AGRONEGÓCIO

Venda da soja avança no Brasil; USDA indica plantio menor que o esperado nos EUA

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. . . . . . . . . . . . . . . 6 de July de 2024

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A recente alta do dólar frente ao real e a recuperação parcial dos contratos futuros em Chicago favoreceram os negócios com soja no Brasil.

Os produtores aproveitaram os repiques e aceleraram as vendas, tanto no disponível como de forma antecipada. No exterior, destaque para os dados de plantio nos Estados Unidos, com área abaixo do esperado pelo mercado.

Comercialização da safra de soja

Dados recolhidos por Safras & Mercado até essa sexta-feira (5) indicam que a comercialização da safra 2023/24 de soja do Brasil envolve 71,8% da produção projetada. No relatório anterior, com reportes de 10 de junho, o número era de 64,6%.

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Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 66,1% e a média de cinco anos para o período é de 76,7%. Levando-se em conta uma safra estimada em 149,7 milhões de toneladas, o total de soja já vendido é de 107,46 milhões de toneladas.

Ao se considerar um cenário pessimista, com a temporada 2024/25 repetindo os números atuais, Safras projeta uma comercialização antecipada de 14,6%. Em igual período do ano passado, esse número era de 11,1%, enquanto a média para o período é de 20,6%.

Plantio nos Estados Unidos

soja
Plantio de soja. Foto: divulgação

A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2024 deverá totalizar 86,1 milhões de acres (34,8 milhões de hectares), conforme o relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 28 de junho. A previsão indica uma elevação de 3% sobre o ano anterior.

Contudo, o número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 86,86 milhões de acres (35,1 milhões de hectares). No relatório de intenção de plantio, divulgado em março, a aposta era de área de 86,51 milhões de acres.

No ano passado, os produtores americanos plantaram 83,6 milhões de acres (33,8 milhões de hectares) com a oleaginosa. Segundo o USDA, 24 dos 29 estados produtores deverão elevar ou manter o plantio.

Estoques trimestrais de soja

Já os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1º de junho, totalizaram 970 milhões de bushels (26,4 milhões de toneladas). O volume estocado subiu 22% na comparação com igual período de 2023.

O número ficou acima da expectativa do mercado, de 957 milhões de bushels. Do total, 466 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com alta de 44% sobre o ano anterior. Os estoques fora das fazendas somam 504 milhões de bushels, elevação de 6%.

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Algodão: indicador reage em junho

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1 hora ago

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6 de julho de 2024

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Após cair por três meses seguidos, o preço do algodão em pluma reagiu em junho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio da posição firme vendedora e da maior procura, mesmo que pontual. 

No acumulado do mês, o Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, subiu 1,72%, fechando a R$ 3,9697/lp no dia 28. A média mensal foi de R$ 3,9317/lp em junho, superando em 1,94% a de maio/24, mas 3,29% abaixo da de junho/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de maio/24). 

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Pesquisadores do Cepea explicam que a disponibilidade de pluma no spot ainda é restrita diante do encerramento da temporada 2022/23 e da chegada pontual de algodão da nova safra 2023/24. Do lado da demanda, alguns compradores buscam por novos lotes e chegam, inclusive, a ofertar valores superiores na tentativa de atrair vendedores. 

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Outras indústrias estão abastecidas e/ou tentam adquirir a preços inferiores, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Comerciantes, por sua vez, realizam negócios “casados” e/ou compram a pluma para atender aos contratos firmados anteriormente. 

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projeto vai desenvolver combustível sustentável a partir da palmeira

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4 horas ago

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6 de julho de 2024

Uma reunião técnica envolvendo lideranças científicas da Embrapa, Embrapii e Acelen Renováveis deu início ao projeto de desenvolvimento tecnológico das espécies de palmeira macaúba para produção de combustível sustentável de aviação (SAF), diesel verde (HVO), energia térmica e outros coprodutos de alto valor agregado.

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A parceria de inovação aberta busca contribuir para a “domesticação” da macaúba e a implantação de lavouras comerciais, além do aproveitamento dos frutos (casca, polpa, endocarpo e amêndoa) por meio de processos mais eficazes para extração de óleos de alta qualidade e geração de bioprodutos.

O projeto, que terá a duração de cinco anos, está amparado em dois acordos de cooperação técnica firmados entre a Acelen Renováveis e a Embrapa Agroenergia. Os investimentos somam R$ 13,7 milhões, com apoio financeiro da Embrapii e do BNDES, e envolvem a contribuição científica de outros quatro centros de pesquisa: Embrapas Algodão, Florestas, Meio Norte e Recursos Genéticos e Biotecnologia.

O empreendimento da Acelen Renováveis foi concebido para atender o processo de transição energética, oferecendo combustíveis renováveis em larga escala. A iniciativa possui orientações ambientais e sociais, buscando criar sistemas de produção descarbonizados em áreas semiáridas, oferecendo novas opções econômicas para comunidades carentes e reaproveitamento de efluentes industriais. Espera-se que o projeto crie 90 mil empregos diretos e indiretos e gere anualmente R$ 7,4 bilhões de renda para as populações envolvidas.

O chefe geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, afirmou que a iniciativa da Acelen Renováveis é importante porque a demanda por biocombustíveis avançados crescerá nos próximos anos devido às pressões por descarbonização. “O país tem a oportunidade de se tornar produtor e fornecedor de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO) globalmente. Para isso são necessários investimentos em P&D tanto em matéria-prima (como o caso da macaúba), quanto em novos bioprocessos, além de modelagem”, explicou.

Victor Barra, diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, destacou que o projeto de domesticação da macaúba poderá transformar a empresa na líder brasileira no mercado global de transição energética. “A visão é se tornar a maior e mais competitiva produtora de combustíveis renováveis, num modelo integrado que vai da semente da macaúba ao combustível”, afirmou.

A Acelen Renováveis pretende desenvolver o projeto em áreas semiáridas e viabilizar um cultivo agrícola eficiente na produção de óleo, sem competir com áreas de produção de alimentos. A macaúba, uma planta de alta densidade energética e grande capacidade de sequestrar carbono, foi escolhida por suas vantagens ambientais e econômicas. Estima-se que a cada ano, 60 milhões de toneladas de CO2 sejam removidas da atmosfera, reduzindo as emissões em 80%, além de contribuir para a recuperação de áreas degradadas.

O projeto enfrenta desafios, como disse Simone Favaro, pesquisadora da Embrapa Agroenergia. A baixa taxa de germinação das sementes foi superada por um protocolo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), elevando a taxa de germinação para 95%. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura foi aprovado, indicando áreas com menor risco climatológico para a macaúba.

Favaro também apontou a necessidade de desenvolver materiais homogêneos de alta produtividade por meio de melhoramento genético e protocolos para obtenção de clones das melhores palmeiras. “Precisamos entender muito bem a fisiologia da macaúba para destravar esses bloqueios e viabilizar a alta produção de frutos e, consequentemente, de óleo por hectare”, orientou.

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O desenvolvimento tecnológico do segmento industrial do projeto envolve a criação de processos inovadores para extração do óleo de polpa e de amêndoa, além do aproveitamento total das biomassas. Favaro enfatizou que os coprodutos de alto valor agregado, como tortas de polpa e de amêndoa para alimentação, biocombustíveis, e produtos de química renovável, são essenciais para o sucesso do projeto.

O projeto também realizará estudos transversais, como a viabilidade econômica da exploração da macaúba, inventários de carbono e análises do ciclo de vida da oleaginosa. “O desenvolvimento agroindustrial da macaúba está apenas no seu início”, disse Favaro.

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Campeão do Cesb teve consumo de defensivos 50% menor que a média do Sul

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6 horas ago

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6 de julho de 2024

O 16º Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) elegeu nesta quinta-feira (4) o produtor Karl Milla e o consultor Rafael Managó como os vencedores. Além do alto índice produtivo, eles conseguiram economizar insumos na área campeã (de 2,5067 hectares).

Os dois alcançaram a impressionante marca de 138,95 sacas do grão por hectare no talhão auditado, localizado na Fazenda Mariedda, em Candói, no Paraná. Por lá, choveu 933 mm ao longo do ciclo (133 dias), sendo 591 mm no período vegetativo e 342 mm no reprodutivo.

Contudo, além da contribuição climática, a eficiência agrícola foi o grande diferencial. Exemplo disso foram as raízes da planta de soja encontradas em 90 cm de profundidade e solo que proporcionou o crescimento radicular sem impedimentos físicos ou químicos.

De acordo com o engenheiro agrônomo e membro fundador do Cesb, Ricardo Balardin, a sucessão de culturas desenvolvidas na fazenda demonstra o respeito ao solo. Veja os detalhes:

safras anteriores CESB

Além da tradicional entrega dos prêmios aos campeões de produtividade, esta edição do concurso contou com uma novidade: o Troféu de Máxima Ecoeficiência. A honraria foi entregue a cada um dos produtores, incluindo os regionais e o da categoria irrigada, em reconhecimento ao desempenho ambiental de suas lavouras inscritas.

Desempenho ambiental e econômico

O custo total de produção da área vencedora do concurso foi de R$ 7.702,07 por hectare. Os principais investimentos foram em defensivos (44,68%) e em corretivos e fertilizantes (27,41%). A receita líquida obtida pelo produtor foi de R$ 10.048,79. Assim, observa-se retorno de R$ 1,30 a cada real investido.

O pesquisador e membro fundador do Cesb, Decio Luiz Gazzoni, detalhou que ao comparar o vencedor nacional com a média dos resultados alcançados pelos sojicultores de sua região, ou seja, o Sul do país, é possível notar que o produtor alcançou produtividade de soja 34% superior.

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“Além disso, o campeão teve consumo de defensivos 50% menor que a média da região, além de ter usado 68% menos água. Esses índices caracterizam o melhor desempenho econômico e ambiental do produtor”, afirmou.

A fazenda com a produção campeã do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja possui 5.681,72 hectares. A área destinada à oleaginosa é de 1509,09 hectares e foi semeada em 21 de outubro de 2023. A população de plantas obtidas foi de 313.200 plantas por hectare.

O alto desempenho do talhão inscrito no concurso não é exceção: toda a propriedade conseguiu índices muito acima da média nacional, com 93,75 sacas por hectare, considerando que nesta safra o rendimento do país foi de 53,4 sacas, conforme o último levantamento da Conab.

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