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CIDADES

Advogado cita ‘conversa fiada’ da ex-chefe de gabinete e protocola defesa de Edna Sampaio

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Advogado Julier Sebastião protocolou defesa da advogada Edna Sampaio, nesta quinta-feira (10), no processo que a acusa de “rachadinha” da verba indenizatória.  Processo tramita na Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Cuiabá e o último prazo para as alegações terminou hoje. Parlamentar é acusada de embolsar a verba destinada à ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. 

 

Jurista criticou a a ex-servidora dizendo que é “conversa fiada”, quando ela declarou nunca ter usado o valor que ao qual tinha direito.

 

Edna é acusada de transferir o valor integral da VI de R$ 5 mil destinado à Laura Abreu para sua conta. Tudo veio à tona quando a ex-servidora em questão foi demitida grávida pela vereadora. Um processo para investigar Edna foi instaurado pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

  

“Não há qualquer elemento de convencimento para dizer ao contrário. A defesa está protocolando hoje e será analisado pela Comissão de Ética. Acreditamos que será arquivado esse processo. Não tem nada de difícil diante de um fato claro e objetivo”, disse.

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Em junho, foram realizadas audiências, pela Comissão de Ética na Câmara Municipal, onde foram ouvidos, além da Laura Abreu, o marido de Edna Sampaio, William Sampaio e a própria vereadora.

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Em seu depoimento, a ex-chefe de gabinete explicou que nunca usou o valor da verba indenizatória e não sabia nem mesmo que existia esse recurso para seu cargo. Ressaltou ainda que não sabia também que tinha direito a vale-alimentação no valor de R$ 300, que todos os servidores recebem.

 

Sobre a demissão da gestante, segundo Laura, Edna propôs para ela trabalhar de casa para o gabinete, mas com salário da Prefeitura de Cuiabá, já que ela era funcionária cedida do município à Casa. Laura disse que questionou a vereadora como faria para fazer o enxoval do bebê com um salário pequeno de servidora municipal e Edna respondeu que não era “problema dela”.

 

“Tudo conversa fiada dela [Laura Abreu]. A verba indenizatória é recurso de mandato, não tem como alguém não saber e não usar. Todas as informações estão no processo administrativo para a Comissão de Ética avaliar e será arquivado esse processo”, afirmou.

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