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CBF analisa como corretas as decisões de árbitro do Fla-Flu

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Sávio Pereira Sampaio saiu de campo vaiado pelas duas torcidas em partida marcada por dois gols anulados pelo VAR e pedidos de pênalti dos dois times

 

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou nesta terça-feira, como faz tradicionalmente, uma análise do chefe de arbitragem da entidade, Wilson Seneme, em relação aos lances polêmicos da última rodada do Campeonato Brasileiro. Em destaque, o Fla-Flu, que foi carcado de reclamações dos dois times e das duas torcidas.

Seneme analisou quatro lances do clássico carioca e considerou que Sávio Pereira Sampaio, responsável pelo apito na partida, acertou em todos eles: os gols anulados de Jhon Arias e Gabigol; o pedido de pênalti em Arrascaeta; e a expulsão de Luiz Araújo.

Os dois gols foram anulados após chamada do VAR, que era comandado por Wagner Reway, para análise de uma falta na origem dos lances. Para a comissão de arbitragem da CBF, faltou atenção à equipe de campo com o movimento dos jogadores em vez de prestar atenção na trajetória da bola, mas a anulação foi correta. Seneme destaca como o árbitro não vê o toque de André em Cebolinha.

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– Ele tem um ângulo bom, está bem posicionado, tem um ângulo interessante para ver. Ele interpreta, fala que o jogador se joga e forçou o contato. Não é que deixou de ver. Ele interpreta como não falta. No final das contas, é uma má interpretação em campo – afirmou Seneme sobre a dividida que gerou o gol de Arias.

O dirigente destacou como o ângulo de visão de Sávio não era o ideal para enxergar o contato do volante tricolor e a importância do árbitro de vídeo para ter outras opções para visualizar e interpretar o lance.

– O árbitro tem que olhar o ponto futuro da jogada e não prestar atenção na trajetória da bola. Não deveria ser uma ação de dificuldade para a equipe de campo. Se tem a visão antecipada da fase seguinte da ação, facilitaria muito o trabalho deles. Os assistentes, além de focar no impedimento, em contra-ataque têm que estar atentos às faltas – destacou o chefe da comissão de arbitragem.

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Em relação à dividida entre Felipe Melo e Arrascaeta, em que os rubro-negros pediram a marcação de um pênalti, Seneme destacou a movimentação do meia do Flamengo. Segundo ele, o uruguaio observa a aproximação do camisa 30 tricolores e se desloca em direção, gerando o contato.

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O jogador olha para o adversário antes do contato. Ele observa que vem vindo. A questão é, quem ocupa o espaço de quem? O Arrascaeta ocupa o espaço do Felipe ou o Felipe ocupa o espaço do Arrascaeta na disputa da bola? Essa bola está em disputa, não está sob o domínio de ninguém. O jogador do Flamengo joga o corpo na direção do Felipe. Causa o impacto? Causa. Derruba ele? Derruba. Mas provocado muito mais pela ação dele do que do Felipe.

Por último, o cartão vermelho dado a Luiz Araújo foi também considerado um acerto do árbitro de vídeo porque o atacante acertou o tornozelo do lateral jogando todo o peso do corpo sobre a articulação do adversário.

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