A Polícia Civil em Tangará da Serra (244 km de Cuiabá) pediu a prisão preventiva do idoso C.R.D.S, de 61 anos, suspeito de estuprar uma menina de 11 anos, dentro da residência da vítima, no município. Ele é membro de uma igreja evangélica na cidade e teria praticado o crime durante a realização de um “estudo bíblico”. O caso foi registrado nesta quarta-feira (5), às 17h53. O suspeito passará por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira (6), na qual será analisado um pedido de prisão preventiva formulado pelo delegado responsável pelo caso.
Segundo o registro policial, a menina informou em depoimento que o suspeito do crime esteve em sua casa no dia anterior acompanhado de outros membros da igreja. No local, estava sendo realizada uma reunião. Neste contexto, a menor ela relata que o suspeito perguntou se ela estaria em casa no dia seguinte para fazer um estudo bíblico.
Ainda de acordo com o boletim, o homem foi até a sua casa para fazer uma oração e em determinado momento abraçou a vítima e tocou em suas partes íntimas. Assustada, a menina tenta se desvencilhar. O suspeito fugiu do local na sequência.
A garota disse que depois disso ligou para a mãe e contou sobre o crime. Conforme o boletim, uma guarnição se deslocou até a residência do suspeito e o questionou acerca do ocorrido. Ele, contudo, informou que passou em frente à casa da vítima, mas porque era trajeto do posto de saúde, mas afirma que não entrou na residência.
Mesmo negando o crime, o idoso foi encaminhado à delegacia onde prestou esclarecimentos. O suspeito permaneceu em silêncio e não respondeu aos questionamentos durante o interrogatório. No pedido de prisão preventiva, o delegado Gustavo Espindula de Sousa, destaca que se o suspeito não for preso, ele poderá cometer novamente o crime.
“Não se deve descurar que o suspeito, solto, possa vir a continuar delinquindo, inclusive tentando praticar novos corriqueiros abusos sexuais contra outras vítimas vulneráveis. Neste sentir, teme-se que a ordem pública esteja ameaçada e, não obstante, mereça que seja resguardada pelo estandarte da mais hialina justiça. Circunstância outra, não se deve fechar os olhos para o fato de que solto o investigado possa influenciar no resultado das investigações, ameaçando as vítimas, seus familiares e/ou coagindo eventuais testemunhas. Neste diapasão, merece destaque a informação que o suspeito congrega na mesma igreja da vítima e seus familiares”, traz trecho.