Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas sofreram uma descarga elétrica após um raio atingir o local onde estavam. Uma mulher de 45 anos foi atendida pelos socorristas e foi encaminhada ao IHBB (Instituto Hospital de Base de Brasília).
A mulher teve os sinais vitais alterados, como dormência nas pernas e pressão alta, mas segundo os bombeiros ela está bem e estável.
O caso aconteceu na praça dos Cristais, em frente ao quartel do Exército em Brasília. Três viaturas e 11 agentes foram até o local para atender os feridos, que estavam abrigados em uma tenda.
Esse movimento estava programado desde o dia 7 de dezembro, quando bolsonaristas avisaram que iriam agir no dia da diplomação de Lula. O caso repercutiu em todo o país e revoltou boa parte da classe política.
Os atos de vandalismo tiveram início na frente da Polícia Federal, por volta das 19h30. A alegação dos criminosos é que eles não aceitariam a prisão temporária contra o indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro.
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A ordem de prisão foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A argumentação do magistrado, que atendeu um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) é que Cacique Serere estava liderando um movimento antidemocrático em Brasília para contestar a vitória de Lula.
Após a decisão do ministro, o grupo de bolsonaristas tentou invadir um prédio da Polícia Federal. Policiais militares foram acionados e usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os vândalos.
A confusão se estendeu por outros pontos da capital federal. De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos cinco ônibus e três carros foram incendiados durante o tumulto. Vidros da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, também foram depredados.