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Bebê estava sendo bem cuidado por mãe que a comprou em MT

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O menino resgatado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) completou 31 dias nesta sexta-feira (21) e está recolhido em abrigo para crianças em Várzea Grande. Ele foi anunciado para adoção na internet e a mãe biológica ainda não foi localizada. O que se sabe é que ela mora em São Paulo e tem deficiência auditiva.

 

O bebê foi resgatado na quarta-feira (19) com a irmã da suspeita que negociava a criança com a mãe. Os policiais acionaram o Conselho Tutelar e o bebê foi levado para a cidade industrial, onde a suspeita reside. “Aparentemente o bebê está bem. Estava bem agasalhado, não tinha sinais de maus tratos. Ele vai ficar recolhido enquanto tramita a investigação”, informou o conselheiro tutelar que atendeu o caso.

 

Até o momento nenhum parente da mãe biológica apareceu para pedir a guarda da criança. O pai também não foi identificado.

 

Horas após o resgate do bebê, a suspeita foi presa e afirmou que viu o anúncio na internet e entrou em contato com a mãe. A gestante dizia que queria abortar ou doar a criança.

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A suspeita entrou em contato e disse que queria a criança. Ofereceu passagem e acomodação para que a grávida ficasse em Mato Grosso e todos os exames foram feitos com os documentos da acusada, a fim de facilitar a adoção.

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A gestante aceitou a proposta e veio para Cuiabá. Durante toda a gravidez ela utilizou os documentos da suspeita para fazer os exames e também no momento em que deu entrada no hospital para o parto. O uso dos documentos de forma ilegal tinha o objetivo de possibilitar que a suspeita registrasse a criança após o nascimento.

 

Após a prisão, a mulher foi interrogada. Ela estava acompanhada do advogado e foi autuada em flagrante por parto suposto, subtração ou alteração de direito de recém-nascido e abandono de incapaz, pois abandonou o bebê quando soube que a polícia estava no caso.

 

Ela negou que iria vender a criança na Bolívia em rede de tráfico de menores.

 

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