. . . . . . . . . . . . . . . 30 de September de 2024
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O mercado brasileiro da soja enfrentou uma segunda-feira (30) de poucos negócios, com preços variando entre estáveis e mais baixos.
As cotações internas continuam firmes em relação à paridade de exportação, mas a combinação de uma queda na Bolsa de Chicago e um movimento lento do dólar impactou negativamente a atividade comercial.
Preços da soja no país
Passo Fundo (RS): recuou de R$ 136 para R$ 135
Região das Missões (RS): caiu de R$ 135 para R$ 134
Porto de Rio Grande (RS): passou de R$ 143 para R$ 142
Cascavel (PR): recuou de R$ 139 para R$ 138
Porto de Paranaguá (PR): se manteve em R$ 143
Rondonópolis (MT): caiu de R$ 133 para R$ 132
Dourados (MS): queda de R$ 135 para R$ 133
Rio Verde (GO): recuou de R$ 132 para R$ 131
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros e previsões de clima mais úmido no Brasil, o que deve beneficiar o plantio.
O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerou uma rápida mudança de direção na parte da tarde, mas a tendência não se consolidou.
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Os estoques trimestrais do grão nos EUA, em 1º de setembro, totalizaram 342 milhões de bushels, um aumento de 29% em comparação ao ano anterior, embora abaixo da expectativa de 350 milhões de bushels. A produção norte-americana em 2023 foi revisada para cima, agora estimada em 4,162 bilhões de bushels.
Contratos futuros da soja
As inspeções de exportação da soja dos EUA chegaram a 675.749 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, superando as 498.586 toneladas da semana anterior. Recentemente, exportadores privados relataram a venda de 116.000 toneladas para a China para a temporada 2024/25.
Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,57 por bushel, uma queda de 8,75 centavos ou 0,82%.
A posição para janeiro teve uma cotação de US$ 10,75 1/4, com perda de 7,75 centavos ou 0,71%. Nos subprodutos, o farelo para dezembro fechou em US$ 341,60 por tonelada, com uma redução de US$ 2,50 ou 0,72%, enquanto o óleo registrou uma alta de 0,95 centavo, fechando a 43,31 centavos de dólar.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,21%, negociado a R$ 5,4478 para venda e R$ 5,4459 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4030 e a máxima de R$ 5,4728. No mês e no trimestre, o dólar teve quedas de 3,28% e 2,55%, respectivamente.
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Conab recebe quase R$ 1 bi para compra de até 500 mil toneladas de arroz
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16 minutos ago
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30 de setembro de 2024
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou, em nota, que os R$ 998 milhões em crédito extra disponibilizados para a companhia por meio da Medida Provisória 1.260/2024 serão destinados para o lançamento dos contratos de opção de venda de arroz.
A cifra é destinada à formação de estoques públicos, segundo a MP publicada no Diário Oficial da União.
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Segundo a Conab, a partir da MP, a companhia está autorizada a lançar os mecanismos de opção para compra de até 500 mil toneladas de arroz.
“A medida é mais uma ação dentro da retomada dos estoques públicos no país e visa incentivar a produção do grão, bem como apoiar os agricultores e as agricultoras”, disse a estatal.
Leilões de arroz
A Conab deve divulgar nos próximos dias os critérios que serão adotados nas operações, como preços e volumes a serem ofertados em leilões. A ideia do governo é diversificar e estimular a produção de arroz no país, em meio à elevada concentração das lavouras no Rio Grande do Sul.
Com os contratos de opção firmados com os produtores, na prática, o governo vai garantir ao produtor preço de compra do produto com margem de lucro. Se no momento da operação o preço de mercado for mais remunerador, o produtor tem a opção de não exercer o direito de vender ao governo (opção de venda) e negociar o produto no mercado.
Já no caso inverso (preços de mercado inferiores ao custo), o produtor exerce a opção de venda ao governo, que compra o cereal para os estoques públicos.
Os valores dos contratos de opção tendem a ser a um preço médio 10% acima do valor mínimo de garantia (estipulado pelo governo para cada cultura e que cobre os custos de produção) e mais custo de carregamento, o que alcançaria entre 12% e 15% sobre o mínimo
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Brasil tem segunda-feira de poucos negócios e preços de estáveis a mais baixos
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30 de setembro de 2024
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O mercado brasileiro da soja enfrentou uma segunda-feira de poucos negócios, com preços variando entre estáveis e mais baixos. As cotações internas continuam firmes em relação à paridade de exportação, mas a combinação de uma queda na Bolsa de Chicago e um movimento lento do dólar impactou negativamente a atividade comercial.
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Preços da saca no país
Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos recuou de R$ 136,00 para R$ 135,00
Na região das Missões (RS), o valor caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
No Porto de Rio Grande (RS), a saca passou de R$ 143,00 para R$ 142,00
Em Cascavel (PR), a cotação recuou de R$ 139,00 para R$ 138,00
No Porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 143,00
Em Rondonópolis (MT), o preço da saca caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
Dourados (MS) também registrou uma queda, passando de R$ 135,00 para R$ 133,00
Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 132,00 para R$ 131,00
Contratos futuros
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros e previsões de clima mais úmido no Brasil, o que deve beneficiar o plantio. Um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerou uma rápida mudança de direção na parte da tarde, mas a tendência não se consolidou.
Os estoques trimestrais do grão nos EUA, em 1º de setembro, totalizaram 342 milhões de bushels, um aumento de 29% em comparação ao ano anterior, embora abaixo da expectativa de 350 milhões de bushels. A produção norte-americana em 2023 foi revisada para cima, agora estimada em 4,162 bilhões de bushels.
Exportações e preços dos contratos
As inspeções de exportação da soja dos EUA chegaram a 675.749 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, superando as 498.586 toneladas da semana anterior. Recentemente, exportadores privados relataram a venda de 116.000 toneladas para a China para a temporada 2024/25.
Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,57 por bushel, uma queda de 8,75 centavos ou 0,82%. A posição para janeiro teve uma cotação de US$ 10,75 1/4, com perda de 7,75 centavos ou 0,71%. Nos subprodutos, o farelo para dezembro fechou em US$ 341,60 por tonelada, com uma redução de US$ 2,50 ou 0,72%, enquanto o óleo registrou uma alta de 0,95 centavo, fechando a 43,31 centavos de dólar.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,21%, negociado a R$ 5,4478 para venda e R$ 5,4459 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4030 e a máxima de R$ 5,4728. No mês e no trimestre, o dólar teve quedas de 3,28% e 2,55%, respectivamente.
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método é capaz de detectar substância tóxica nos grãos
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30 de setembro de 2024
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Cientistas da Embrapa e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um método inovador para detectar a presença de uma substância tóxica, a fumonisina, em grãos de milho sem a necessidade de moagem e de reagentes químicos. Isso reduz custos e torna o processo ambientalmente mais saudável.
A técnica utiliza imagens hiperespectrais de infravermelho próximo (NIR-HSI), integrando preceitos de química e agricultura de precisão, para identificar e quantificar essa micotoxina (substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos), considerada um dos maiores entraves à produção de milho no Brasil porque contamina os grãos ainda no campo e não é destruída por processamento térmico.
As fumonisinas são produzidas, principalmente, por fungos do gênero Fusarium e, por apresentarem ampla distribuição, grande ocorrência e alta toxicidade, são consideradas as piores entre as micotoxinas produzidas por esses microrganismos.
Associado ao modelo matemático de análise multivariada de imagem, o NIR-HSI permite identificar e quantificar as fumonisinas diretamente nos grãos de milho, que são invisíveis a olho nu, de forma rápida e sem destruição das amostras.
“A tecnologia NIR-HSI funciona com base no princípio da reflectância difusa, que depende das propriedades químicas e estruturais do material. É uma abordagem não destrutiva para obter espectros distribuídos espacialmente, o que permite visualizar e localizar pixel a pixel as alterações químicas em qualquer sistema complexo”, explica a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Maria Lúcia Simeone.
Inovação na detecção de micotoxinas
De acordo com a Embrapa, o método utilizado atualmente para quantificar fumonisinas é caro, complexo, demorado e requer a moagem da amostra e um alto nível de conhecimento técnico. Soma-se a essas desvantagens o fato de que os reagentes químicos utilizados para realizar a análise são tóxicos, o que resulta em prejuízos para a saúde do analista e o ambiente.
Segundo Simeone, o novo método é muito mais rápido, não utiliza produtos químicos, não destrói a amostra e possui custo inferior. “Funciona por meio de um algoritmo construído a partir de informações espectrais e espaciais, obtidas em um equipamento de NIR-HSI, utilizando diferentes amostras de milho, uma vez que os dados dependem da interação entre a radiação eletromagnética e átomos ou moléculas da amostra analisada”, completa.
A pesquisadora destaca ainda que os resultados obtidos com a técnica NIR-HSI foram surpreendentes, especialmente porque possibilitaram identificar lotes contaminados e prevenir infecção cruzada durante o armazenamento do milho. “Essa metodologia tem o potencial de transformar a forma como quantificamos e controlamos a fumonisina, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos”, acrescenta.
A nova técnica traz diversos benefícios para toda a cadeia produtiva do milho:
Maior rapidez: a quantificação do teor de fumonisina é realizada de forma rápida, em apenas 30 segundos, permitindo que um número maior de amostras possa ser analisado em menor tempo com resposta mais ágil em caso de contaminação.
Redução de custos: a técnica é mais econômica que os métodos tradicionais, pois dispensa a moagem e o uso de reagentes químicos.
Não destrutiva: a análise não danifica a amostra, permitindo realizar a análise diretamente nos grãos e seu uso posterior.
Futuro mais seguro para o consumo de milho
A pesquisa, publicada na revista Brazilian Journal of Biology, representa um avanço significativo na área de segurança alimentar. “Ao permitir a detecção rápida e direta do teor de fumonisinas em grãos de milho, essa nova metodologia contribui para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos, protegendo a saúde de consumidores e animais”, observa Renata Pereira da Conceição, pós-graduanda da UFMG.
Para Valéria Aparecida Vieira Queiroz, pesquisadora da Embrapa, “com essa tecnologia, é possível desenvolver estratégias mais eficientes para o controle de fumonisinas no milho, reduzindo as perdas na produção, possibilitando a segregação de lotes de amostras e garantindo um alimento mais seguro para a população”.
O pesquisador da Embrapa Algodão (PB) Everaldo Medeiros afirma que a técnica gera uma espécie de “imagem química do objeto”, combinando técnicas quimiométricas de tratamento de dados. Isso possibilita explorar aplicações inovadoras para a agricultura, a partir de conceitos de química verde e de agricultura de precisão, que colocam a Embrapa e parceiros na fronteira da inovação de aplicações com imagens NIR-HSI.
“Nossa participação no trabalho foi estudar as melhores configurações de imagens nas medidas de fumonisinas diretamente nas sementes de milho. Os resultados permitiram detectar e quantificar as micotoxinas de forma automática com maior sensibilidade e rapidez do que as técnicas atualmente utilizadas”, conclui Medeiros.
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