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Sobe para 38 o número de mortes devido a temporais que atingem Rio Grande do Sul

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Até o início da tarde desta sexta-feira (3), havia 377 mil pontos sem água em 45 cidades gaúchas, além de 277 mil locais sem energia elétrica no estado.

O Rio Grande do Sul tem quase 190 pontos de bloqueios em rodovias por causa dos alagamentos e deslizamentos. Autoridades reforçam pedidos para que a população não se desloque pelas rodovias.

Há muitas regiões ilhadas e pessoas que estão em telhados, por exemplo, e precisam ainda ser resgatadas, mas não há quantidade suficiente de equipes de resgate para retirá-las. Até o início da tarde desta sexta-feira (3), havia 377 mil pontos sem água em 45 cidades gaúchas. Além disso, 277 mil locais sem energia elétrica no Rio Grande do Sul.

Em vários pontos do estado a luz é desligada por questão de segurança, visto que há alagamentos, água tomou conta do estado nesses dias. O município de Candelária, que fica localizado no Vale do Rio Pardo, já registrando falta de combustível, alguns alimentos em supermercados também. Aliás, um problema que Porto Alegre também está vivenciando.

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A capital gaúcha tem problemas com a elevação do nível dos rios e o aumento filas para abastecimento de combustível, compras em supermercados. Há informação por parte da Prefeitura de Porto Alegre de problemas no fornecimento do transporte coletivo, com alterações no itinerário. A prefeitura prevê uma evacuação já que as pessoas não devem permanecer nas áreas que estão alagadas.

Rio Guaiba: régua foi deslocada e prefeitura perde controle do nível da água

Porto Alegre tem um sistema de proteção contra as cheias que foi construído depois de uma cheia histórica, no ano de 1941, que fez com que o nível do Rio Guaíba, na Região Central, subisse para 4,76 metros. A régua que faz o monitoramento dessa região de Porto Alegre, da Agência Nacional das Águas, foi deslocada com a força do nível dos rios. Então, agora, Porto Alegre não sabe o quanto o rio subiu. Há uma previsão de que ela já tenha ultrapassado 4,5 metros, ou seja, falta pouco mais de 20 centímetros para atingir a cheia histórica de 1941.

O governo do estado e a prefeitura montaram um sistema de proteção contra as cheias, com a construção de rodovias para a cidade ter uma espécie de dique. Além disso, comportas foram fechadas, mas parte delas não conseguem mais segurar a água que vem do Rio Guaíba, o que faz com que a Região Central tenha alagamentos e torna necessária a retirada imediata de moradores e do comércio da capital.

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Já houve a orientação para que as portas sejam fechadas e que as pessoas fiquem em casa para tentarem se proteger. Um dos abrigos da prefeitura que mais tem pessoas que tiveram que deixar suas casas, na Zona norte da cidade, precisa ser fechado devido a alagamentos.

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Uma nova comitiva de ministros do governo federal vai retornar ao estado neste sábado (4) para a instalação de um escritório de crise. A estrutura vai ficar sediada em Porto Alegre e vai servir para a coordenação das ações integradas do governo federal, do governo do estado e não só da Prefeitura de Porto Alegre, mas também das prefeituras da Região Metropolitana.

 

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