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Greve: professores da UFMT rejeitam proposta de reajuste de Lula; saiba mais

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Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram, nesta sexta-feira (21.06), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio do Ministério da Gestão. A decisão, tomada em assembleia da Associação dos Docentes da UFMT, considerou “insuficiente” a ideia do governo em reajuste linear de 12,5% nos próximos dois anos.

Na assembleia, Aldi Nestor de Souza, membro do Comando Local de Greve, afirmou que a negociação com o Governo Lula, de fato, iniciou na reunião do dia 14 deste mês, e que desta forma “não faz sentido nenhum pensar em finalizar a greve”.

Outros membros da categoria também chegaram ao entendimento que a negociação avançou, e que seria lamentável para a categoria sair da greve neste momento.

“O Orçamento do PAC anunciado pelo Governo não será para todas universidades, somente para aquelas que solicitarem e tiverem seus pedidos deferidos. O PAC é enganoso, feito para empreiteiras construírem prédios nas universidades, não para a gente comprar material e tudo o que a gente precisa para as aulas. Esse PAC vai promover o aumento das Parcerias Público-provadas e verba parlamentar dentro das instituições, e isso influenciará também na autonomia das pesquisas”, alertou a professora Vanessa Furtado.

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No ato, a categoria aprovou ainda que, se houver aprovação de saída da greve nacional, que seja condicionada à manutenção dos espaços de discussão relacionados à pauta, instalação de mesa permanente de negociação com o Governo e assinatura de termo de compromisso visando a discussão a partir da pauta original do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN). Também houve encaminhamento para cobrar do Governo a mudança da lei para que os aposentados recebam auxílio alimentação.

Em âmbito local, foram encaminhadas a realização de atos em outros espaços da universidade, como Reitoria, saguões e auditórios, além de aulas públicas nos campi do interior.

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