Amazonas – Uma onda de indignação e choque varreu as redes sociais durante esta semana com com a divulgação de vídeos chocantes que revelam a baixaria que ocorria nos bastidores do Instituto Pai Resgatando Vidas, fundando por Cid Marcos Bastos. As imagens mostram cenas perturbadoras de abusos e exploração, lançando luz sobre os obscuros acontecimentos que marcaram essa instituição.
No vídeo em questão, o investigado João Vale, conhecido como ‘Budeu’, é flagrado expondo uma jovem, menor de idade, nua na piscina, enquanto ele alicia suas partes íntimas, enquanto outra pessoa grava o deplorável ato. Essas imagens lançaram uma nova luz sobre as atividades ONG e levantaram sérias questões sobre as práticas dentro da organização. Veja vídeo:
Na época, uma mulher que estava morando no sítio do Pai Marcos tentou denunciar o abuso de pedofilia cometido por Budeu na piscina do local. Mas ele foi humilhada pelo próprio Cid Marcos Bastos. Veja vídeos:
A investigação revelou ainda mais detalhes alarmantes sobre o funcionamento interno do instituto. João Vale da Silva Neto, também conhecido como Budeu, foi identificado como uma figura central na Operação o “Pai tá OFF”, atuando como uma espécie de “capanga” de Cid Marcos Bastos, fundador da ONG. Relatos indicam que ele recebia compensações financeiras por suas ações, frequentemente violentas, em nome do projeto.
A Operação Pai tá OFF, conduzida pela 24ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), resultou na prisão não apenas de Marcos Bastos e seu filho, Wilson Garcia Bastos, mas também de outros envolvidos no esquema financeiro da ONG. A revelação desses abusos levou a uma indignação generalizada e levantou questões sobre o papel das instituições de caridade na sociedade.
Os relatos de maus-tratos, desvios de verbas e exploração sexual apresentados pelas vítimas são perturbadores e exigem uma resposta imediata das autoridades. A prisão de Marcos Bastos e seus associados é apenas o primeiro passo para garantir que a justiça seja feita e que as vítimas recebam o apoio e a proteção de que necessitam.
À medida que mais detalhes sobre esse escândalo emergem, é fundamental que a sociedade se una para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados e que medidas sejam implementadas para evitar que tais abusos ocorram novamente. O Pai Resgatando Vidas, que deveria ser um farol de esperança para os necessitados, se tornou palco de tragédia e exploração, um lembrete sombrio do poder corruptor da ganância e da impunidade.
Ostentação e luxo
Segundo as investigações, pelo menos R$ 8.422.581,86 foram desviados dos doadores, sendo que parte desse montante foi convertida em bens de luxo, como veículos no valor de R$ 2.977.478,00 e imóveis no valor de R$ 1.020.020,00. A movimentação financeira total da organização criminosa ultrapassou a marca dos R$ 21.000.000,00, evidenciando a dimensão do esquema de corrupção.
Os membros principais dessa organização não apenas desfrutavam de um alto padrão de vida, mas também faziam questão de ostentar sua riqueza de maneira extravagante, posando em fotos com dinheiro, carros e barcos luxuosos. Essa exibição de riqueza servia não apenas para satisfazer seus próprios desejos de status e poder, mas também como uma estratégia para atrair mais doações e manter o fluxo de recursos para seus esquemas ilícitos.