BRASIL

Aluna de medicina acusada de golpe em formandos volta a estudar na USP

Publicado em

Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, confessou o desvio de dinheiro da formatura da turma de Medicina da USP
Reprodução / Poliedro
Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, confessou o desvio de dinheiro da formatura da turma de Medicina da USP

A estudante de medicina Alicia Veiga, de 25 anos, retomou suas atividades na Faculdade de Medicina na USP após  ser acusada de desviar R$ 937 mil da comissão de formatura dos alunos. A informação foi confirmada pela defesa da aluna.

Segundo o advogado Sérgio Stocco, Alícia voltou aos estudos na última segunda-feira (27) em regime gradual. Ela está fazendo estágio junto aos estudantes de pós-graduação.

Stocco ainda informou que a retomada das atividades foi acordado com a coordenação do curso de medicina e que a decisão partiu da própria aluna. A volta da estudante causou polêmica entre os alunos, que foram à reitoria pedir a expulsão de Alícia.

O advogado ainda disse que a acusada pelo desvio deve voltar às aulas nas próximas semanas. De acordo com ele, não houve incidentes com os alunos.

Leia Também:  Justiça manda soltar acusados de golpe contra viúva de colecionador

Alícia confessou ter desviado R$ 1 milhão da comissão de formatura dos alunos de medicina,  mas foi liberada pela polícia. As investigações dão conta  de que ela apostou R$ 500 mil na Lotofácil e faturou R$ 171 mil.

De acordo com a Polícia Civil, a estudante perdeu ao menos R$ 330 mil, mas o valor ainda pode ser atualizado conforme o avanço das investigações.

A polícia já apreendeu o carro que Alicia alugava por R$ 2.000 ao mês, três cartões de crédito, um HD, um tablet avaliado em R$ 6.000, dois celulares e um notebook. O iPhone que a jovem usava era alugado por R$ 3.000 ao ano.

Conforme as informações, os gastos mensais de cartão de crédito de Alicia passaram de R$ 2.000 para R$ 7.000.

Anúncio

Segundo a estudante, o dinheiro não estava sendo bem administrado pela “Às Formaturas”, ela optou por investir todo o montante financeiro de maneira independente. Quando se deu conta de que os investimentos não estavam dando resultado, Alicia, então presidente da comissão de formatura da turma 106 da FMUSP, começou a se desesperar e passou a fazer apostas em casas lotéricas. Outra parte do dinheiro foi usado para custear despesas pessoais da estudante.

Leia Também:  Covid-19: China volta a registrar mortes após mais de seis meses

Além do inquérito que investiga a apropriação do valor da turma, Alicia também é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro, no Deic de São Bernardo do Campo.

Fonte: IG Nacional

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA