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PGR foi contra prisão preventiva de suspeitos de ataque na PF

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Carros queimados no DF por Bolsonaristas (12.12.2022)
Reprodução Redes Sociais
Carros queimados no DF por Bolsonaristas (12.12.2022)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contrariamente a decretação da prisão preventiva de 11 suspeitos de participarem do ataque à sede da Polícia Federal, em Brasília, no último dia 12 de dezembro. Segundo o Ministério Público, não havia elementos suficientes para manter a prisão dos acusados.

O recurso aconteceu após um pedido da própria PF, que solicitou a manutenção da prisão durante a conclusão das investigações. O pedido da corporação foi atendido pelo relator da investigação do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes.

Dos 11 suspeitos investigados pelo ataque, apenas quatro estão presos. São eles: Átila Melo, Klio Hirano, Samuel Barbosa e Joel Pires. Outros sete ainda estão foragidos.

Para a PF, a liberação dos suspeitos poderia colocar em xeque a ordem pública e ressaltou que novos atentados poderiam acontecer. Os investigadores ainda querem apurar quem teria financiado o ataque e a origem dos recursos.

Os atos em Brasília aconteceram no último dia 12 de dezembro, após a prisão do líder indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. O grupo tentou invadir e depredar a sede da PF, além de incendiar carros, destruir placas de sinalização e tentar atirar um ônibus de um viaduto.

Após o caso, a PGR chegou a solicitar a prisão temporária dos suspeitos por 10 dias, decisão acatada por Moraes.

A Polícia Federal ainda suspeita que alguns manifestantes que participaram dos atos também possuem relação com a tentativa de um ataque a bomba no aeroporto de Brasília na véspera do Natal.

Fonte: IG Nacional

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