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ALIENAÇÃO

Mãe acusa esposa de vereador de espancar sua filha e exige punição em MT

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Uma mulher, mãe de uma adolescente de 15 anos, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar acusando a madrasta de espancar a garota. Segundo a denunciante, Maxilene Ferreira da Silva, as agressões ocorrem há 7 anos.  A madrasta, Dionila Kelle Nunes da Silva David, é casada com o vereador por Novo São Joaquim, Júlio Ribeiro Bispo (PSC) – pai da garota. Segundo a mãe da menina, o político presenciava a violência e nada fazia.

 

O caso já é de conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE), pois envolve também a briga pela guarda da menor, que entre idas e vindas, hoje está com a mãe biológica. Maxilene insistiu ao portal da cidade para divulgar o caso e autorizou a divulgação de seu nome, insistindo também para expor os nomes do vereador e da esposa dele, pois acredita que o ex-marido e a madrasta de sua filha não podem “sair impunes”.

 

Maxilene havia perdido a guarda da filha em 2015. Desde então visitava a filha uma vez por mês. No dia 25 de fevereiro deste ano, em um desses encontros, uma cunhada do vereador acompanhou o encontro. Contudo, em boletim de ocorrência, Maxilene relatou que a madrasta da menina ligou para o telefone da acompanhante, que tinha colocado a ligação no viva voz e ouviu a madrasta pedindo para que a menor voltasse para casa, “senão ela iria se arrepender e quebrar a cara da menina” – o que para mulher foi a gota d’água.

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“Foram muitos anos de agressão contra minha filha. Maus-tratos, alienação grave que eles faziam contra mim. Passei anos sem ver minha filha.  Ele e a madrasta sempre me detonaram para minha filha com mentiras, armações e eu sempre pagava a pensão e mesmo assim tentaram inventar 3 vezes de mentir que eu não pagava pensão”, contou a mulher ao portal

 

“Tentaram me prender 3 vezes com essas mentiras e nunca conseguiram. Tudo pra me detonar pra Justiça, pra eu ficar como uma bandida na Justiça. Ainda bem que eu sempre  guardava os comprovantes da pensão e eles tentaram me enterrar viva esses anos todos fazendo tudo que você possa imaginar pra me prejudicar”, relatou Maxilene Ferreira.

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Em interrogatório na Polícia Civil, a madrasta e a cunhada negaram as agressões. A menor, contudo, confirmou a violência, afirma Maxilene. “Ela agora está em segurança, protegida. Está comigo desde 2 de março. Tentaram fazer de tudo para minha filha não contar a verdade e fizeram de tudo para ela não vir morar comigo. Mas a verdade e o amor venceram.  Ela contou a verdade na polícia”, destacou.

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A mãe da menor levou o caso ao Poder Judiciário invocando o artigo 147 do Código penal que dispõe “sobre ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”. 

 

Porém, segundo ela, Ministério Publico acabou oferecendo acordo de transação penal para a madrasta, no qual foi fixada uma multa de R$ 1 mil a ser dividido em 4 parcelas de R$ 250. A mãe, contudo, teme que o caso fique “esquecido” no Poder Judiciário e a madrasta acabe impune. Por esse motivo ela insistiu para expor o caso publicamente e “exige” sanções mais severas contra Dionila Kelle Nunes da Silva David. 

 

“O promotor colocou minha filha de culpada. Olha que absurdo. De vítima a culpada. E o pai mentiu que minha filha agrediu. Minha filha sofre agressões da madrasta e alienação há anos. Tapas, bofetões. Violência psicológica, ameaças E o pai ficou sempre inerte?”, finalizou. 

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