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Corretora encontrada morta em matagal pode ter caído em golpe do ‘estelionato amoroso’

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Um suspeito está sendo ouvido em Ponta Porã, na tarde desta quarta-feira (22). Ainda não existe definição se o crime se trata de homicídio simples, feminicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).

 

 

A mulher encontrada morta no porto intermodal de cargas de Campo Grande (MS), o porto seco, no Jardim Los Angeles, na tarde de terça-feira (21), foi identificada como Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos. Conforme a Polícia Civil, um suspeito pela morte da vítima presta depoimento em Ponta Porã, na tarde de quarta-feira (22). Contudo, até o momento, ninguém foi preso.

Conforme apurou o g1, uma das linhas investigadas pela polícia é que Amalha tenha sido vítima de um “estelionato amoroso”. Ou seja, que foi morta ao cobrar uma dívida de uma pessoa com quem já tinha se relacionado.

No entanto, ainda não existe definição se o crime se trata de homicídio simples, feminicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). Por isso, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacias Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) estão trabalhando em conjunto para solucionar o caso.

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Sapatos femininos encontrados perto do mato.

Amalha era corretora de imóveis e se identificava nas redes sociais como “uma apaixonada em natureza e voluntária da Liga do Bem”. O celular e o carro da vítima, um Jeep Renegade, de cor branca, continuam desaparecidos.

Investigações

De acordo com informações repassadas pela polícia, Amalha era procurada pelos familiares porque ninguém conseguiu contato com ela ao longo do dia, mas sequer houve tempo de registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento; o corpo foi achado antes.

Uma das suspeitas da polícia, é que a mulher foi vítima de estelionato amoroso, e acabou sendo morta ao cobrar um homem com quem havia se relacionado.

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Local onde o corpo foi encontrado, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Amalha enviou uma mensagem para um parente dizendo que estava indo ao encontro de um “ex-paquera” para cobrar uma quantia em dinheiro devido pelo homem. O valor seria algo em torno de R$ 20 mil.

O caso

Amalha foi encontrada por funcionários de uma empresa de segurança no porto seco. Eles faziam treinamento físico no local e notaram primeiro marcas de sangue na pista, uma sandália e correntes de mulher. Logo depois viram o corpo a poucos metros do local.

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Segundo a perícia, ferimento na cabeça da vítima indica que a mulher pode ter sido morta com um golpe, mas só exames vão confirmar o que realmente aconteceu com Amalha.

 

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