Polícia

 ‘Muita maldade’, diz mãe de jovem morto com 9 tiros na cabeça

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“É muita maldade. Pessoa devia estar com muita raiva dele”, afirma mãe de João Vitor, Jaqueline Mamore. Jovem foi morto em 2019, no início da noite, com 9 tiros na cabeça. Crime ocorreu em Acorizal e 3 acusados foram presos na época, mas soltos 2 meses depois.

Em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, a mãe destaca que nunca soube de atividade ilícita do filho, morto por distribuir notas falsas na cidade. Segundo ela, se fosse dívida a motivação, ela e o marido teriam buscados maneiras de quitar, mas só soube do delito após a morte do menor.

“Ninguém veio falar comigo, não deram a chance de ele mudar, de nada”, pontua.

São acusados pelo crime Claudiomar Martins de Figueiredo, apontado como o autor dos disparos, Reginaldo Rosa, o mandante do crime, e Moacir Galdino da Trindade, coautor. Eles ficaram detidos por 60 dias, apesar de fortes indícios que os incriminam.

“O que a família queria é que eles continuassem esperando o julgamento preso”, diz a mãe emocionada.

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Abalado, o padrasto do menor, Ronny Mamore, relata minutos antes do crime. Ele lembra que chagava à escola onde trabalhava e havia encontrado o enteado na praça. Ainda mandou que ele fosse para casa, pois a mãe fritava peixe para o jantar. Adolescente disse que “já iria”, e foram essas as últimas palavras trocadas.

“Logo eu entrei e ouvi vários estalos. Achei que fossem fogos, mas foram muito seguidos. Olhei pelo muro e vi ele baleado e os suspeitos fugindo”, disse.

Em pratos, Ronny diz que o garoto era seu único filho e tudo o abala muito até hoje, 4 anos após o crime.

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“Não gosto de rever esse assunto”, diz entre lágrimas.

Após o homicídio, foi a mãe que foi até o Instituto Médico Legal (IML) e cuidou dos trâmites necessários para velório e enterro.

 

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