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Família arremessada de brinquedo cita abandono e processa shopping e parque em Cuiabá

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Homem sofreu diversas fraturas após trava soltar de brinquedo

A família vítima de um acidente ocorrido no Ita Park, localizado no interior do Pantanal Shopping, em Cuiabá, pede uma indenização de R$ 117,8 mil de ambos os estabelecimentos comerciais. Paulo Henrique Rodrigues Fernandes e a esposa, Natália da Silva Neves, também representam os filhos menores de idade nos autos, que estavam no brinquedo que apresentou problemas na trava de segurança “arremessando” Paulo.

FOLHAMAX teve acesso com absoluta exclusividade ao pedido de indenização da família, ingressado pelo advogado Herbert Costa Thomann no último dia 17 de junho contra o Condomínio Civil Pantanal Shopping e também à G & R Empreendimentos e Diversões. Nos autos, ele conta que seu cliente, Paulo Henrique Rodrigues Fernandes, estava com a esposa Natália Silva Neves e os dois filhos num “brinquedo com carrinho que dá voltas em círculo em alta velocidade, um dos mais populares do parque, chamado Music Express”.

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O momento de diversão da família, porém, acabou se transformando num trauma que dificilmente será esquecido. Um problema na trava de segurança do aparelho, que comporta quatro pessoas, estava com defeito, o que fez com que Paulo fosse arremessado e sofresse fraturas.

“O acidente resultou em lesões nas costas, pernas e cabeça de Paulo, além de uma fratura no braço. A fratura no braço de Paulo, fraturou o úmero esquerdo”, diz trecho do pedido. O pedido de indenização revela ainda que a família da vítima ficou com “muito medo”, pois além de ver Paulo ser arremessado, também temia que eles próprios sofressem um acidente.

O brinquedo do Ita Park contava com apenas uma trava de segurança que estava com defeito. Paulo queixa-se ainda nos autos de que além de demorar 40 minutos para ser atendido por uma ambulância particular, também não recebeu ajuda do Ita Park ou do Pantanal Shopping, que teria apenas se disponibilizado a cobrir despesas médicas.

O acidente ocorreu no dia 15 de abril de 2023. “Até o momento, o parque não ofereceu qualquer tipo de auxílio ou suporte à família, que enfrenta dificuldades financeiras e emocionais decorrentes desse trágico acontecimento, ao passo que o shopping ofereceu a restituição dos valores pagos a título de despesas médicas”, reclamam as vítimas nos autos.

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O processo pede o pagamento de R$ 65 mil a título de danos morais e estéticos a Paulo, além de R$ 15 mil a cada um dos filhos e à esposa por “danos morais por reflexo”. Há ainda a demanda pela restituição dos lucros cessantes em decorrência da vítima ficar afastada 90 dias do trabalho.

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Os autos tramitam na 11ª Vara Cível de Cuiabá. Em despacho publicado nesta terça-feira (20), Justiça deu 15 dias para a família apresentar holerites e o imposto de renda sob pena de ter negado o benefício da justiça gratuita.

 

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Lucas do Rio Verde

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