O hacker está preso no interior de São Paulo, em Araraquara, e já havia dito que tinha o desejo de participar da CPI da Câmara do DF para contar a sua versão sobre os ocorridos dos quais é acusado. Delgatti ganhou repercussão após ter invadido celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato.
Delgatti disse que, à época, ouviu que “agentes de fora do país” teriam conseguido realizar o grampo, mas que ele mesmo não chegou a ter acesso a essas conversas e não sabe se elas realmente existem.
O hacker foi preso em 2 de agosto e é alvo de uma investigação que apura a inserção de dados falsos nos sistemas de tecnologia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o ministro Alexandre de Moraes. As ações teriam sido registradas em janeiro deste ano, dias antes dos atos antidemocráticos registrados em Brasília.