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BARREIRA SUSPEITA: TJ vê armação e inocenta advogado acusado de dirigir bêbado em MT

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso extinguiu um processo movido contra o advogado Carlos Naves, que tem sua militância jurídica no município de Rondonópolis. Naves era acusado de dirigir embriagado, fugir de uma barreira policial e outros crimes, chegando até ser preso e depois solto após pagamento de fiança.

 

 

Na época, em 2018, o advogado disputava a eleição para deputado federal e alegou inocência. Com a extinção do processo, as acusações foram todas apagadas e até o dinheiro pago como fiança já foi devolvido.

 

O caso aconteceu na madrugada do dia 28 de agosto de 2018, após Naves deixar uma festa infantil e ir em direção à sua residência. O advogado teria sido seguido por várias viaturas policiais, que chegaram a entrar em sua residência e prendê-lo, sob a alegação de ter “furado” um bloqueio policial, ter se recusado a fazer o testo do etilômetrto (bafômetro), além de porte ilegal de arma de fogo e até uma suspeita de sequestro, além de crimes menores de trânsito.

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Em sua defesa, o advogado alegou abuso de autoridade e até invadido sua residência, configurando uma ação arbitrária e ilegal, pois teriam desrespeitadas suas prerrogativas como advogado. Os policiais teriam até arrancado à força um telefone celular que estava em poder de um dos filhos de Naves, que filmava a ação policial.

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Carlos Naves negou que tenha desrespeitado qualquer barreira policial e anexou documentos ao processo que comprovavam que ele estavas se dirigido para sua casa em uma velocidade média de 24 quilômetros por hora. Esta velocidade jogaria por terra a acusação de direção perigosa e a de que teria “fugido” de alguma barreira policial, segundo o advogado.

 

 

O advogado entendeu também que houve perseguição política, pois ele identificou um dos policiais que participou da ação como sendo um cabo eleitoral de um político de quem é desafeto e ele, já que a caminhonete que usava na ocasião, a qual os policiais tentaram apreender, tinha um equipamento de som e era usada por ele para denunciar o que classifica de “desmandos” do político e alguns de seus aliados.

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O processo foi extinto em Sessão do Tribunal de Justiça do dia 12 passado e todas as acusações foram igualmente extintas. “O sentimento é de que foi feito justiça”, declarou Carlos Naves.

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Lucas do Rio Verde

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