio Verde (GO): desvalorizou de R$ 127 para R$ 125

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos, na véspera do feriado nos Estados Unidos, Dia da Independência.

O mercado encontrou sustentação na demanda pela oleaginosa norte-americana, com maior procura pelos processadores do país e dos compradores chineses.

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O cenário externo mais positivo, com recuo do dólar, e a previsão de temperaturas elevadas no Meio Oeste, que poderiam prejudicar as lavouras, completaram o quadro altista.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110.100 toneladas de soja para destinos desconhecidos. São 55.100 toneladas para entrega na temporada 2023/24 e mais 55 mil para a temporada 2024/25.

Contratos futuros da soja

cotação preço soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 11,50 centavos de dólar, ou 0,65%, a US$ 11,57 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,21 1/2 por bushel, com ganho de 8,50 centavos ou 0,76%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,27% a US$ 329,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 47,91 centavos de dólar, com alta de 1,19 centavo ou 2,54%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,72%, sendo negociado a R$ 5,5682 para venda e a R$ 5,5662 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5406 e a máxima de R$ 5,6679.

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Recursos do Plano Safra 24/25 são insuficientes, diz Aprosoja Brasil

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37 minutos ago

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3 de julho de 2024

A Associação Nacional dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja) se manifestou nesta quarta-feira (3) a respeito do anúncio do Plano Safra 2024/25.

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De acordo com a entidade, o atraso para o lançamento do programa comprometeu o planejamento para tomadores de crédito e instituições financeiras.

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“Embora seja um mecanismo importante à disposição do Poder Executivo para incentivar a agropecuária brasileira, os recursos e condições anunciadas nesta quarta-feira, em Brasília, são considerados insuficientes para atender as demandas da produção brasileira”, diz a Associação em nota.

O governo federal anunciou R$ 400,59 bilhões em crédito para médios e grandes produtores rurais, aumento de 10% em relação à safra anterior. Além disso, o plano inclui R$ 108 bilhões em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), totalizando R$ 508,59 bilhões em crédito.

Taxa de juros do Plano Safra

Plano Safra
Plano Safra. Foto: Governo Federal

Para o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, a maior parte dos recursos não tem equalização de taxa de juros, ou seja, “o governo não está contribuindo para balizar o custo do dinheiro para os produtores rurais”.

“O ano de 2024 está sendo bastante desafiador e, infelizmente, o governo não está ajudando em nada o setor”, afirma o dirigente. Segundo ele, no que se refere às normas que regem o crédito agrícola, criou-se limitações para a captação de recursos.

“O decreto 11.688 de 2023, por exemplo, alterou a destinação das glebas públicas federais e transformou reserva legal e APP em floresta tipo B, que são aquelas comumente chamadas de terras devolutas”.

Empréstimos a imóveis rurais

A Aprosoja Brasil destaca que a Resolução do Conselho Monetário Nacional número 5.081, de 2023, proíbe bancos de conceder empréstimos para empreendimentos em imóveis rurais sujeitos a embargos por órgãos ambientais, tanto estaduais quanto federais, em todos os biomas.

“Na prática, a resolução criou um sistema falho de checagem e tirou milhares de produtores totalmente legais do ponto de vista das normas ambientais do sistema de crédito”, diz a nota.

A Aprosoja Brasil e demais entidades do setor produtivo já fizeram vários alertas, mas não houve nenhuma solução prática até agora.

“Ficou claro após meses de tentativas de diálogo que há posições e ações Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para dificultar a concessão de crédito e a regularização fundiária e ambiental, criando de forma desnecessária uma tensão com o setor e alimentando animosidades”, finaliza a Aprosoja Brasil.

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Agro cresceu 15% em 2023, mesmo com crises, diz Fávaro

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3 de julho de 2024

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, foi o primeiro integrante do governo federal a falar na cerimônia que lançou o Plano Agrícola e Pecuário 2024/25 (Plano Safra) na tarde desta quarta-feira (3), em Brasília. Fávaro destacou as ações do governo, que completou um ano e meio.

“São 18 meses de governo e já podemos destacar alguns dos resultados alcançados no período. Apesar de crises climáticas, quebras de safras e preços achatados na agropecuária, o setor agro cresceu 15% em 2023, o maior entre todas as atividades econômicas. Isso foi fruto do trabalho de homens e mulheres que sabem lidar com a terra, sabem do seu compromisso de produzir alimentos, e também das ações do nosso governo”, salientou Fávaro.

Segundo o ministro, quando a nova administração começou, em janeiro de 2023, não havia recurso para investimentos na agropecuária.

Assim, setores como o de máquinas agrícolas não conseguiram dar fluidez a suas demandas de financiamentos.

“Então nós chegamos e, em pouco tempo, conseguimos inovar, com grande apoio do BNDES, através de seu presidente, Aloizio Mercadante. Por determinação dele, criamos uma linha dolarizada, que foi um grande sucesso, por conta dos juros estimulantes e recursos abundantes. Agora, em 2024/25, criamos a CPR dolarizada, que está em implantação e tenho certeza que também será um grande êxito”, pontuou Fávaro.

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Vazio sanitário da soja entra em vigor nesta quarta no RS

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1 hora ago

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3 de julho de 2024

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O vazio sanitário da soja no Rio Grande do Sul, estabelecido através da portaria SDA/Mapa nº 1.111, entra em vigor nesta quarta-feira (3).

O período se estende até 30 de setembro de 2024 em todas as regiões do estado. Assim, entre estes 90 dias, não se pode manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento.

O vazio sanitário foi instituído pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) como uma das medidas fitossanitárias para o controle da ferrugem da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura, podendo causar danos que variam de 10% a 90% da produção, dependendo da região.

Período de semeadura de soja

plantio direto soja carbono
Foto: Pedro Luiz de Freitas/ Embrapa

A partir de 01 de outubro deste ano a 28 de janeiro de 2025, ocorre a semeadura da soja prevista para o estado referente à safra 2024/25.

De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Vegetal, Ricardo Felicetti, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o ajuste no período de semeadura, com a retirada das três zonas de períodos diferentes que existiam no Rio Grande do Sul, foi definido após uma reunião de alinhamento entre Mapa, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e a Seapi.

“Não havia medida muito efetiva para manutenção deste calendário e os outros estados teriam influência do ponto de vista fitopatológico e epidemiológico”, avalia Felicetti.

Segundo ele, foi importante fazer esta mudança para que todos os produtores tivessem um período de semeadura ampliado e garantindo o vazio sanitário.

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