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Prefeito e vice de Tubarão (SC) são presos por suspeita de corrupção

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Prefeito de Tubarão (SC) foi preso por suspeita de fazer parte de esquema de corrupção
Juliana Stadnik/Alesc
Prefeito de Tubarão (SC) foi preso por suspeita de fazer parte de esquema de corrupção

O prefeito de Tubarão (SC), Joares Ponticelli (Progressistas), e o vice, Caio Tokarski (União Brasil), foram presos nesta terça-feira (14) por suspeita de participação em esquema de corrupção. Ambos foram alvos da terceira fase da operação Mensageiro, que investiga fraudes em licitação na coleta de lixo de cidades catarinenses.

Nesta terça, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) os dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Ponticelli e Tokarski acompanharam os agentes durante as buscas na sede da prefeitura de Tubarão.

A prisão dos políticos, segundo o Gaeco, acontece com base em provas colhidas e depoimentos de testemunhas. O Ministério Público investiga fraudes, lavagem de dinheiro e corrupção de prefeitos e autoridades na assinatura de contratos com empresas de coleta de lixo.

As defesas do prefeito e do vice ainda não se pronunciaram sobre a prisão. Em nota, a Prefeitura de Tubarão informou que ambos prestaram os esclarecimentos solicitados e que o expediente na administração municipal segue normalmente.

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O presidente da Câmara dos Vereadores, Gelson José Bento (Progressistas), deve assumir a prefeitura interinamente.

Sete prefeitos presos

A primeira fase da Operação Mensageiro aconteceu ainda em dezembro, com o cumprimento de 15 mandados de prisão e 108 de busca e apreensão em cidades das regiões Norte, Sul e Vale do Itajaí. Entre os presos estavam os prefeitos Antônio Rodrigues (Balneário Barra do Sul), Deyvison Souza (Pescaria Brava) e Luiz Henrique Saliba (Papanduva).

Já na segunda fase, o Gaeco prendeu os prefeitos de Lages, Antônio Ceron, e de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa. Secretários das cidades também foram alvos da operação.

Todos os envolvidos seguem presos preventivamente. 

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Ao todo, 22 pessoas foram presas e 120 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia. Além do Gaeco, o Grupo Anti-Corrupção do Ministério Público (Geac) participa das investigações.

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Fonte: IG Nacional

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