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União Brasil “abre fogo” e ameaça virar oposição a Lula

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Lula cogita retirar Daniela Carneiro do Turismo
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Lula cogita retirar Daniela Carneiro do Turismo


A bancada do União Brasil na Câmara não gostou da ofensiva feita pelo prefeito de Belford, Waguinho (Republicanos-RJ), para manter Daniela Carneiro como ministra do Turismo. Nesta segunda-feira (12), deputados da sigla resolveram fazer um abaixo-assinado para entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Até o fim da tarde de hoje, 50 parlamentares da legenda assinaram um texto que defende a troca de Daniela Carneiro por Celso Sabino (União Brasil-PA) no Turismo. A ideia é que a bancada esteja representada, sentimento que não há por parte dos deputados em relação à atual ministra.

O documento é um repúdio ao que eles estão chamando de “ataques de Waguinho, prefeito de Belford Roxo, contra Celso Sabino”. O objetivo é demonstrar ao Planalto que o UB não ficará satisfeito, caso Lula decida manter Daniela na função de chefe do Turismo.

“Solicito apoio para que a bancada se manifeste repudiando a ação contra o colega e ainda externando nossa deliberação na escolha do Celso Sabino para representar o partido na Esplanada dos Ministérios do governo”, diz o documento. A nota será entregue entre terça (13) e quarta (14).

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Se Daniela continuar no cargo, o União Brasil promete levar os 50 deputados federais que assinaram o abaixo-assinado para o lado da oposição, acabando até com o discurso de “independência”.

Waguinho articula para manter Daniela no Planalto

Waguinho foi a Brasília e irá se encontrar com Lula para tentar manter a esposa no cargo. Em entrevista para o Estúdio i, o prefeito relatou que será “um erro” tirar Daniela da função de chefe do Turismo e criticou o União Brasil.

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“É uma retaliação ao governo Lula, [o União Brasil] quer impregnar o governo Lula de bolsonaristas. Na verdade, Bivar e Rueda não têm poder de entregar voto nenhum [a favor do governo], isso é uma grande mentira”, comentou.

“Tirar uma mulher, a [deputada federal] mais votada do estado do Rio de Janeiro, evangélica, que consegue agregar muito, e colocar no lugar dela um homem bolsonarista é não valorizar o empoderamento das mulheres”, acrescentou. “A saída dela deixaria o Rio de Janeiro enfraquecido na questão política do governo federal”.


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Fonte: Nacional

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