BRASIL

Faculdade é banida e multada por cântico preconceituoso em competição

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O prefeito da cidade de Vassouras (RJ), Severino Dias, anunciou punições para a Universidade Iguaçu (UNIG) após alunos do curso de Medicina  entoarem cânticos preconceituosos durante uma competição universitária.

Em uma postagem nas suas redes sociais, Dias afirmou que a faculdade está banida do Intermed (Jogos Universitários de Medicina), além de aplicar uma multa financeira à instituição de ensino. 

“Já reunimos com a organização do Intermed e vamos punir essa faculdade, ela não participa mais de jogos aqui na nossa cidade. Vai ter multa financeira também, que vamos transformar em uma moto para sorteio entre os motoboys “, disse o prefeito. 

“Acredito que o esporte une pessoas, raças, credos e classes. Mas tudo que ouvimos foi o contrário disto”, escreveu Severino na legenda da postagem realizada no Instagram.

Entenda o caso

Um vídeo que mostra estudantes de Medicina da Universidade Iguaçu entoando a frase “eu sou playboy, não tenho culpa se seu pai é motoboy” se tornaram alvo de inúmeras críticas na internet após viralizarem nas redes sociais.

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O caso ocorreu neste último final de semana e a fala foi o grito de ‘guerra’ dos alunos nos Jogos Universitários de Medicina, que reúne estudantes do Rio de Janeiro e do Espírito Santo em Vassouras.


Em nota, a UNIG afirmou que “repudia veementemente qualquer tipo de discriminação , inclusive por classe social ou condição financeira” e que “adotará todas as providências possíveis para que episódios similares não se repitam”.

 “A UNIG esclarece que não tem ingerência sobre frases ditas por seus alunos, principalmente em ambiente externo – não conseguindo, portanto, evitá-las -, mas que, diante dos fatos e das disposições de seu código de ética e conduta, adotará todas as providências possíveis para que episódios similares não se repitam, pois, contrários aos princípios pregados pela universidade.”

Já o Diretório Acadêmico Dr. Renam Catharina Tinoco (DARCT) do curso de Medicina da UNIG (campus V) também se manifestou através de uma nota de esclarecimento dizendo não compactuar “com nenhum tipo de repressão ou desrespeito à raça, gênero ou classe social”. 

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Fonte: IG Nacional

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