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Janeiro chuvoso faz índices de mananciais subirem em SP

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Sistema Cantareira
Assembleia Legislativa de São Paulo
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O mês de janeiro foi um dos mais chuvosos dos últimos tempos no estado de São Paulo . Por conta das fortes chuvas , um dado importante, e que normalmente está na crista da onda em período de seca, entrou em debate: o volume dos mananciais . Em praticamente todos os mananciais, os números são de crescimento e mostram estabilidade para os próximos meses.

Levantamento do Último Segundo, aponta que seis mananciais controlados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tiveram alta na variação, enquanto um ficou estacionado ao final do primeiro mês de 2023.

Para se ter uma ideia, os índices da Cantareira que, em momento de seca ficam abaixo de 10%, estão em 51,9%, crescimento de 0,2 em relação ao mês anterior. Ela é considerada a principal fonte para a cidade de São Paulo, mas não a única. O volume do Guarapiranga, por exemplo, também é da capital e aponta 80%, embora não tenha havido acréscimo em relação a dezembro, segue em situação muito confortável.

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Já o Alto Tietê mostra dados com 51,5% de volume, um aumento de 0,4, o segundo entre os mananciais controlados pela Sabesp. O primeiro foi Cotia, que variou positivamente 0,5 em janeiro, com volume de 76,8%. Chama a atenção, no entanto, os números de Rio Grande, que chegaram a 100,9%, ou seja, acima do limite e crescendo 0,1.

São Lourenço também vem bem ao atingir 97,5% no mês de janeiro, crescendo 0,2. Fora da Capital, o manancial de Rio Claro é o mais delicado entre os controlados pela Sabesp e está com volume de 40,9%, tendo aumentado apenas 0,1 no período.

Em outras regiões

Segundo a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) há outros mananciais no estado de São Paulo e que são observados, embora não haja registro do final de janeiro e sim no início de fevereiro. É o caso de Ilha Solteira, que está com 69,5% do volume neste momento. Já Capivara (com 91%), Jurumirim (84,8)e Chavantes (81,9%), que compõem o sistema do Paranapanema, seguem também acima do observado em períodos mais secos e operam com tranqüilidade após o período de chuva.

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O sistema do Tietê, por exemplo, mostra Três Irmãos operando com 68%, abaixo de outros mananciais do estado, mas também com tranqüilidade.

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Vale lembrar que os mananciais são utilizados para uso, tanto de Hidrelétricas, como é o caso de algumas das citadas no Interior de São Paulo – Ilha Solteira e Três Irmãos para citar duas – e também para a distribuição de água para as residências, trabalho feito pela Sabesp na Grande São Paulo e em outras cidades, daí a importância de se controlar o volume de cada um deles para evitar a falta.

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Fonte: IG Nacional

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