CUIABÁ

Servidor do IML furta cartão de morto e faz festa em bares em MT

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Patrão de vítima descobriu transações feitas com cartão em aproximação

Um servidor da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) está sendo acusado de usar o cartão de débito que estava com o ex-atletaRomerito de Moura Lima, que morreu em um acidente de trânsito em Cuiabá para gastar com farra e à toa na Capital. As informações indicam que mais de R$ 1 mil foram gastos em um posto de gasolina e também em um bar.

O cartão pertencia à empresa para a qual Romerito prestava serviços. O suspeito é F.W.A, técnico em necropsia, com salário de R$ 6,5 mil.

Ele e outro suspeito, V.R, utilizaram o cartão em um posto na avenida Historiador Rubens de Mendonça, na avenida do CPA, e também num bar identificado como E  Chop. As informações constam em um boletim de ocorrência registrado pelo verdadeiro dono do cartão junto à Polícia Civil, datado do dia 20 de maio.

“Esqueci de fazer o bloqueio do meu cartão do banco Sicob que estava com o Romerito. Chegando em casa tarde da noite olhei meu extrato e percebi muitas compras, sendo as seguintes: R$ 101,00; R$ 39,00; R$ 101,38; R$ 152,09; R$ 120,00, R$ 195,00 e R$ 98, 67. Constata-se que passaram o cartão ainda em um bar na avenida Historiador Rubens de Mendonça “E Chope”, conforme planilha de débitos lançada acima. Requer averiguação, bem como que seja oficiado à corregedoria da Polícia Civil”, traz trecho do boletim de ocorrência. 

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Por meio de nota, a Politec informou que foi instaurada, por intermédio da Corregedoria, a abertura dos procedimentos oficiais para a apuração dos supostos fatos envolvendo o servidor no exercício de suas funções. “Em relação ao boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil narrando o furto cometido por um servidor da Politec, de um cartão bancário que estava entre os pertences de uma vítima fatal que estava sendo removida do Hospital Metropolitano de Cuiabá para a Diretoria Metropolitana de Medicina Legal, a Perícia Oficial e Identificação Técnica que o órgão foi notificado formalmente e instaurou, por meio da Corregedoria, os procedimentos formais cabíveis para a apuração dos fatos supostamente envolvendo o servidor no exercício de suas atribuições”, destaca nota. 

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