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Mulher tem mão amputada após dar à luz em hospital no Rio de Janeiro

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Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá
Reprodução/Google Maps
Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá


Uma mulher teve a mão e o punho amputados após dar entrada em um hospital de maternidade no  Rio de Janeiro para dar à luz. O caso aconteceu há cerca de três meses em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade.

Gleice Kelly Gomes Silva, de 24 anos, estava grávida de 39 semanas de seu terceiro filho, e deu entrada na unidade de saúde no dia 9 de outubro de 2022. A criança nasceu um dia depois, de parto normal. 

Após a realização do parto ela teve uma hemorragia no útero, e os médicos que a atendiam decidiram colocar acesso venoso na sua mão para injetar o medicamento. Ela então começou a sentir dores intensas no local, além da mão ficar inchada e roxa. 


Os profissionais de saúde decidiram, então, transferir a paciente para outro hospital da rede NotreDame Intermédica. Quando ela chegou na unidade de São Gonçalo, foi informada que seu membro teria de ser amputado porque já havia necrosado. 

Em entrevista concedida ao jornal O Globo, a fiscal de caixa afirmou que o hospital não deu nenhuma justificativa sobre o procedimento, e disse que acredita ter se tratado de um erro médico. 

“Não me deram nenhuma justificativa, pois o outro hospital me transferiu sem muita documentação. Então, estou atrás dessa resposta. Não entendo muito dessa parte da medicina, mas acredito que foi algum erro”, disse. 

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Posicionamentos do hospital e da Polícia

Por meio de nota, o Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá declarou que “está totalmente solidário com a vítima, e lamenta profundamente o ocorrido. Reitera o empenho em apurar com toda seriedade, transparência e atenção os procedimentos médicos e hospitalares adotados durante seu atendimento. Para tanto, solicitou ao Comitê de Ética Médico a coordenação desses trabalhos”.

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“Independente de tal apuração, o hospital vem mantendo contato com a paciente e seus representantes para prestar todo acolhimento possível e atender suas necessidades, assim como se mantem à disposição para que todos os esclarecimentos necessários sejam realizados”, completou.

Em nota enviada ao iG, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que a paciente registrou o Boletim de Ocorrência do caso na última quinta-feira (12), no 41° DP, e que documentos médicos foram solicitados junto aos hospitais. 

“De acordo com a 41ª DP (Tanque), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. Testemunhas estão sendo ouvidas e os documentos médicos foram requisitados para ajudar a esclarecer o caso.”

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Fonte: IG Nacional

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