UMIDADE BAIXA EM MT

Com a umidade do ar baixa em MT, doenças como conjuntivite podem se manifestar

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Com a umidade relativa do ar baixa em Mato Grosso, doenças como conjuntivite podem se manifestar. O cuidado regular com os olhos ajuda a evitar esse problema. O inverno seco no estado também pode contribuir com a transmissão de diversas outras doenças.

Coceira e irritação nos olhos, que ficam inchados e avermelhados, incomodam bastante. Esses são sintomas da conjuntivite e entre as causas estão alergias e inflamações. De acordo com a oftalmologista Maria Carolina Marquezan, ela pode ser viral ou bacteriana.

“A conjuntivite é a inflamação da mucosa conjuntival que reveste a superfície ocular e ela pode ser causada por vários fatores. As mais comuns são alergias, microrganismos como vírus e bactérias. É preciso passar álcool nas mãos, lavar com água e sabão e se você está com alguma alteração, primeiro, é tentar fazer o diagnóstico correto.

Nem sempre fique em casa achando que é uma conjuntivite porque pode ser coisas mais graves que começam com um olho vermelho. Então tem que ter muito cuidado com a automedicação”, disse.

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O simples hábito de piscar os olhos na frequência correta, a higienização e evitar o contato com as mãos são aliados para afastar a doença. Com o calor intenso e o tempo seco, as pessoas tendem a se aglomerar em locais fechados e climatizados. O risco é maior e o cuidado precisa ser redobrado.

Para quem já tem alguma doença ocular, a inflamação pode ser ainda mais delicada. É bom tomar cuidado porque algumas práticas populares podem não ser adequadas, segundo a oftalmologista.

“Muitas medicações caseiras, várias coisas antigas que as pessoas colocam no olho. Leite de peito é maravilhoso, mas pro bebê até 2 anos, nada mais. Então tem que ter muito cuidado. No olho, suspeita de qualquer inflamação ou infecção que você pode pingar sem prescrição do médico é colírio lubrificante e, de preferência, sem conservantes”, disse.

As Secretarias de Educação do estado e de Cuiabá orientam que, em caso de suspeita da doença, os pais ou responsáveis não devem enviar as crianças para as escolas, o que é uma forma de evitar a disseminação. Sob qualquer suspeita, os pais devem ser informados. Além da prevenção e de estar atento aos sintomas, é indispensável a avaliação de um oftalmologista.

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