VIDA DE PROBLEMAS

“Loira da 12” dá calote em banco e juiz manda apreender caminhonete em MT

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                O juiz joão Zibordi Lara, da 2ª Vara da Comarca de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá) autorizou que a caminhonete Ranger de propriedade da pecuarista Inês Gemilaki, de 48 anos, seja alvo de busca e apreensão por falta de pagamento do financiamento do automóvel. Inês e o filho, Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, estão presos por duplo homicídio, desde 23 de abril, e a caminhonete em questão foi utilizada pelos dois após fuga do local do crime.

Mãe e filho invadiram a casa de Enerci Afonso Lavall, no dia 21 de abril, quando mataram os idosos Rui Luiz Bogo, de 81 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 69 anos. Câmeras de segurança da residência filmaram toda a ação criminosa, inclusive o momento em que a dupla fugiu após terem disparado contra as vítimas, com a caminhonete de cor branca.

A cooperativa Sicredi ajuizou uma ação contra Inês pedindo por busca e apreensão do veículo, uma caminhonete modelo 2020, de 150 cilindradas. O carro é avaliado em R$ 134.800, valor que teria sido parcelado em 8X, de R$ 22.681,70.

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A empresária teria parado de pagar o financiamento desde fevereiro deste ano. O Sicredi já havia a notificado de forma extrajudicial quanto ao débito, mas não obteve resposta.

Devido à falta de pagamento, a cooperativa ajuizou o pedido de busca e apreensão. Diante da situação, o magistrado deferiu o pedido, além de autorizar o uso de força policial e arrombamento, caso encontrem resistência para a recuperação do veículo.

“Assim, se a parte requerida negar ao oficial de justiça o ingresso em seu domicílio, fica desde já autorizado o arrombamento. Ressalto ainda que, em havendo necessidade, desde já autorizo o Senhor Oficial de Justiça a requisitar força policial, a fim de auxiliá-lo no cumprimento da presente liminar ora concedida e respectivo mandado”, diz trecho do texto.

Enerci Afonso Lavall, popular “Polaco Garimpeiro”, principal alvo de Inês, no dia 21 de abril, também acusou a pecuarista de dever quantia aproximada a R$ 60 mil. Ela teria alugado a casa de Polaco, palco do crime, e cometido avarias que renderam muitos prejuízos ao locatário.

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Lucas do Rio Verde

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