A decisão é de 3 outubro e, no texto, o juiz aponta um “receio de queima de arquivo”. O destino de Pelado , que agora está preso preventivamente em um presídio de Manaus , deve ser a penitenciária federal de Campo Grande (MS).
“A alegação de que ficaram longe das famílias é relevante e forte o suficiente para ser levada em consideração, mas não é suficientemente forte para impedir que a Justiça Pública se acautele diante de possíveis cenários não muito favoráveis à incolumidade física dos presos”, afirma o juiz na decisão.
Os outros dois réus pelo crime , Oseney de Oliveira, o Dos Santos, e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, também devem ser transferidos à unidade.
Os advogados dos acusados alegaram que as condições na carceragem da Polícia Federal em Manaus não eram adequadas e que eles eram retirados das celas para “interrogatório forçado ou acareação indevida”. Eles foram, então, transferidos para um presídio comum no município.
“De fato, presos não podem ser levados a todo momento para interrogatório e, segundo o direito brasileiro, devem ser ouvidos com a presença de seu advogado se assim desejar”, disse o juiz. “Por isso, para se evitarem situações de dúvida quanto à correção da atuação da PF, determinei a ida, pelo menos de Amarildo, para um presídio federal.”
A PF informou que a data das transferências, no entanto, é mantida em sigilo por questões de segurança. O processo será feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
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Os interrogatórios são de praxe, de acordo com a polícia, e todos os direitos e garantias fundamentais dos presos são preservados.