Autoridades portuguesas encontraram roupas ensaguentadas e uma embalagem com pedaços de carne na bagagem de Begoleã . Em mensagens e por meio da família, o mineiro confessou ter matado Alan Lopes por achar que ele fosse canibal , dizendo ter agido em legítima defesa após ter sido atacado.
“Domingo de manhã meu marido vem com o telefone e fala assim: acorda que o Begoleã acabou de cometer um crime”, afirmou Carla Pimentel em entrevista ao canal português SIC. Na ocasião ela disse ter dito ao filho: “Você vai vir para o Brasil, vou comprar uma passagem imediatamente. Você concorda, meu filho, em chegar aqui procurar um advogado e a polícia? E a gente retornar a Amsterdã com o suporte jurídico para você explicar tudo o que aconteceu?”
“Retornaremos a Amsterdã para você prestar contas deste crime. Você não pode ficar impune. Você não pode ficar pelo mundo a fora sendo perseguido, com isso na sua conta”, disse a mãe, lembrando o que teria comunicado ao filho por telefone.
Carla Pimentel disse ter ajudado o filho a deixar Amsterdã e ir para Bruxelas, na Bélgica. De lá, ele teria seguido de avião até Lisboa . Porém, ao chegar lá e preparar para embarcar em um voo com destino a Minas Gerais, Begoleã foi detido.
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Ele foi abordado por agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras após eles identificarem que ele usava um documento italiano falso. Depois, descobriu-se que Begoleã já tinha um mandado de prisão em seu nome, emitido pelas autoridades holandesas.