CIDADES

Mato Grosso tem 58 favelas e 81.895 pessoas vivendo em condições precárias, aponta IBGE

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Mato Grosso registra um total de 58 favelas ou comunidades urbanas, com uma população de 81.895 pessoas (aproximadamente 2,24% da população estadual), de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (8).

A Capital do Estado, Cuiabá, concentra a maior parte dessas comunidades, com 47 favelas. Em termos de área, as favelas em Mato Grosso ocupam 19,95 km² do território estadual. Após Cuiabá, as cidades de Várzea Grande, com seis favelas, e Rondonópolis (212 km de Cuiabá), com três, completam as cidades com maior número de comunidades urbanas no estado. As cidades de Sinop e Cáceres possuem uma favela cada.

No total, são 31.763 domicílios nas favelas e comunidades urbanas de Mato Grosso. A pesquisa também revelou dados sobre a composição racial da população nessas áreas: a maioria é parda, com 64,35 mil pessoas, seguida pela população branca (18,24 mil) e preta (17,07 mil).

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Com relação à infraestrutura, o Censo aponta que a maioria das casas nas favelas em Mato Grosso possui banheiro de uso exclusivo (99%) e coleta de lixo (95%). No entanto, apenas 37% dos domicílios estão conectados à rede de esgoto.

NO BRASIL

Em nível nacional, o Censo Demográfico 2022 identificou 12.348 favelas e comunidades urbanas, com uma população total de 16.390.815 pessoas, representando 8,1% da população brasileira. A Rocinha, no Rio de Janeiro, segue como a favela mais populosa do país, com 72.021 moradores.

Esses dados destacam a importância da discussão sobre as condições de moradia e infraestrutura nas favelas, além da necessidade de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades urbanas.

Com informações do IBGE.

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